Angelo Russo Reale

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Angelo Russo Reale (São Pedro, 24 de fevereiro de 1903 – São Paulo, 8 de janeiro de 1994), foi um compositor e acordeonista brasileiro[1].

Acordeonista bastante conceituado, tendo acompanhado diversos artistas. Gravou aproximadamente 300 composições, de diversos gêneros, como valsa, maxixe, polca, tango, baião e toada.

Mário Zan, Caçulinha, Mário Gennari Filho e Clóvis Pontes foram alguns de seus seguidores. Em 1938, gravou "Marcha dos ferroviários", seu primeiro disco como solista pela Columbia Records. Em 1940 gravou "Bicho-carpinteiro", maxixe de sua autoria. Em 1943, foi um dos sócios fundadores da União Brasileira dos Compositores (UBC)[2].

Em 1945, gravou no acordeão pela RCA Victor a valsa "Caboclinha" e a polca "Caipirinha ladina", ambas de sua autoria. Ainda em 1945, gravou "Normalista" e "Toque se quiser", de sua autoria. Em 1952 registrou em disco "El chacoleiro", "Arrogante" e outras. No ano seguinte, gravou "Nasceu hoje", "Dobrando notas" e "Coração que sangra". Em 1954 gravou o sucesso "Sanfonas e sanfoneiros". Em 1958, fez sucesso com "Mazurca de oito baixos". Em 1960, começou a dar aulas de acordeão em São Paulo.

Em 1962, Jamelão gravou "Vida de circo", dobrado de autoria de Reale, acompanhado da Orquestra de Severino Araújo. No mesmo ano, lançou "Pipoqueira" e "Assanhadinha". Em 1980, Ângelo Reale gravou seu último disco, com destaque para "Tira dama", "Briga na tuia" e "Miracatu".

Referências

  1. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Angelo Russo Reale». Consultado em 16 de outubro de 2023 
  2. FUNARTE. «Partituras Brasileiras Online - Volume 8» (PDF). Consultado em 16 de outubro de 2023 
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