Cela s'appelle l'aurore

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cela s'appelle l'aurore
Assim é a aurora (BRA)
 França
 Itália
1956 •  p&b •  102 min 
Género drama
Direção Luis Buñuel
Roteiro Luis Buñuel
Jean Ferry
Emmanuel Roblès (romance)
Elenco Georges Marchal
Lucia Bosé
Julien Bertheau
Idioma língua francesa

Cela s'appelle l'aurore (br.: Assim é a aurora) é um filme de drama franco-italiano de 1956, dirigido por Luis Buñuel. Roteiro do diretor e Jean Ferry, baseado no romance de Emmanuel Roblès. Locações em Córsega, na França.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Ator Personagem
Georges Marchal Doutor Valerio
Lucia Bosé Clara
Julien Bertheau Comissário Fasaro
Nelly Borgeaud Angela
Giani Esposito Sandro Galli
Brigitte Elloy Magda
Jean-Jacques Delbo Gorzone
Simone Paris Madame Gorzone
Gaston Modot substituto de Sandro

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Em um povoado numa ilha ao sul da França, Dr. Valerio é um médico que atende a população pobre do lugar, formada por pescadores, operários e sitiantes. A esposa dele, Angela, está insatisfeita e tenta convencê-lo a se mudar para Nice, cidade onde vive o pai dela. Depois de uma indisposição, ela parte em viagem até aquela cidade francesa enquanto o doutor continua atarefado cuidando de seus pacientes. Um deles é Magda, a esposa tuberculosa do caseiro Sandro, que mora e cuida de uma fazenda para o rico industrial Gorzone. Sandro deixa o trabalho de lado para cuidar da esposa e quer se mudar de emprego e ir para a fábrica de propriedade de Gorzone mas este o demite. O doutor Valério conhece Clara, uma jovem viúva recém-chegada de Gênova, e inicia com ela um caso extraconjugal, ao mesmo tempo que busca ajudar Sandro, tentando convencer Gorzone a devolver-lhe o emprego.

Tema político[editar | editar código-fonte]

O crítico anglo-americano Raymond Durgnat considerava esse filme o primeiro da trilogia revolucionária de Buñuel ("revolutionary triptych"), sendo que os outros dois seriam La Mort en ce jardin e La fièvre monte à El Pao:(em tradução livre) "Em cada um desses filmes estão, aberta ou implicitamente, estudos da moralidade e táticas da revolução armada contra as ditaduras direitistas".[1]

Referências

  1. Durgnat, Raymond (1967). Luis Buñuel. Berkeley e Los Angeles: Editora da Universidade da Califórnia. 100 páginas. ISBN 0-520-03423-6 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]