Bandeira da Tunísia

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Bandeira da Tunísia
Bandeira da Tunísia
Aplicação
Proporção 2:3
Adoção 1831
Criador Al-Husayn II ibn Mahmud
Descrição Um campo vermelho com um disco solar branco centrado contendo uma estrela vermelha de cinco pontas rodeada por um crescente vermelho

A bandeira da Tunísia, vermelha e branca, foi adotada como bandeira nacional em 1959, tendo suas origens no estandarte naval do Reino de Túnis adotado em 1831 por Al-Husayn II ibn Mahmud. A estrela e o crescente lembram a bandeira otomana e são, portanto, uma indicação da história da Tunísia como parte do Império Otomano. O atual desenho oficial data de 1999.

Características[editar | editar código-fonte]

A bandeira da Tunísia é definida no artigo 4 da Constituição de 1 de Junho de 1959 sob estes termos: "A bandeira da República da Tunísia é vermelha, tendo, nas condições definidas por lei, no meio, um disco branco contendo um estrela de 5 pontas cercada por um crescente vermelho".[1]

O texto é ligeiramente retrabalhado no artigo 4 da Constituição de 10 de fevereiro de 2014 nos seguintes termos:

"A bandeira da República da Tunísia é vermelha, no meio há um disco branco mostrando uma estrela vermelha de cinco pontas cercada por um crescente vermelho como previsto por lei".[2]

Proporção[editar | editar código-fonte]

A proporção da bandeira tunisiana é de 2:3. Por exemplo, se ela tiver 2 metros de largura, deverá ter 3 metros de comprimento.

Data de adoção[editar | editar código-fonte]

A atual bandeira da Tunísia foi adotada em 3 de julho de 1999.

História[editar | editar código-fonte]

Bandeiras históricas[editar | editar código-fonte]

Até meados do século XVIII, as bandeiras hasteadas em Tunes ou em nos navios da cidade não são claras. No entanto, é possível distinguir certas constantes como a presença de um crescente com orientação variável e a presença de cores vermelho, branco, azul e verde. Posteriormente, e até o início do século XIX, um padrão consistindo de faixas horizontais azuis, vermelhas e verdes identifica mais firmemente a dominação otomana de Tunes.[3] Este tipo de estandarte de bordas irregulares e com várias faixas flutuando no mastro dos navios norte-africanos é, no entanto, comum e aparentemente bandeiras semelhantes foram usadas no continente, mas com cores e arranjos diferentes.[3]

Além disso, de acordo com Ottfried Neubecker, o Bei de Tunes também tinha sua própria bandeira.[4] Esta parece ter sido mais do que uma simples bandeira pessoal,[5] uma vez que era hasteada no Palácio de Bardo, na casbá de Túnis e nos navios da marinha tunisiana, e também aparecia no centro do brasão de armas e que foi usado em várias ocasiões - incluindo a proclamação da Constituição otomana em 21 de março de 1840[6] - até a abolição da Monarquia dos Bei em 25 de julho de 1957.[4][7]

Bandeira do Bei de Tunes em uso no século XIX.[8]

Acredita-se que foi introduzida por Al-Husayn II ibn Mahmud, embora algumas fontes, como Abdel-Wahab, afirmam que a bandeira já estava em uso três séculos antes,[5] a bandeira era retangular e dividida em nove listras, a do meio verde e com o dobro do tamanho das outras faixas, que alternavam entre amarelo e vermelho.[4] Em destaque no centro da faixa verde estava o Zulfiqar, a lendária espada islâmica de Ali, com a lâmina em branco e o punho multicolorido. Cada uma das listras vermelhas e amarelas continha cinco símbolos equidistantes, cuja ordem era alternada entre cada faixa. Esses símbolos eram divididos em duas categorias: uma estrela vermelha de seis lados envolta com um disco de uma cor diferente no centro - uma estrela vermelha e um disco verde ou uma estrela branca e um disco azul - e um disco grande esvaziado em sua parte inferior direita por um pequeno disco de cor diferente, com a combinação sendo um pequeno disco vermelho dentro de um disco azul maior ou um pequeno disco amarelo dentro de um disco vermelho maior.[4] A primeira faixa amarela contém três estrelas vermelhas e dois discos azuis. A segunda faixa, de cor vermelha, contém três discos verdes e duas estrelas brancas. A terceira faixa (segunda amarela) é idêntica à primeira, com a exceção de que a estrela em seu centro é branca, enquanto a quarta faixa (segunda faixa vermelha) é idêntica à segunda faixa.[4]

O estandarte naval da marinha tunisiana da década de 1830 serviu de bandeira nacional da Tunísia de 1959 a 1999, com um crescente ligeiramente mais fino do que no desenho atual.

