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Conscienciologia: diferenças entre revisões

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A proposta da Projeciologia (que difere da Conscienciologia), nos termos posteriormente propostos por Vieira, segundo o próprio Vieira, teria ainda sido proposta inicialmente pelo escritor francês Honoré Balzac, em sua obra "Lois Lambert"<ref>http://www.gutenberg.org/ebooks/1943</ref>, obra tida como parcialmente autobiográfica, na qual relata experiência projetiva autocomprovada, e propõe a estruturação de uma nova ciência para o estudo do fenômeno e suas implicações. No entanto, esta nova ciência é a Projeciologia (nome criado por Vieira em 1979), ciência proposta por Sylvan Muldoon (1929).
A proposta da Projeciologia (que difere da Conscienciologia), nos termos posteriormente propostos por Vieira, segundo o próprio Vieira, teria ainda sido proposta inicialmente pelo escritor francês Honoré Balzac, em sua obra "Lois Lambert"<ref>http://www.gutenberg.org/ebooks/1943</ref>, obra tida como parcialmente autobiográfica, na qual relata experiência projetiva autocomprovada, e propõe a estruturação de uma nova ciência para o estudo do fenômeno e suas implicações. No entanto, esta nova ciência é a Projeciologia (nome criado por Vieira em 1979), ciência proposta por Sylvan Muldoon (1929).
Por outro lado, devido a dificuldade de se projetar a consciência lúcida para fora do corpo, a Projeciologia tornou-se prática doutrinária e centralizada nos que teoricamente possuem tal capacidade, dando início a uma doutrina projeciológica. Dá-se início a um projeto de divulgação de tal ciência e a área de pesquisa torna-se obsoleta devido a própria dificuldade de se induzir pela vontade qualquer fenômeno psi. E sendo a projeção consciente um dos fenômenos psi mais difíceis de se induzir pela vontade, inevitável tornou-se sua doutrinação. Professores sem conhecimento de causa professam as experiência dos outros e as pesquisas de Vieira, professam as supostas VERPONS, tornando-se uma iniciativa nobre de formação de ciência em doutrina religiosa.
Por outro lado, devido a dificuldade de se projetar a consciência lúcida para fora do corpo, a Projeciologia, na minha opinião, tornou-se prática doutrinária e centralizada nos que teoricamente possuem tal capacidade, dando início a uma doutrina projeciológica. Dá-se início a um projeto de divulgação de tal ciência e a área de pesquisa torna-se obsoleta devido a própria dificuldade de se induzir pela vontade qualquer fenômeno psi. E sendo a projeção consciente um dos fenômenos psi mais difíceis de se induzir pela vontade, inevitável tornou-se sua doutrinação. Professores sem conhecimento de causa professam as experiência dos outros e as pesquisas de Vieira, professam as supostas VERPONS, tornando-se uma iniciativa nobre de formação de ciência em doutrina religiosa.


Assim, foi crescendo o número de interessados nesta proposta, principalmente após a publicação, por parte de Waldo Vieira, do tratado científico Projeciologia<ref>http://books.google.com.br/books?id=75gRHQAACAAJ&dq=projeciologia&hl=pt-BR&sa=X&ei=HSGfT8LBFYj68gSv9pSLAQ&ved=0CEUQ6AEwAw</ref> – Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano, em 1986, atualmente em sua décima edição, contando com 1907 referências bibliográficas. Nesta obra, Vieira reúne suas hipóteses, teorias e conclusões como praticante da projeção consciente desde os 9 anos de idade aliado à extensa consulta bibliográfica, constituindo a obra técnica mais completa sobre o assunto na literatura mundial. A 1ª edição da obra foi doada e distribuída para as principais bibliotecas públicas, universitárias e de centros de pesquisa do país.
Assim, foi crescendo o número de interessados nesta proposta, principalmente após a publicação, por parte de Waldo Vieira, do tratado científico Projeciologia<ref>http://books.google.com.br/books?id=75gRHQAACAAJ&dq=projeciologia&hl=pt-BR&sa=X&ei=HSGfT8LBFYj68gSv9pSLAQ&ved=0CEUQ6AEwAw</ref> – Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano, em 1986, atualmente em sua décima edição, contando com 1907 referências bibliográficas. Nesta obra, Vieira reúne suas hipóteses, teorias e conclusões como praticante da projeção consciente desde os 9 anos de idade aliado à extensa consulta bibliográfica, constituindo a obra técnica mais completa sobre o assunto na literatura mundial. A 1ª edição da obra foi doada e distribuída para as principais bibliotecas públicas, universitárias e de centros de pesquisa do país.

