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Centro Universitário de Várzea Grande: diferenças entre revisões

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'''Em dezembro de 2013 - Atraso Salarial dos professores do Univag - '''Professores estavam denunciando a situação desde novembro. O reitor da instituição Dráuzio Medeiros alegou que os pagamentos não foram efetuados devido a um problema com o FIES, e culpou a burocracia do governo federal. Em reunião com os professores, o reitor havia repassado cronograma de pagamento para o dia 27 de dezembro. Mas, o prazo apresentado não foi considerado satisfatório pelo MPT, e nem mesmo pelos professores, que chegaram a se revoltar contra o reitor. Antes de apresentar o cronograma em reunião, alguns profissionais da área de engenharias chegaram a suspender a aplicação das provas finais como forma de protesto. A instituição vem descumprindo um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado em 2009, segundo o qual deveria quitar os salários dos seus empregados até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido e o 13º salário até o dia 20 de dezembro de cada ano, observando o pagamento da primeira parcela entre os meses de fevereiro e novembro. A ação foi distribuída para a 1ª Vara do Trabalho de Várzea Grande e, a procuradora do Trabalho Ana Gabriela Oliveira de Paula, explica que mesmo com o expediente suspenso em razão da mudança de sede, o juiz Wanderley Piano da Silva entendeu a gravidade da situação descrita pelo MPT. “Os atrasos salariais cometidos ferem os mais comezinhos postulados do direito trabalho, devendo a atitude ser rechaçada de pronto e com veemência, como forma de se resguardar os direitos do cidadão-trabalhador (artigo 7 da Constituição Federal), não o sendo desmesurado lembrar que, os valores sociais do trabalho, por se tratarem de um dos mais preciosos fundamentos republicanos (artigo 1o, IV, da CRFB), merecem ser tratados com absoluta primazia e infinita acuidade pelo Poder Judiciário”, frisou o juiz. O magistrado ainda ressaltou que, nesse caso, a comprovação da presença do perigo da demora, um dos requisitos para a concessão da liminar, não exigiu muita ponderação, “pois sendo o salário a fonte de recursos para a mantença do trabalhador e de sua família, a sua sonegação coloca em risco a própria sobrevivência dessas pessoas”.

http://www.olhardireto.com.br/juridico/noticias/exibir.asp?noticia=Justica_concede_liminar_ao_MPT_e_Univag_tera_48h_para_quitar_salarios_a_partir_da_notificacao&edt=7&id=15054

'''Em janeiro de 2014 - Greve dos Professores do Univag''' - Os professores do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) aprovaram em assembleia-geral na noite desta quinta-feira (9), a primeira greve já registrada na instituição. Sem receber os salários de outubro, novembro, dezembro, 13º salário e férias, os professores cruzam os braços a partir do dia 20 de janeiro. A reunião contou com mais de 100 professores dos cerca de 348 que estavam sem receber. A Justiça do Trabalho determinou o pagamento imediato, mas devido ao recesso forense, os prazos das partes estão suspensos. Após a aprovação da greve em assembleia, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sintrae/MT) encaminhou uma carta aberta aos alunos da instituição e à sociedade do Estado. Na carta, o sindicato ressalta o direito a greve garantido pela Constituição Federal, e o resguardo aos direitos fundamentais.

'''Carta do Sindicato sobre greve dos professores no Univag - '''“O Univag, tradicional instituição de ensino do Estado de Mato Grosso, há muito não vem cumprindo a sua função social, preocupando-se tão somente com o bem-estar e o lucro dos seus sócios. (...) Em total desprezo à sua função social e absoluto desrespeito para com seus professores, desde outubro, o Univag não lhes paga os salários. (...) Imaginem as agruras, o constrangimento e as humilhações que os seus professores vem enfrentando”, diz a carta. Em outro trecho, o sindicato destaca que a direção do Univag permanece insensível à situação dos professores. “Todos os esforços, com vistas a solucionar esta situação de calamidade, já foram enviados, por meio de reuniões na Superintendência Regional do Trabalho, no Ministério Público do Trabalho. Infelizmente, todos fracassaram. Até a decisão judicial, determinando-lhe o pagamento imediato dos salários atrasados, a empresa não respeitou”. Para finalizar, acrescentam que a greve é inevitável e por prazo indeterminado, até que todos os salários sejam quitados. O sindicato também pediu desculpas em nome dos professores, que sabem que a greve prejudica principalmente os alunos, mas que ‘nada mais pode ser feito, sem que os salários sejam pagos’.

http://www.olhardireto.com.br/juridico/noticias/exibir.asp?noticia=Professores_do_Univag_aprovam_greve_a_partir_do_dia_20_de_janeiro_Sindicato_patronal_promete_pagar_ate_segunda&edt=7&id=15196

'''Término da greve no Univag: '''Os professores estavam sem receber os salários de outubro, novembro, dezembro, 13º e férias. A empresa começou a efetuar os pagamentos nesta terça-feira (04/02) depois de receber permissão da juíza Graziele Cabral Braga de Lima, da 1ª Vara do Trabalho para movimentar as 2 contas que foram bloqueadas pela magistrada no dia 16 de janeiro. Com autorização judicial para movimentar suas 2 contas, o Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) pagou os 4 meses de salários atrasados dos professores e a greve foi suspensa. As aulas que deveriam ter começado na última segunda-feira (03), terão início no dia 24 deste mês. Em assembleia realizada nesta quarta-feira (05), o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sintrae/MT) decidiu suspender o movimento paredista, mas deixa claro que se a instituição voltar a “entrar numa zona de conforto” e atrasar outros pagamentos, a greve será retomada com novos atos e manifestações. 