Origem da bandeira atual[editar | editar código-fonte]

Vários países muçulmanos na costa sul do Mar Mediterrâneo adotaram uma bandeira predominantemente vermelha, inspirada na bandeira do Império Otomano.[9][10] No caso da Tunísia, a adoção da bandeira atual foi resultado da destruição da divisão naval do país durante a Batalha de Navarino,[11] em 20 de outubro de 1827, quando o soberano hussenita Hussein II Bey decide a criação de uma bandeira para ser usada por a frota tunisiana, para distingui-la de outras frotas, e acrescenta um disco branco, além do crescente e da estrela, símbolos já presentes na joalheria, na arte e na arquitetura tunisianas.[5] Existem algumas discrepâncias sobre a data de adoção da bandeira, já que o governo afirma que foi adotada em 1831,[12] enquanto outras fontes como o Ultimate Pocket Flags of the World de Siobhan Ryan afirmam que ela foi adotada em 1835.[13][14]

Desde então, a Tunísia tem uma bandeira que se assemelha à bandeira turca, por sua vez inspirada na do Império Otomano. No entanto, destaca-se pela inversão das cores do crescente e da estrela em um disco branco e o posicionamento destes dois emblemas: na bandeira da Turquia, eles são afixados lado a lado, à esquerda, enquanto na bandeira da Tunísia, a estrela é cercada pelo crescente em um disco localizado no centro da bandeira.

Protetorado francês[editar | editar código-fonte]

Bandeira às vezes usada durante o protetorado francês

Durante a era do protetorado francês na Tunísia, as autoridades coloniais não mudaram a bandeira da Tunísia.[15] No entanto, de acordo com um artigo publicado no Boletim da Bandeira no outono de 2000, por um curto período de tempo durante a Protetorado francês, a bandeira da França foi colocada no cantão (superior esquerdo) da bandeira da Tunísia.[16] No entanto, teria sido algo "não oficial" e usado por um curto período de tempo. Na mesma linha, o vexolologista Whitney Smith indica que uma "modificação não oficial da bandeira nacional da Tunísia, usada por alguns anos, acrescentou o tricolor francês em sua bandeira como um cantão".[8][6] Ele conclui:

A Tunísia, um protetorado francês, manteve sua bandeira nacional em terra e no mar. No entanto, no final do século XIX ou início do século XX uma versão não oficial da bandeira foi usada com o cantão tricolor. Em 1925, uma proposta formal foi feita para adotar essa bandeira como oficial, mas nenhuma ação foi tomada. Essa bandeira, apresentada na capa desta edição [do Boletim da Bandeira], não parece ter sido ilustrada em nenhuma fonte vexilológica.[8]

A confusão surgiu quando uma edição do jornal francês Le Petit Journal, publicada em 24 de julho de 1904, por ocasião da visita do bei de Tunes à França, reproduziu uma ilustração mostrando a bandeira usada durante a visita ao Hôtel de Ville, em Paris.[17] Ivan Sache, do Flags of the World, afirmou que o projeto da bandeira, que não havia sido visto antes, pode ter sido impreciso, sugerindo que o jornalista pode não ter participado do caso ou ter reproduzido um desenho da bandeira errada.[18]

Bandeira para a "República Árabe Islâmica" como descrito em um livro por Tahar Belkhodja.

União com a Líbia[editar | editar código-fonte]

O projeto de união entre a Tunísia e a Líbia em 1973-1974 quase levou à unificação dos dois países. Após uma conversa entre Habib Bourguiba e Muammar Gaddafi, o ministro das Relações Exteriores da Tunísia, Mohamed Masmoudi, lê a seguinte declaração conjunta:

Os dois países formarão uma república única, a República Árabe Islâmica, com uma única Constituição, uma única bandeira, um único presidente, um único exército e os mesmos órgãos executivos, legislativos e judiciais. Um referendo será realizado em 18 de janeiro de 1974.[19]

Mas, diante de oposições que surgiram tanto dentro do regime tunisiano quanto no exterior, Bourguiba é forçado a recuar e abandonar o projeto, alegando que o referendo era inconstitucional.[20] A bandeira em si teria as cores da bandeira da Líbia entre 1972 e 1977,[21] mas o falcão presente no centro dessa mesma bandeira teria sido substituído pela estrela e pelo crescente vermelho da Tunísia, como descreve o tratado de união:

Bandeira: Estrela e crescente da Tunísia no meio do branco, entre vermelho e preto.[19]

Simbolismo[editar | editar código-fonte]