Revisão das 02h10min de 28 de agosto de 2012

Conscienciologia é um sistema de axiomas verificáveis e refutáveis, hipóteses de trabalho a serem autoverificadas, teorias em autotestagem[1] proposta pelo médico e pesquisador brasileiro Waldo Vieira para sugerir uma nova ciência dedicada ao estudo da consciência. A Consciência, na acepção estudada pela Conscienciologia, seria aquilo que se denomina por ego, alma, espírito, essência, eu, individualidade, personalidade, self, ser e sujeito.

A Conscienciologia, conforme proposta por Vieira, parte do princípio de que a manifestação da consciência vai além do cérebro físico e que seria independente do corpo humano. Este fato poderia ser verificado, dentre outras maneiras, por meio da experiência fora-do-corpo. Ainda segundo Vieira, a Conscienciologia como ciência não seria restrita ao paradigma newtoniano-cartesiano e aos métodos convencionais de pesquisa científica, mas segue um novo modelo de idéias denominado paradigma consciencial.

É uma ciência que deve utilizar prioritariamente o método de autoexperimentação e do princípio da descrença.

Histórico

Visando ao detalhismo histórico, cabe informar que o termo conscienciológico foi descrito, ao que as pesquisas indicam, pela primeira vez pelo filósofo brasileiro Miguel Reale em sua obra "Filosofia do Direito", não sendo neologismo criado por Waldo Vieira.

Já o termo exato Conscienciologia, com esta grafia e principalmente com a acepção de um novo ramo de investigação científica, surge em 1981, na obra Projeções da Consciência - Diário de Experiências Fora do Corpo Físico.

A Conscienciologia surgiu da necessidade de se estudar a consciência (o eu, o self, a alma, o ego) a partir de uma abordagem que ao mesmo tempo não fosse limitada simplesmente ao cérebro e que também não enveredasse pelas linhas místico-religiosas. Neste sentido, o médico e pesquisador independente Waldo Vieira já vinha conduzindo, desde meados da década de 1960, estudos no campo dos fenômenos parapsíquicos, notadamente com a prática da experiência-fora-do-corpo (projeção consciente). Nesta época, Waldo Vieira, que era companheiro de Francisco Cândido Xavier no movimento espírita, percebe que o escopo das descobertas e aplicações evolutivas possibilitadas pela experiência direta nas dimensões extrafísicas (planos espirituais) ia muito além do que um movimento de cunho religioso poderia permitir, sendo então necessário deixar as atividades do Espiritismo para dedicar-se à pesquisa prioritária da consciência, num novo ramo de conhecimento. (Obs: este parágrafo carece de referência).

Numa abordagem científica-vivencial (conforme assim definem os discípulos e o discurso conscienciológico), este pesquisador produzia em si os fenômenos e realizava o cotejo com ampla literatura mundial, chegando às conclusões provisórias (que denomonou de "Verdades Relativas de Ponta" - Verpons) que expunha para debate com outras pessoas que tivessem ou não vivências semelhantes, visando a avaliação lógica. No entanto, o primeiro pesquisador realizar tal intento foi Sylvan J. Muldoon, o real fundador da Projeciologia ou a ciência de investigação da consciência projetada para fora do corpo (In Sylvan Muldoon). Este intento fora realizado por este pioneiro, em 1929, em sua magna obra "The Projection of The astral Body", o qual registra tanto o chamado princípio da descrença como a necessidade de autoexperimentação projetiva como método de pesquisa científica na área. Assim, nada tem de novo no intento de Vieira, como prega o discurso conscienciológico.

