Château de Muzot

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Château de Muzot, em Veyras, Suíça, foi onde Rilke terminou de escrever as Elegias de Duino em "uma selvagem tempestade criativa" em fevereiro de 1922

O Château de Muzot (também conhecido como Maison Muzot ou Castelo de Muzot) é uma mansão fortificada do século XIII, localizada perto de Veyras, no Vale do Ródano, na Suíça.

Em 1921, foi comprado pelo comerciante suíço e patrono das artes Werner Reinhart, que convidou o poeta boêmio-austríaco Rainer Maria Rilke (1875-1926) para morar lá sem pagar aluguel.[1] Foi em Muzot, durante algumas semanas em fevereiro de 1922, que Rilke, após um longo hiato causado por uma grave depressão, finalmente completou as Elegias de Duino e escreveu os Sonetos a Orfeu (ambos publicados em 1923).[2]

Rilke: Elegias de Duino e Sonetos a Orfeu[editar | editar código-fonte]

De 1921 a 1926, Muzot foi o lar da poeta boêmia-austríaca Rainer Maria Rilke (1875-1926). Aqui, após dez anos de trabalho e atrasos, em fevereiro de 1922, Rilke terminou o trabalho nas Elegias de Duino, uma coleção de dez longos poemas sobre temas profundamente místicos e filosóficos.[3] Muzot aparece em uma referência no ciclo de poemas Sonetos da China (1936) do poeta britânico W. H. Auden (1907-1973), que foi inspirado por Rilke.

Referências

  1. Freedman, Ralph. Life of a Poet: Rainer Maria Rilke. (Evanston, Illinois: Northwestern University Press, 1998),474.
  2. Polikoff, Daniel Joseph. In the Image of Orpheus Rilke: a Soul History. (Wilmette, Illinois: Chiron Publications, 2011), 585-588.
  3. Freedman, Ralph. Life of a Poet: Rainer Maria Rilke. (Evanston, Illinois: Northwestern University Press, 1998), passim.
Ícone de esboço Este artigo sobre arquitetura é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.