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Cilindro de Ciro: diferenças entre revisões

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Por setenta anos, Jerusalém esteve destruída e somente depois da declaração de Ciro, os Judeus exilados se reuniram e se prepararam para uma expedição esgotadora desde a Pérsia e Babilônia atravessando o [[deserto]], até chegarem à terra de [[Israel]] e Jerusalém. Esta declaração consta no cilindro de Ciro.
Por setenta anos, Jerusalém esteve destruída e somente depois da declaração de Ciro, os Judeus exilados se reuniram e se prepararam para uma expedição esgotadora desde a Pérsia e Babilônia atravessando o [[deserto]], até chegarem à terra de [[Israel]] e Jerusalém. Esta declaração consta no cilindro de Ciro.


== Actualidade ==
== Atualidade ==


O [[Irão]] exigiu ao [[Reino Unido]] que emprestasse o cilindro assim como se teriam comprometido.<ref>http://clix.expresso.pt/arqueologia-irao-exige-a-reino-unido-devolucao-do-cilindro-de-ciro=f542264</ref>.
O [[Irã]] exigiu ao [[Reino Unido]] que emprestasse o cilindro assim como se teriam comprometido.<ref>http://clix.expresso.pt/arqueologia-irao-exige-a-reino-unido-devolucao-do-cilindro-de-ciro=f542264</ref>.


== Veja também ==
== Veja também ==

Revisão das 03h24min de 27 de março de 2011

Ficheiro:Cyrus cilinder.jpg
O cilindro de Ciro

O cilindro de Ciro é um artefato cilíndrico de barro que registra um importante decreto daquele famoso rei persa. Encontra-se exposto no museu Britânico, em Londres. Ciro adotou a política de autorizar os povos exilados em Babilónia retornarem às suas terras de origem. Veja também o livro bíblico de Esdras 1:2-4. Este decreto foi emitido no seu 1º ano após a conquista de Babilônia, isto no ano 538/537 a.C., segundo diversas tabuinhas astronômicas. A conquista de Babilônia, de um modo rápido e sem batalha pelos medos e persas, descrita sumariamente em Daniel 5:30-31, é confirmada no relato do cilindro de Ciro.

Durante 50 anos, entre 587 a 537 a.C., Jerusalém esteve desabitada e em completa ruína. Somente depois do Decreto de Ciro, se reuniu uma primeira vaga de judeus exilados que viajou desde Babilônia até à terra de Judá. Era seu objetivo primário reconstruir o Templo de Jerusalém. Os judeus eram liderados por Zorobabel, nomeado Governador de Judá, e Josué, o Sumo-sacerdote.

O relato critica a ação do Rei Nabonido (que reinou entre 554 a 539 a.C.), acusando de lesar os interesses tradicionais de Babilônia, fato esse que justificou a conquista da cidade por Ciro II. Foi o seu apego ao deus Nebo, em vez do deus Marduque ou Marduk, que gerou um forte descontentamento entre os sacerdotes babilônicos. O Cilindro de Ciro contém a versão dos acontecimentos segundo perspectiva dos sacerdotes de Marduque (para informações adicionais, veja também Cilindro de Nabonido).

Em 538 a.C., em Shushan, o palácio real da Pérsia, Ciro declarou:

Por setenta anos, Jerusalém esteve destruída e somente depois da declaração de Ciro, os Judeus exilados se reuniram e se prepararam para uma expedição esgotadora desde a Pérsia e Babilônia atravessando o deserto, até chegarem à terra de Israel e Jerusalém. Esta declaração consta no cilindro de Ciro.

Atualidade

O Irã exigiu ao Reino Unido que emprestasse o cilindro assim como se teriam comprometido.[1].

Veja também

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A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Cilindro de Ciro

Referências