Caio Júnio Silano (cônsul em 10)

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 Nota: Para o cônsul em 17 a.C., veja Caio Júnio Silano (cônsul em 17 a.C.).
Caio Júnio Silano
Cônsul do Império Romano
Consulado 10 d.C.

Caio Júnio Silano (em latim: Gaius Junius Silanus) foi um senador romano eleito cônsul em 10 com Públio Cornélio Dolabela[1].

Carreira[editar | editar código-fonte]

Depois de seu consulado, do qual nada se sabe, Silano foi nomeado procônsul da Ásia[1]. Anos depois, em 22, foi acusado de malversação de recursos[1], maiestas ("traição") e sacrilégio contra o divino imperador Augusto[2]. Tácito sugere que estas duas últimas acusações foram anexadas ao processo para intimidar os amigos de Silano e impedi-los de testemunhar em favor dele. Desertado pelos amigos e sem experiência jurídica, Silano abandonou sua própria defesa[3].

Depois de condenado, a pena proposta foi declará-lo "homo sacer" e o banimento para a ilha grega de Gyaros, mas o imperador Tibério alterou o local do exílio para a menos inóspita ilha de Cinthus, também na Grécia, a pedido de Torquata, irmã de Silano[4]

Família[editar | editar código-fonte]

Silano teve pelo menos três filhos: Ápio Júnio Silano, cônsul em 29, Décimo Júnio Silano, que teve um caso amoroso com Júlia, neta de Augusto, e Marco Júnio Silano, cônsul sufecto em 15[5] e sogro do futuro imperador Calígula antes de sua ascensão.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Caio Popeu Sabino

com Quinto Sulpício Camerino
com Marco Pápio Mutilo (suf.)
com Quinto Popeu Segundo (suf.)

Públio Cornélio Dolabela
10

com Caio Júnio Silano
com Sérvio Cornélio Lêntulo Maluginense (suf.)
com Quinto Júnio Bleso (suf.)

Sucedido por:
Mânio Emílio Lépido

com Tito Estacílio Tauro
com Lúcio Cássio Longino (suf.)


Referências

  1. a b c Smith, William (2005). A Dictionary Of Greek And Roman Biography And Mythology. Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Library. 821 páginas 
  2. Tácito, Anais 3.66
  3. Tácito, Anais 3.67
  4. Tácito, Anais 3.69
  5. Syme, Ronald (1989). The Augustan Aristocracy (em inglês). Oxford: Oxford Clarendon Press. p. 194. ISBN 978-0-19-814731-2