Cisterna das Sete Salas
Cisterna das Sete Salas | |
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Vista do local hoje | |
Gravura de Piranesi (século XVIII) | |
Tipo | Cisterna |
Construção | Século II |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | III Região - Ísis e Serápis |
Coordenadas | 41° 53′ 36,29″ N, 12° 29′ 47,55″ L |
Sete Salas | |
Localização em mapa dinâmico |
Cisterna das Sete Salas é uma cisterna monumental romana localizada no monte Ópio, em Roma, e parte das Termas de Trajano.
História
[editar | editar código-fonte]Este reservatório podia armazenar oito milhões de litros de água e sua estrutura sobreviveu quase integralmente. A estrutura foi construída em cimento revestido por tijolos e é parcialmente subterrânea, com a porção posterior recurvada. O interior está dividido em nove espaços que se comunicam por aberturas em forma de arco: os sete arcos permaneceram visíveis durante a Idade Média e provavelmente são a origem do nome do local. Havia outros nove ambientes abobadados no piso inferior para suportar a estrutura superior. A cisterna estava ligada à Água Júlia e recebia água a partir de um encanamento de chumbo num coletor paralelo.
A entrada, atualmente na Via delle Terme di Traiano, apresenta duas ordens de nichos arqueados, alternando formas retangulares e semicirculares. A orientação diferente em relação às Termas de Trajano fizeram os historiadores acreditarem que a cisterna fosse parte da Casa Dourada de Nero, mas as estampas nos tijolos no muro do monumento permitiram que a cisterna fosse datada no reinado de Trajano.
Escavações realizadas entre 1967 e 1975 revelaram a presença de uma casa romana senhorial, com uma estratificação em duas fases distintas. A primeira, da época de Trajano, tinha dois ambientes em opus mixtum que serviam para abrigar o pessoal que trabalhava na cisterna. Esta mesma estrutura foi transformada em um ambiente residencial no século IV, com uma sala absidada com treliças de madeira e decoração em opus sectile nas paredes e no piso. No século V, um dos ambientes foi utilizado como necrópole e ali foram encontrados cerca de mil sepulturas.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Staccioli, Romolo A. (2000). Guida insolita ai luoghi, ai monumenti e alle curiosità di Roma antica (em italiano). Roma: [s.n.] p. 261. ISBN 88-8183-957-1
- Arciprete, Giovanna (2005). Calci, Carmelo, ed. Roma archeologica. Le scoperte più recenti della città antica e della sua area suburbana. Cisterna cd. delle Sette Sale (em italiano). Roma: [s.n.] p. 156–158. ISBN 88-7118-184-0
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «La Cisterna delle Sette Sale sul sito della Sovraintendenza di Roma Capitale» (em italiano). Site oficial. Consultado em 20 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 3 de novembro de 2012