Ataques contra homossexuais em São Paulo em 2010

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ataques contra homossexuais em São Paulo em 2010
Ataques contra homossexuais em São Paulo em 2010
Avenida Paulista, em São Paulo, o local das agressões.
Local Avenida Paulista, São Paulo, Brasil[1]
Data 14 de novembro de 2010[1]
6h30min (aproximado)[1]
Tipo de ataque Ataque homofóbico[1]
Arma(s) 2 lâmpadas fluorescentes[1]
Feridos 2[1]
Suspeito(s) Jonathan Lauton Domingues e outros quatro adolescentes[2]

Os ataques contra homossexuais em São Paulo em 2010 ocorreram no dia 14 de novembro na Avenida Paulista, em São Paulo, quando cinco rapazes, entre eles quatro adolescentes entre 16 e 17 anos de idade, atacaram três jovens homossexuais com lâmpadas fluorescentes.[1]

Agressão[editar | editar código-fonte]

No dia 14 de novembro de 2010 em São Paulo, por volta das 6 horas e 30 minutos da manhã, Jonathan Lauton Domingues, de 19 anos, e quatro outros adolescentes, entre 16 e 17 anos de idade, atacaram, com duas lâmpadas fluorescentes, três jovens homossexuais na Avenida Paulista. De acordo com testemunhas, os agressores teriam dito às vítimas, durante os ataques, "suas bichas" e "vocês são namorados", o que revelou que os ataques podem ter tido cunho homofóbico.[1]

Repercussão e punição[editar | editar código-fonte]

Após a grande repercussão nacional que o caso ganhou, principalmente após a divulgação de um vídeo onde, sem qualquer motivo aparente, um dos jovens agressores é visto estourando um bastão de lâmpada fluorescente na cabeça de uma das vítimas,[3] os quatro menores foram internados na Fundação Casa (antiga Febem), onde estão desde o dia 23 de novembro. Os garotos poderão ser sentenciados a até 3 anos de internação na Fundação.[2]

Jonathan Lauton Domingues, o único maior de idade do grupo, foi indiciado por tentativa de homicídio, lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha, mas continua em liberdade.[3] De acordo com uma decisão judicial, Jonathan poderá ir a júri popular.[4]

Os ataques causaram protestos de diversas entidades sociais e LGBT contra os acusados e a homofobia.[5] Nos últimos meses, ao menos seis ataques na região da Avenida Paulista foram relatados, totalizando 8 vítimas.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências