Augustin Barruel

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Augustin Barruel
Augustin Barruel
Augustin Barruel by Auguste Pidoux
Nascimento 2 de outubro de 1741
Villeneuve-de-Berg
Morte 5 de outubro de 1820 (79 anos)
Paris
Cidadania França
Alma mater
Ocupação ensaísta, escritor, jornalista, tradutor, sacerdote
Empregador(a) Academia Militar Theresiana
Obras destacadas Memoirs Illustrating the History of Jacobinism
Religião Igreja Católica

Abade Augustin Barruel, pelo seu nome de nascimento Augustin de Barruel, (nascido em Villeneuve-de-Berg, Ardèche, em 2 de outubro de 1741 - falecido em Paris em 5 de outubro de 1820) foi um padre jesuíta, jornalista e polemista católico conservador francês, considerado o pai da Antimaçonaria. Ele afirmou que a mão da Maçonaria esteve na origem da Revolução Francesa, em seu livro Mémoires pour servir à l'histoire du Jacobinisme, que apareceu em quatro volumes entre 1797 e 1799. O trabalho foi um grande sucesso e foi traduzido para muitas línguas e reproduzidos várias vezes. Barruel alega que os Illuminati da Baviera, fundado primeiramente em maio de 1776 por Adam Weishaupt teria se infiltrado na Maçonaria para levar a cabo um plano secreto para subverter as monarquias da Europa e a religião cristã (especialmente a Igreja Católica). Em suma, Barruel escreveu que a Revolução Francesa foi planejada e executada pelas sociedades secretas.

Barruel foi um implacável inimigo da Maçonaria. Ele era um escritor prolífico, mas sua reputação se deve, principalmente, ao trabalho denominado "Memórias para servir à História do Jacobinismo: provas de uma conspiração contra todas as religiões e todos os governos da Europa, que existe nas reuniões dos Maçons, Iluminados e de outras Sociedades Secretas", em quatro volumes, publicado na Inglaterra em 1797. Nesse trabalho ele acusa os Maçons de possuírem princípios políticos revolucionários e serem infiéis à religião. Ele procura achar a origem da Instituição Maçonaria, primeiro com os antigos hereges maniqueístas até alcançar as hordas dos templários.

Alec Mellor, escritor maçom, francês, afirma que: "Barruel pode ser considerado como o pai da Antimaçonaria moderna. Aquela que existia antes dele não teve futuro. A sua, ao contrário, foi uma duradora semente de 'ódio', sendo de todos aqueles que escreveram contra a Maçonaria quem mais a prejudicou" [1].

Ele inspirou John Robison, que vinha trabalhando de forma independente em sua própria tese, a ampliar seu livro de 1797 Proofs of a Conspiracy Against all the Religions and Governments of Europe e incluiu algumas citações de Barruel. [2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Pílula Macônica Nº21» (PDF). http://solepro.com.br/Geral/home.htm , acesso em 28 de novembro de 2016.
  2. Firminger, W. K. “The Romances of Robison and Barruel,” Ars Quatuor Coronatorum, Vol. I. W. J. Parrett, Ltd. Margate, 1940.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Carrino, Agostino. La Rivoluzione Francese Secondo Barruel, Edizioni Scientifiche Italiane, 1989.
  • Riquet, Michel. Augustin de Barruel: un Jésuite Face aux Jacobins Francs-Maçons (1741-1820), Beauchesne, 1989.
  • Schaeper-Wimmer, Sylva. Augustin Barruel, S.J. (1741-1820): Studien zu Biographie und Werk, Peter Lang, 1885.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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