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Rhipicephalus sanguineus

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaRhipicephalus sanguineus

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Chelicerata
Classe: Arachnida
Ordem: Acarina
Família: Ixodidae
Género: Rhipicephalus
Espécie: R. sanguineus
Nome binomial
Rhipicephalus sanguineus
( , )

O Rhipicephalus sanguineus, carrapato da família Ixodidae, tem como hospedeiros preferidos os cães, embora também possa parasitar o homem, outros animais domésticos e animais silvestres.[1] No Brasil também é conhecido pelo nome popular: carrapato-vermelho-do-cão. Ao contrário da maioria dos carrapatos, o Rhipicephalus possui geotropismo negativo, ou seja, ao sair do hospedeiro ele procura lugares altos, de preferência perto do ambiente onde os hospedeiros ficam e dormem.

Características

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- Quelícera curta

- Base do gnatossoma geralmente hexagonal

- Escudo não ornamentado

- Festões pouco desenvolvidos

- Primeiro par de coxas bífidas

- Um par de placas adanais nos machos

- Peritremas em forma de vírgula

- Geotropismo negativo

É um carrapato que exige três hospedeiros para completar o ciclo (trioxeno), pois todas as mudas são feitas fora dos hospedeiros. A fêmea podem por 2000 a 3000 ovos por dia.

Períodos (em dias)

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  • Pré-postura - 3
  • Incubação - 17-60
  • Sucção da larva - 2-7.
  • Muda da larva - 5-23.
  • Sucção da ninfa - 4-9.
  • Muda da ninfa - 11-72.
  • Sucção da fêmea - 6-30.

As larvas não alimentadas podem sobreviver até 8 meses e meio, as ninfas seis meses e adultos até 19 meses.

Importância em Medicina Veterinária e Saúde pública

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Este carrapato é comum em cães e as altas infestações provocam desde leves irritações até anemia por ação espoliadora.

O carrapato pode atacar qualquer região do corpo, porém é mais freqüente nos membros anteriores e nas orelhas.

É considerado o principal transmissor da babesiose canina e da Erlichiose ("doença do carrapato"); a transmissão acontece pela inoculação da saliva contaminada com a forma infectante da Ehrlichia canis. Dentro do carrapato a transmissão acontece de forma transestadial e não há comprovações da transmissão transovariana, podendo também transmitir vírus e bactérias. Pode atacar o homem causando dermatites.

O controle faz-se através da aplicação de banhos carrapaticidas nos cães, repetindo-se o tratamento duas ou três vezes com intervalos de 14 dias, em conjunto com limpeza dos canis e aplicação de acaricidas nas paredes e pisos das instalações.

Referências

  1. Gray, J; Dantas-Torres, F; Estrada-Peña, A; Levin, M (2013). «Systematics and ecology of the brown dog tick, Rhipicephalus sanguineus». Ticks Tick Borne Dis. 4 (3): 171–80. PMID 23415851. doi:10.1016/j.ttbdis.2012.12.003 
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