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Arbovirose: diferenças entre revisões

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*{{Referência a artigo | autor = Sonia Marta dos Anjos Alves Borges | título = [[:Image:Martadosanjos2.pdf|Importância epidemiológica do Aedes Albopictus nas Américas]]
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Revisão das 21h02min de 28 de fevereiro de 2011

O termo arbovirose deriva da expressão inglesa ARthropod BOrne VIRUSES, adotada em 1942, para designar grupo de infecções virais, cujos agentes foram isolados de animais que tinham participação na etiologia das encefalites.

Os arbovírus multiplicam-se nos tecidos dos organismos dos artrópodes, que se infectam, tornando-se vetores depois de sugarem sangue de hospedeiros, em período de viremia.

O período de desenvolvimento do arbovírus, que ocorre dentro do organismo do artrópode, é denominado "período de incubação extrínseco", após o qual o vírus poderá ser transmitido a novos hospedeiros suscetíveis, através da picada daqueles animais.

No organismo do hospedeiro vertebrado, esse é denominado "período de incubação intrínseco".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) ampliou a definição de arbovírus, assinalando a importância da transmissão transovariana e venérea desses agentes.

Os arbovírus são encontrados em todo o mundo. Atualmente, são conhecidos ao redor de quinhentos, entre os quais, mais de duzentos são veiculados por mosquitos. Entre os mais importantes para a saúde pública, podem-se citar o vírus da febre amarela, os da dengue (tipos 1 a 4), das encefalites japonesa, St. Louis, eqüina venezuelana, eqüina do leste, eqüina do oeste, entre outros.

Os arbovírus são causadores de infecções clínicas e subclínicas, que se manifestam sob a forma de quatro síndromes: encefalites, febres benignas de curta duração, febres hemorrágicas e poliartrite acompanhada de erupção cutânea. Os quadros são de gravidade variada e podem apresentar sintomas intermediários a dois extremos clínicos.

Os arbovírus são isolados e identificados por meio de provas de inibição de hemaglutinação (IH), fixação de complemento (FC) e neutralização em culturas de tecidos de camundongos recém-nascidos (N). Dessa maneira, foram agrupados em famílias, sendo as principais a família Togaviridae (Alfavírus), grupo A; Flaviviridae Flavivírus), grupo B; Bunyaviridae (Bunyavírus), grupo C e as famílias Reoviridae, Rhabdoviridae e Iridoviridae. Estas duas últimas causam infecção somente em animais[1][2].

Referência bibliográfica

Referências

  1. Mucha-Macias J. Arbovírus In Veronesi R. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 5ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1972, Cap. 2; p. 210-6.
  2. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Departamento de Operações. Coordenação de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores. Manual de dengue: Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Doente, 2ª edição, Brasília (DF); 1996.