Batalha do Monte Escorobas

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Batalha do Monte Escorobas
Primeira Guerra Mitridática
Data Fim de 89 a.C. ou início de 88 a.C.
Local Fortaleza de Protofáquio, no Monte Escorobas, perto do rio Sangário, na Paflagônia
Coordenadas 41° 7' N 30° 38' E
Desfecho Vitória pôntica
Beligerantes
República Romana República Romana
  Reino da Bitínia
  Reino do Ponto
  Império Armênio
Comandantes
República Romana Mânio Aquílio[1][2]   Mitrídates VI do Ponto[2]
  Arquelau[2]
  Neoptolemo[2]
Forças
40 000 infantes
4 000 cavaleiros[2]
Total: 300 000 homens[3][a]
Baixas
10 000 mortos
300 prisioneiros[2]
Desconhecidas
Monte Escorobas está localizado em: Turquia
Monte Escorobas
Localização aproximada do Monte Escorobas no que é hoje a Turquia

A Batalha do Monte Escorobas ou Batalha de Protofáquio foi travada no final de 89 a.C. ou no início do ano seguinte entre as tropas da República Romana, comandadas pelo legado Mânio Aquílio, e as do Reino do Ponto, lideradas pelo general Arquelau, no contexto da Primeira Guerra Mitridática. O combate se deu perto da fortaleza de Protofáquio (em latim: Protophacium), no Monte Escorobas às margens do rio Sangário, na Paflagônia, e terminou em vitória decisiva para os pônticos.

Eventos posteriores[editar | editar código-fonte]

Depois da batalha, Aquílio fugiu e tentou voltar para a Itália. Ele foi capturado em Lesbos e entregue a Mitrídates. Para humilhá-lo, Mitrídates montou-o num jumento e o fez desfilar pelas ruas de Pérgamo, a capital da antiga província da Ásia. Depois ele foi levado até o Teatro de Dionísio, numa das laterais da acrópole da cidade, para ser executado. Uma grande fogueira foi armada no centro do teatro e Aquílio foi arrastado por um cavaleiro à volta dela por várias vezes enquanto moedas de ouro eram derretidas em cadinhos. Finalmente, Aquílio foi amarrado e o ouro derretido foi derramado em sua garganta, provocando uma morte terrível[5][6][7].

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Este total inclui 250 000 infantes, 40 000 cavaleiros pônticos, 10 000 cavaleiros armênios, 400 navios de guerra, armas de cerco e 130 carros de guerra[4].

Referências

  1. Lívio, Periochae Ab Urbe Condita LXXVII.9
  2. a b c d e f Apiano, História Romana, Guerras Mitridáticas XII.19
  3. Apiano, História Romana, Guerras Mitridáticas XII.13
  4. Apiano, História Romana, Guerras Mitridáticas XII.17
  5. Apiano, História Romana, Guerras Mitridáticas VII 19, 21.
  6. Lívio, Ad Urbe Condita Epit. LXXVII.
  7. Cícero; Pro Leg. Man. 5.