Cumpre ressaltar, desta maneira, que diversos outros escritores pioneiros já haviam exposto os achados de suas experiências pessoais com o fenômeno da projeção consciente, tais como Sylvan Muldoon (obra Projeções do Corpo Astral) e Robert Monroe (obra Viagens Fora do Corpo, Viagens Além do Universo e A Última Jornada), e muitos outros (quais?). Também cumpre lembrar a existência de relatos dos fenômenos projetivos ao longo de toda a história humana, remontando aos antigos gregos, com o provável primeiro relato de projeção/EQM tendo sido registrado por Platão em sua obra "A República" (livro X)[2], em que conta a suposta experiência do soldado Er, o Armênio. Também no antigo Egito já existiam referências a tais temas, interpretados à luz de sua cultura antiga, entre vários outros exemplos. Contudo, Vieira buscou ampliar a sistematização das conseqüências existenciais, éticas, filosóficas e evolutivas dos achados descortinados pela exploração autoconsciente de outras dimensões, possibilitada pela experiência fora do corpo e outros fenômenos parapsíquicos. Por outro lado, Vieira faz o mesmo que Revail (Kardec), visto que para este o Espiritismo tionha no estudo dos espíritos seu aspecto secundário, visto que sendo os espíritos as almas dos homens, o aspecto primário seria o estudo científico da alma, ou seja, da consciência. Neste aspecto, nada difere do espiritismo, somente a orientação religiosa, onde este Cristão e Gnóstico, e aquela, não-Cristã (mas adepta dos "serenões") e Agnóstica (em tese). No aspecto instituicional é similar: apresenta expansão internacional, centrada num único codificador ou escritor, obras básicas, estrutura administrativa rígida e fiscalizadora, discurso moral, "verdades de ponta", etc.

A proposta da Projeciologia (que difere da Conscienciologia), nos termos posteriormente propostos por Vieira, segundo o próprio Vieira, teria ainda sido proposta inicialmente pelo escritor francês Honoré Balzac, em sua obra "Lois Lambert"[3], obra tida como parcialmente autobiográfica, na qual relata experiência projetiva autocomprovada, e propõe a estruturação de uma nova ciência para o estudo do fenômeno e suas implicações. No entanto, esta nova ciência é a Projeciologia (nome criado por Vieira em 1979), ciência proposta por Sylvan Muldoon (1929). Por outro lado, devido a dificuldade de se projetar a consciência lúcida para fora do corpo, a Projeciologia, na minha opinião, tornou-se prática doutrinária e centralizada nos que teoricamente possuem tal capacidade, dando início a uma doutrina projeciológica. Dá-se início a um projeto de divulgação de tal ciência e a área de pesquisa torna-se obsoleta devido a própria dificuldade de se induzir pela vontade qualquer fenômeno psi. E sendo a projeção consciente um dos fenômenos psi mais difíceis de se induzir pela vontade, inevitável tornou-se sua doutrinação. Professores sem conhecimento de causa professam as experiência dos outros e as pesquisas de Vieira, professam as supostas VERPONS, tornando-se uma iniciativa nobre de formação de ciência em doutrina religiosa.