Por sua vez, o reitor Dráuzio Antonio Medeiros e o vice-reitor Flávio Henrique dos Santos Foguel afirmaram vão honrar com os compromissos financeiros “cumprindo fielmente com todos os pagamentos futuros”. Em reunião com o presidente do Sintrae, Joacelmo Barbosa Borges, o Professor Biro, ambos deram garantias de que vão apresentar dentro de uma semana um calendário informando as datas de pagamento dos salários ao longo de 2014. Eles também disseram não haverá perseguição ou assédio aos professores que participaram da greve. “Nos deram a certeza que não terá represálias e que nenhum professor será demitido por ter participado da greve”, ressalta o sindicalista. De acordo com presidente do Sintrae, o Univag também pagou o salário de janeiro, cujo prazo ia até esta quinta-feira (05/02). Os dias de greve não foram descontados. Alguns técnicos da instituição também estavam sem receber, mas a situação deles também foi regularizada. Por enquanto, as únicas pendências não resolvidas envolvem questões previdenciárias como o não recolhimento do Fundo de Garantia Trabalhista (FGTS). “O reitor disse que vão levantar todas as questões do FGTS e nos próximos dias”, informa Joacelmo.

<strong>Avaliação sobre a Greve no Univag: </strong>Na opinião do presidente do Sintrae, Joacelmo Borges, as ações do sindicato e o pulso firme dos professores que paralisaram as atividades, fizeram manifestações em frente ao Univag foram essenciais para a empresa regularizar a situação. “Ingressamos com a ação que resultou no bloqueio das contas, mas não temos dúvidas que a atitude dos professores contribuiu, porque eles tiveram que adiar o início das aulas devido a greve”, destaca ele ressaltando que a greve não foi encerrada e sim suspensa. “Se houver novos atrasos ou descumprimento do que foi acordado, voltamos a cruzar os braços e realizar manifestações”, pontua o sindicalista.

http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/9/materia/413239


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Revisão das 21h04min de 27 de março de 2014

Centro Universitário de Várzea Grande
Centro Universitário de Várzea Grande
UNIVAG
Fundação 1989
Localização Várzea Grande, Mato Grosso
Reitor(a) Drauzio Antonio Medeiros
Vice-diretor(a) Maura Mary Christian Gomes Medeiros
Página oficial www.univag.com.br


Centro Universitário de Várzea Grande - UNIVAG é uma instituição privada que se localiza na cidade de Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil.

História

O Univag Centro Universitário de Várzea Grande é uma instituição particular de ensino superior, mantida pela Instituição Educacional Matogrossense – IEMAT, com sede no município de, Várzea Grande – MT. O Univag, como instituição educacional, nasceu com a implantação dos cursos de bacharelados em Administração e Ciências Contábeis, em 1989, seguida da implantação dos cursos de licenciatura em História e Geografia, quando, então, se instalava a UNIVAG - Faculdades Unidas de Várzea Grande.

A Instituição Educacional Matogrossense – IEMAT, mantenedora do UNIVAG, motivada pela expansão populacional e econômica do Estado, criou, em 1994, a Faculdade de Direito e Ciências Econômicas – FADECO, com os cursos de Direito e Ciências Econômicas e, posteriormente, a Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia – FACET, com o curso de Tecnologia em Processamento de Dados, as quais passam a constituir as Faculdades Integradas de Várzea Grande, devidamente credenciada no órgão próprio.

Em 1999 com autorização do MEC implanta novos cursos de Licenciatura, Pedagogia, Letras e Ciências Biológicas, além de Sistemas de Informação, Secretariado Executivo, Agronomia e Odontologia.

A partir de 2000, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o agora Univag Centro Universitário, credenciado pelo Decreto Presidencial, de 6 de julho de 2000 – DOU de 7 de junho de 2000, amplia sua oferta de cursos de graduação, fazendo funcionar os cursos de Comunicação Social, Marketing, Turismo e Comércio Exterior. Desta data até o presente foram implantados os cursos de Fisioterapia, Farmácia, Fonoaudiologia, Educação Física, Psicologia e, em 2004, o de Enfermagem. No ano de 2003, tem início o Programa de Educação Tecnológica, com o oferecimento de 6 cursos nas áreas profissionais de Gestão e Informática.

Em janeiro de 2011 foi noticiado que o UNIVAG vai perder sua autonomia administrativa em função de consecutivos resultados insatisfatórios nas avaliações do Ministério da Educação (MEC), o que significa que a instituição não pode mais expandir vagas ou abrir novos cursos sem autorização do MEC. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a medida cautelar passa a valer imediatamente. A medida terá validade até que a instituição apresente resultado satisfatório – superior ou igual a 3 – nas próximas edições do Índice Geral de Cursos (IGC). O indicador avalia uma faculdade, um centro universitário ou uma universidade a partir da qualidade de seus cursos de graduação e pós-graduação, em uma escala de 1 a 5. Os resultados 1 e 2 são considerados insatisfatórios; 3, razoável; e 4 e 5, bons. O UNIVAG recebeu por três anos seguidos um conceito inferior a 3 no IGC.[1]

Referências

  1. Cieglinski, Amanda (13 de janeiro de 2011). «Quinze universidades perdem autonomia por resultado ruim em avaliações do MEC». Agência Brasil. Consultado em 13 de janeiro de 2011 

PARA SABER MAIS, CONSULTE:

GIANEZINI, QUELEN. O processo de expansão do ensino superior em Mato Grosso. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS, 2009.

Ver também

  • UNIC - Universidade de Cuiabá
  • Unirondon - Universidade Cândido Rondon
  • UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso