Arlindo Pasqualini

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arlindo Pasqualini
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação jornalista, escritor

Arlindo Pasqualini (Cachoeira do Sul[nota 1], 20 de abril de 1911Porto Alegre, 9 de setembro de 1964) foi um escritor e jornalista brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Alexandre e Paulina Pasqualini, era irmão de Alberto Pasqualini. Também eram seus irmãos Abílio Pasqualini, Artur Pasqualini e havia ainda uma irmã. Arlindo casou-se com Jurema Campos, com quem teve dois filhos:[1] Paulo Alberto Pasqualini, bacharel em Direito, e Carlos Eduardo Pasqualini, jornalista.[2]

Participou da Revolução de 1930, como major da Guarda Nacional.[1] Arlindo Pasqualini iniciou sua carreira jornalística como repórter no Correio do Povo, onde foi também redator e secretário da redação.[2] Além disso, foi diretor da Folha da Tarde, quando Viana Moog mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1946.[1] Produziu uma série de crônicas no Correio do Povo, sob o pseudônimo de Mordax.[1] Durante a Segunda Guerra Mundial, cobriu a Batalha do Rio da Prata, na qual a marinha britânica afundou o cruzador pesado alemão Admiral Graf Spee. Logo a seguir viajou aos Estados Unidos, a convite do governo norte-americano, para observar o processo de mobilização da população em defesa da democracia.[1] Como resultado desta viagem publicou Os sobrinhos do tio Sam, pela Editora Globo, em 1942.[1] Após a Guerra, a convite do chanceler do Brasil, João Neves da Fontoura, esteve presente na instalação dos trabalhos da Organização das Nações Unidos, produzindo crônicas e artigos jornalísticos sobre o fato.[2]

Presidiu a Associação Riograndense de Imprensa e dos sindicato dos jornalistas profissionais de Porto Alegre.[1] Entusiasmado pelo jornalismo, inscreveu-se no primeiro curso oficial de jornalismo na PUCRS, graduando-se em 1953.[1]

Notas e referências

Notas

  1. A localidade de Restinga Sêca, onde algumas fontes afirmam ter nascido o biografado, era na época subordinada ao município de Cachoeira do Sul, na condição de distrito, e só se emanciparia quase meio século depois.

Referências

  1. a b c d e f g h SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.
  2. a b c BORGES, Sebastião H. (30 de setembro de 1964). «Restinguense ilustre». O Mirim Quinzenário fundado em 31 de outubro de 1960. O Mirim: 17 
Ícone de esboço Este artigo sobre um escritor do Brasil é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.