Blanca Moncada Pesantes

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Blanca Moncada Pesantes
Nascimento 1989
Cidadania Equador
Ocupação jornalista, escritora

Blanca Moncada Pesantes (n. 1989), é uma jornalista e escritora equatoriana que ganhou o Premio al Mejor Reportaje 2020 e o El Gran Premio Jorge Mantilla Ortega.

Percurso[editar | editar código-fonte]

Blanca Moncada Pesantes, também conhecida como Blanki Monki, nasceu no Equador. Em 2006, com 17 anos, inscreveu-se na faculdade no curso de direito porque o pai desejava que ela fosse advogada. Ao fim de um semestre conclui que não quer seguir advogacia e muda de faculdade, passando a estudar jornalismo.[1]

Está no segundo ano do curso quando começa a trabalhar no jornal El Universo, ao qual se seguem os jornais El Telégrafo o Expreso, permanecendo neste último.[1][2]

Em 2020, torna-se internacionalmente conhecida por, em plena pandemia covid-19, ter tomado a iniciativa de organizar a informação sobre as baixas provocadas pelo virus na segunda maior cidade equatoriana de Guayaquil. Esta era em Abril de 2020, o epicentro da doença no país, cujos números de mortos era superior ao registados nos países vizinhos.[3][4]

Assim, ela começou a contactar todos os que comunicavam através das redes sociais a morte de parentes, vizinhos, cujos cadáveres ainda não haviam sido recolhidos. Após confirmar as informações, criou no twitter uma thread onde foi listando todos os casos conhecidos. Com este trabalho ela procurou chamar a atenção nacional e internacional de maneira a obter ajuda.[5][3][4][6]

Prémios[editar | editar código-fonte]

Com a sua reportagem intitulada Al fin tenemos dónde ir a llorarlo, na qual contou a procura de uma mulher que teve de procurar o corpo do marido vitima de covid 19 durante quatro meses, ganhou os dois dos maiores prémios de jornalimo do Equador: o Premio al Mejor Reportaje 2020 e o El Gran Premio Jorge Mantilla Ortega.[7][8]

Publicações Seleccionadas[editar | editar código-fonte]

Em 2021, publicou o livro Mis historias urbanas, onde reuniu crónicas que escreveu para a sua coluna semanal no Diário Extra.[2][9][10]

Referências

  1. a b Bastidas, Johnny (15 de julho de 2017). «Blanca Moncada: "Lo mío es escribir"». eldiario (em espanhol). Consultado em 5 de outubro de 2021 
  2. a b «'Mis historias urbanas', un libro desde Guayaquil, su gente y sus anécdotas». www.expreso.ec. Consultado em 5 de outubro de 2021 
  3. a b Dias, João de Almeida. «Em colapso, os equatorianos escolhem entre deixar os mortos em casa ou na rua». Observador. Consultado em 5 de outubro de 2021 
  4. a b «Ecuador: el drama de sepultar un cuerpo en Guayaquil». France 24. 3 de abril de 2020. Consultado em 5 de outubro de 2021 
  5. «Blanca, jornalista, ″organiza″ cadáveres de Covid-19 em ruas do Equador». TSF Rádio Notícias. 6 de abril de 2020. Consultado em 5 de outubro de 2021 
  6. Espaciadora, La Barra (21 de fevereiro de 2021). «Ser mujer, ser periodista. 5 historias para contar». La Barra Espaciadora (em espanhol). Consultado em 5 de outubro de 2021 
  7. «Periodista de EXPRESO gana el 'Gran Premio Jorge Mantilla Ortega'». www.expreso.ec. Consultado em 5 de outubro de 2021 
  8. Telégrafo, El (26 de novembro de 2020). «Los periodistas Blanca Moncada, Desirée Yépez y Marlon Puertas ganaron el Premio Mantilla». El Telégrafo (em espanhol). Consultado em 5 de outubro de 2021 
  9. «Mis Historias Urbanas: Blanca». www.extra.ec. Consultado em 5 de outubro de 2021 
  10. «En 5 preguntas conoce a: Blanca Moncada y "Mis Historias Urbanas" la columna de diario que se convirtió en un libro ⋆ Infograma.net». Infograma.net (em espanhol). 2 de julho de 2020. Consultado em 5 de outubro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]