Edifícios governamentais em Tunes

Para a embaixada da Tunísia na França, a cor vermelha representa o sangue dos mártires mortos durante a conquista francesa da Tunísia em 1881.[15][22] No entanto, outros dizem que representa o sangue dos mártires durante a invasão turca de 1574 para libertar a Tunísia dos invasores espanhóis e do que sobrou da dinastia Haféssida.[23] Outra interpretação é que "o vermelho da bandeira dos bei espalha luz por todo o mundo muçulmano".[24] O branco simboliza a paz, o disco simboliza o brilho da nação como o sol, enquanto o crescente e a estrela de cinco pontas representam a unidade de todos os muçulmanos e os Cinco Pilares do Islã, respectivamente.[22]

De acordo com Ludvík Mucha, autor da Enciclopédia Concisa de Bandeiras e Brasões de Armas de Webster, o disco branco localizado no centro da bandeira representa o sol. O crescente vermelho e a estrela de cinco pontas, dois símbolos antigos do Islã, foram usados na bandeira otomana e, desde então, apareceram em muitas bandeiras de países islâmicos. O crescente, do ponto de vista de um observador árabe, deveria trazer boa sorte. A cor vermelha é um símbolo de resistência contra a supremacia turca.[25]

Whitney Smith afirma que o crescente foi primeiro brasonado em padrões e edifícios no estado púnico de Cartago, localizado na atual Tunísia. Desde que apareceram na bandeira otomana, eles foram amplamente adotados pelos países muçulmanos e tornaram-se conhecidos como símbolos do Islã, quando na verdade, podem ser símbolos culturais.[26] Da mesma forma, o sol é frequentemente representado com o crescente em antigos artefatos púnicos e é associado com a antiga religião púnica, especialmente com o Sinal de Tanit.[27]

Procolo[editar | editar código-fonte]

A bandeira da Tunísia é visível em todos os edifícios públicos e militares. A bandeira também é içada sobre os assentos de embaixadores da Tunísia em reuniões regionais e internacionais, bem como em edifícios que abrigam representantes tunisianos em todo o mundo.[22] É hasteada durante comemorações e homenagens nacionais de maneira estritamente cerimonial.[22] Nos dias listados abaixo, a bandeira da Tunísia é hasteada em edifícios públicos, algo obrigatório por lei:

Data Nome Nota
18 de janeiro Dia da Revolução[28] Início das tensões entre as autoridades francesas e os nacionalistas liderados por Bourguiba (1952)[29]
20 de março Dia da Independência[19] Declaração de Independência (1956); também conhecido como Dia da Memória
21 de março Dia da Juventude[19]
09 de abril Dia do Mártir[30] Supressão de manifestações nacionalistas pelas tropas francesas (1938)
01 de junho Dia da Vitória[31] Adoção da Constituição da Tunísia (1959)
25 de julho Dia da República[32] Proclamação da república (1957)
15 de outubro Dia da Evacuação[33] Evacuação da última base militar francesa na Tunísia (1963)

O artigo 129 do Código Penal da Tunísia pune o insulto "publicamente, por palavras, escritos, gestos ou qualquer outra forma" da bandeira da Tunísia e também bandeiras estrangeiras com um ano de prisão.[34]

Outros usos[editar | editar código-fonte]

Cocarda no equipamento militar da Tunísia.

As cores da bandeira estão incluídas em outros símbolos da Tunísia como o brasão de armas que, no seu cume, inclui um disco de borda vermelha no qual é inserido o crescente e a estrela da bandeira. Além disso, o equipamento do exército tunisiano pode ser reconhecido pela presença da cocarda no seu lado.

Alguns partidos políticos utilizam as cores da bandeira ou da própria bandeira, incluindo o Reagrupamento Constitucional Democrático (RCD), o partido no poder sob o presidente Zine el-Abidine Ben Ali e dissolvido após a Revolução de Jasmim, dentro da Primavera Árabe, cujo logotipo mostrava pessoas hasteando a bandeira.[32]

Além disso, muitos selos postais da Tunísia levam os motivos da bandeira,[35] que irradiam "com o brilho" deles.[36]

