André Jolles
André Jolles | |
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Nascimento | 7 de agosto de 1874 Den Helder, Holanda do Norte, Países Baixos |
Morte | 22 de fevereiro de 1946 (71 anos) Nápoles, Itália |
Nacionalidade | neerlandês |
Ocupação | |
Principais trabalhos | Formas simples (1930) |
Principais interesses | |
Instituições |
Johannes Andreas Jolles (Den Helder, 7 de agosto de 1874 - Nápoles, 22 de fevereiro de 1946), ou simplesmente André Jolles, foi um linguista e historiador da arte neerlandês.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Jolles foi um grande amigo do historiador holandês Johan Huizinga, tendo iniciado essa amizade em 1896, interrompendo-a bruscamente em 1933, quando Jolles aderiu ao Partido Nazista na Alemanha.[1] Em 1925, Jolles trocou uma série de correspondências abertas com Huizinga sobre os limites e aproximações entre a história e a literatura, publicadas na revista De Gids sob o título Clio e Melpomene.[2] Na área da linguística, Jolles é considerado um dos representantes mais importantes da morfologia no início do século XX, tendo não só Huizinga como seu interlocutor neste assunto, mas também Aby Warburg.[3] Seu mais conhecido livro, Formas simples, pertence a área da teoria dos gêneros literários, abordando as intenções pré-literárias que moldam a própria literatura.[4]
Obra
[editar | editar código-fonte]- 1906 - Estética Vitrúvio (Vitruvs Aesthetik)
- 1908 - A pompa egípcio-micênica (Die ägyptisch-mykenischen Prunkgefässe)
- 1919 - De Schiller ao estágio Comunidade (Von Schiller zur Gemeinschaftsbühne)
- 1922 - A Maçonaria. Essência e Costumes. Primeiro livro: O Surgimento da Maçonaria (Die Freimaurerei. Wesen und Brauchtum. Erstes Buch: Die Entstehung der Freimaurerei)
- 1923 - Inspiração e Forma. Ensaios sobre literatura (Bezieling en Vorm. Essays over letterkunde)
- 1930 - Formas simples: legenda, saga, mito, adivinha, ditado, caso, memorável, conto, chiste (Einfache Formen. Legende, Sage, Mythe, Rätsel, Spruch, Kasus, Memorabile, Märchen, Witz)
Referências
- ↑ Cahiers d'études italiennes 2016.
- ↑ Damas 2017, p. 626.
- ↑ Romanistik.de 2015.
- ↑ Langbehn 2002, p. 243.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Cahiers d'études italiennes (2016). «Jolles e il suo tempo»
- Damas, Naiara (2016). «Clio e Melpomene: a correspondência entre Johan Huizinga e André Jolles sobre a escrita da História» (PDF). Rio de Janeiro. Topoi (Rio J.). 17 (33): 626-647.
- Langbehn, Regula (2002). «La teoría de las 'formas simples' de André Jolles (1874-1946): una reconsideración». Hispanic Research Journal. 3 (3): 243-260. ISSN 1468-2737.
- Romanistik.de (2015). «Intuition and form: André Jolles (1874-1946), life, works, posterity»