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Bernardo Ramos

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Bernardo Ramos
Bernardo Ramos
Nascimento 12 de novembro de 1858
Manaus
Morte 5 de fevereiro de 1931
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação arqueólogo, mercador, numismata
Interpretação de Silva Ramos da inscrição fenícia da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro.

Bernardo de Azevedo da Silva Ramos (Manaus, 13 de novembro de 1858Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 1931) foi um arqueólogo, linguista e numismata brasileiro.

Filho de Manoel da Silva Ramos, fundador da imprensa na capital do Amazonas, e de sua esposa, Jesuína Maria de Azevedo da Silva Ramos, perdeu o pai ainda menino, indo trabalhar na agência dos Correios da cidade.

Exerceu diversos cargos públicos a partir dos 21 anos, sendo eleito Intendente Municipal (Vereador). Viajou pela Europa e Oriente Médio, percorrendo a Palestina e o Egito, adquirindo conhecimentos de diversas línguas, entre as quais a língua hebraica, a língua fenícia e o sânscrito, o que lhe permitiu a leitura de diversas moedas.

Comerciante, Bernardo Ramos foi fundador e presidente da Associação dos Proprietários de Manaus. Foi ainda fundador do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (25 de março de 1917), e um dos fundadores do Clube Republicano do Amazonas.

Em sua homenagem a antiga Rua de São Vicente, parte do Centro Histórico de Manaus, foi nomeada Bernardo Ramos. Também em seu nome existe o Museu de Numismática Bernardo Ramos no centro daquela capital.

A sua obra mais importante é Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica, baseando-se na Hístória Antiga, na lingüística e nas decifrações litográficas.

  • SILVA RAMOS, Bernardo de Azevedo da. Inscripcões e tradiçoes da America prehistorica, especialmente do Brasil. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1932.

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