Referências

  1. «Constitution de la République Tunisienne» (em francês). Governo da Tunísia 
  2. «Premier chapitre de la Constitution tunisienne de 2014» 
  3. a b Fabretto, Mario; Morley, Vincent (2007-12-29). "Common historical flag of Tunis". Flags of the World. Arquivado do original em 18/06/2008.
  4. a b c d e Dotor, Santiago (2007-12-29). "Bey of Tunis". Flags of the World. Arquivado do original em 18/06/2008.
  5. a b c Si Hasen Hosni Abdel-Wahab (1957). Note on the History of the Tunisian Flag. Tunis. p. 3.
  6. a b Hugon, Henri (1913). Les emblèmes des beys de Tunis étude sur les signes de l'autonomie husseinite. (em francês). Paris: E. Leroux. OCLC 635586913 
  7. Abbassi, Driss (2005). Entre Bourguiba et Hannibal : identité tunisienne et histoire depuis l'Indépendance (em francês). Aix-en-Provence (Bouches-du-Rhône): Institut de recherches et d'études sur le monde arabe et musulman. ISBN 2845866402. OCLC 420828477 
  8. a b c Whitney Smith, The Flag Bulletin, no. 195, Sep.-Oct. 2000, pp. 171-194
  9. Smith, Whitney. (2001). Flag lore of all nations A Millbrook Press library ed ed. Brookfield, Conn.: Millbrook Press. ISBN 0761317538. OCLC 45330090 
  10. "Les Drapeaux d'Ottoman" (em francês). Ministério da Cultura e Turismo da República da Turquia. Arquivado do original em 22 de novembro de 2008.
  11. Bdira, Mezri (1978). Relations internationales et sous-développement: la Tunisie 1857-1864 (em francês). Estocolmo: Almqvist & Wiksell International. p. 31. ISBN 9155407714. OCLC 4831648 
  12. "Le Drapeau de la République Tunisienne" (em francês). Governo da Tunísia. Arquivado do original em 13 de junho de 2008. Recuperado 2008-07-25.
  13. Ryan, Siobhan (1997). Ultimate pocket flags of the world. (em inglês). Londres: Dorling Kindersley. ISBN 0751310794. OCLC 43527639 
  14. «Country Profile». Annual Business Economic and Political Review: Tunisia. 1 (6). 2004. ISSN 1755-2753 
  15. a b Le Drapeau tunisien (em francês). Tunes: Alif Éditions. 2006. ISBN 9973-22-210-5 
  16. «Symboles de la république (Rassemblement constitutionnel démocratique)» 
  17. «Les hôtes de la France: Réception de S. A. le bey de Tunis à L'hôtel de ville de Paris». Le Petit Journal (em francês). 24 de julho de 1904 
  18. Sache, Ivan (28/07/2007). "Tunisia under French Administration". Flags of the World (em inglês). Arquivado do original em 20 de junho de 2008.
  19. a b c d Belkhodja, Tahar (1998). Les trois décennies Bourguiba: témoignage (em francês). Paris: Publisud. ISBN 2866007875. OCLC 41273403  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome ":5" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  20. Bangoura, Mohamed Tétémadi (2005). Violence politique et conflits en Afrique: le cas du Tchad (em francês). Paris: L'Harmattan. ISBN 9782296000797. OCLC 64167536 
  21. «Représentation du drapeau libyen existant de 1972 à 1977» 
  22. a b c d "Drapeau de la République tunisienne" (em francês). Embaixada da República da Tunísia na França.
  23. "History of Tunisia" por Ibn Abi Dinar
  24. Lambrechts, Chantal; Karoubi, Line; Parlier, Simon; Pasques, Patrick (2005). L'encyclopédie nomade 2006. (em francês). Paris: Ed. Larousse. ISBN 2035202507. OCLC 421825803 
  25. Mucha, Ludvík; Crampton, William G.; Louda, Jiří (1985). Webster's concise encyclopedia of flags & coats of arms (em inglês). Nova Iorque: Crescent Books. ISBN 0517499517. OCLC 12421520 
  26. Smith, Whitney. "Flag of Tunisia". Encyclopædia Britannica.
  27. Azize, Joseph (2005). The Phoenician solar theology: an investigation into the Phoenician opinion of the sun found in Julian's Hymn to King Helios. Col: Gorgias Dissertations; Near Eastern Studies (em inglês). Piscataway: Gorgias Press. ISBN 9781463202699. OCLC 947030486 
  28. Raeside, Rob (13 de janeiro de 2007). «Flag Days of January» (em inglês). Flags of the World. Consultado em 17 de abril de 2019 
  29. Martel, Pierre-Albin (4 de novembro de 2000). «Un homme dans le siècle» (em francês). Jeune Afrique. Consultado em 17 de abril de 2019. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2008 
  30. Raeside, Rob (26 de agosto de 2006). «Flag Days of April» (em inglês). Flags of the World. Consultado em 17 de abril de 2019 
  31. Reaside, Rob (23 de fevereiro de 2008). «Flag Days of June» (em inglês). Flags of the World. Consultado em 17 de abril de 2019 
  32. a b Raeside, Rob (23 de fevereiro de 2008). «Flag Days of July» (em inglês). Flags of the World. Consultado em 17 de abril de 2019 
  33. Reaside, Rob (30 de julho de 2005). «Flag Days of October» (em inglês). Flags of the World. Consultado em 17 de abril de 2019 
  34. «Code Pénal» (em francês). Governo da Tunísia 
  35. «Stamp No. 1634». La Poste Tunisienne 
  36. Hours, Bernard; Sélim, Monique; Le Tallec, Cyril (2003). Solidarités et compétences: idéologies et pratiques (em francês). Paris: L'Harmattan. ISBN 2747548368. OCLC 300973568 
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