Brachyplatystoma filamentosum
Piraíba | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Brachyplatystoma filamentosum (Lich.) |
Brachyplatystoma filamentosum, conhecido popularmente como piraíba, piratinga e piranambu (os exemplares jovens da espécie são conhecidos como filhote),[2] é um peixe de água doce da região amazônica da América do Sul. Pode atingir até 2,50 metros de comprimento e 300 quilogramas de peso. Tem ocorrência nas bacias do Araguaia e do Amazonas. A Piraíba não é um peixe muito procurado pelos pescadores comerciais, pois muitos acreditam que a carne faz mal e transmite doenças. É considerado o maior peixe de água doce brasileiro depois do pirarucu, sendo da família dos grandes bagres. É carnívoro e habita o fundo dos canais dos rios. Para sua captura, é necessária tralha pesada, linhas de, em média, 80 libras, varas de ação rápida e, como isca, peixes em pedaços ou inteiros vivos.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]"Piraíba" é um termo de origem tupi. Significa "peixe ruim", através da junção de pirá (peixe) e aíba (ruim), segundo a tradição o nome provem do fato que tais peixes se alimentavam de crianças indigenas.[3] "Piratinga" é um termo originário da língua tupi, significando "peixe branco" (pirá, peixe + tinga, branco)."Piranambu" é originário da língua tupi, significando "peixe-inhambu" (pirá, peixe + nambu, inhambu).[2]
Referências
- ↑ SiBBr. «Brachyplatystoma filamentosum». ala-bie.sibbr.gov.br (em inglês). Consultado em 31 de dezembro de 2020
- ↑ a b FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 778, 1 336.
- ↑ NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. Ática. 2005. 463 p.