Casa de Luqueni

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Casa de Luqueni
Casa de Luqueni
Brasão de Armas do Reino do Congo
Estado
Título
  • Rei do Congo
  • Rei do Loango
  • Rei de Cacongo
  • Soberano de Angoio
  • Soberano do Dongo
  • Soberano de Vungu
  • Duque de Sundi
  • Duque de Ambemba
  • Senhor do Ambundo
  • Senhor de Angola
  • Senhor de Aquisima
  • Senhor de Musuru
  • Senhor da Matamba
  • Senhor de Malilu
  • Senhor de Musuco
  • Senhor de Anzizo
  • Senhor da Conquista de Pango-Alumbo Luqueni
Origem
Fundador Nímia Luqueni
Fundação c.1390
Etnia Negros
Atual soberano
Último soberano Henrique I
Dissolução 1567
Linhagem secundária

A Casa de Luqueni (Lukeni) eram os membros da antiga canda (família nobre) de Nímia Luqueni, fundador do Reino do Congo. Tal dinastia perdurou no governo do reino desde sua fundação em 1390 até a morte de seu último monarca Henrique I em 1567. As casas á governarem o Congo no resto de sua história eram todos de casas originarias aos Luquenis.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome da casa, também chamado de Luqueni, deriva do nome do manicongo Nímia Luqueni, fundador do reino.

História[editar | editar código-fonte]

Apesar de Nímia Luqueni ter sido o primeiro rei do Congo, a dinastia começou de forma contínua apenas no reinado de Cuantinu, filho do fundador do reino e último monarca não católico do Congo. O sistema de governo era a monarquia eletiva, por tanto um rei da casa não era algo garantido para a família.[1][2] Apenas em 1506 com a morte de João I, o novo rei Afonso I instaurou o catolicismo como religião oficial do reino e baseou o governo à monarquia portuguesa, que era hereditária. Os seguintes reis após Afonso I foram bastante ineficazes, gerando revoltas tanto com cidadãos tradicionalistas do reino, quanto com povos vizinhos. O rompimento de relações com os portugueses em 1555 também foi um ponto crucial para a queda da dinastia em 1567, quando o rei Henrique I é morto em batalha contra os Anzicos.[3]

Reis[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Thornton, John K. (novembro de 2006). «ELITE WOMEN IN THE KINGDOM OF KONGO: HISTORICAL PERSPECTIVES ON WOMEN'S POLITICAL POWER». The Journal of African History (em inglês) (3): 437–460. ISSN 0021-8537. doi:10.1017/S0021853706001812. Consultado em 1 de abril de 2021 
  2. Thornton, John (2001). «The Origins and Early History of the Kingdom of Kongo, c. 1350-1550». The International Journal of African Historical Studies (1). 89 páginas. ISSN 0361-7882. doi:10.2307/3097288. Consultado em 1 de abril de 2021 
  3. Oliver, Roland; Atmore, Anthony (16 de agosto de 2001). Medieval Africa, 1250–1800. [S.l.]: Cambridge University Press