Assim, foi crescendo o número de interessados nesta proposta, principalmente após a publicação, por parte de Waldo Vieira, do tratado científico Projeciologia[4] – Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano, em 1986, atualmente em sua décima edição, contando com 1907 referências bibliográficas. Nesta obra, Vieira reúne suas hipóteses, teorias e conclusões como praticante da projeção consciente desde os 9 anos de idade aliado à extensa consulta bibliográfica, constituindo a obra técnica mais completa sobre o assunto na literatura mundial. A 1ª edição da obra foi doada e distribuída para as principais bibliotecas públicas, universitárias e de centros de pesquisa do país. Firmou-se então a Projeciologia como uma nova ciência que pesquisa as saídas lúcidas do corpo, e sobretudo as implicações disto para a evolução das consciências (indivíduos, pessoas).

Em 1988 foi fundado o IIP, Instituto Internacional de Projeciologia, com objetivo de aprofundar os estudos e expandir a divulgação desta nova ciência. Em junho de 1990 foi realizado, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, o I Congresso Internacional de Projeciologia, contando com a participação de renomados pesquisadores internacionais do fenômeno da experiência-fora-do-corpo, tais como D. Scott Rogo e Janet Lee Mitchell.

A projeção consciente tem se mostrado uma eficaz ferramenta para a expansão das concepções da realidade e da evolução, permitindo um enfoque mais amplo do que seja a consciência (sem fundamentação científica). Entretanto, o estudo da consciência é muito mais amplo, dado este objeto ser o mais complexo e multifacetado de que se tem notícia (afirmação sem fundamento científico). Por este motivo, a Projeciologia é um subcampo da Conscienciologia. (esta conclusão carece de qualquer fundamentação científica).

A Conscienciologia foi teoricamente apresentada em 1994, com o lançamento do livro 700 Experimentos da Conscienciologia.

Com o passar dos anos ocorre uma institucionalização de teorias, métodos e axiomas propostos por Vieira, a semelhança de qualquer religião, onde atualmente tem-se mais de dezenas de instituições, centralizadas em torno da UNICIN, rede de TV privada para divulgação das supostas ciências, rede de programas de entrevistas semelhantes aos das religiões evangélicas (IURD e outros), sistema de publicações de artigos supostamente científicos (Journal of Conscientiuology, Revista Conscientia, etc.) onde a maioria da citação remonta a Vieira e a seus termos e diretrizes, discurso padronizado, roupas brancas e tendência a homens usarem barba, escrita padrão e impossibilidade de questionamento interno de idéias, métodos e práticas, e o discurso das verdades relativas de ponta, que tornam tal campo um novo movimento religioso similar ao espiritismo, que reune pesquisa, ensino, religião e filosofia.

Historicamente, sua contribuição é excelente como ação publicitária, pois até agora nenhuma instituição divulgou tanto os assuntos parapsíquicos, parapsicológicos, paranormais, projetivos como as chamadas ICs. O nível de seriedade, organização e comprometimento com a causa religiosa se assemelha a dos fiéis da IURD, em alto grau de organização e gestão empresarial, com expansão internacional e com fiéis sempre em crescimento. Assim cmoo na IURD, os fiéis conscienciológicos, defendem-se de qualquer tentativa de modificação ou de contra-argumentação do discurso ou prática, ofendendo fiéis dissidentes e até mesmo cometendo crime de difamação, como ocorreu com Vieira em relação ao fiél Flávio Amaral quando publica sua obra independente "Teáticas da Invexologia", tendo sido atacado e difamado de doente mental em público aberto. Por outro lado, a necessidade de uma ciência de pesquisa da consciência é necessidade geral, não somente de Vieira, mas de tantos outros campos, como a Física, a partir de Einstein, Bhor, Bohm e outros. O próprio Allan Kardec já definia o espiritismo como uma ciência de investigação da alma (Livro dos Médiuns), em meados de 1860. Em 1929, Muldoon já esboçava a necessidade do estudo do princípio mental causal que mobilizava o corpo astral, ou seja, a consciência.

Assim, a ciência inaugurada por Muldoon em 1929, esboça-se na Conscienciologia, não como movimento religioso, mas em sua proposta científica pura de investigação do princípio inteligente que mobiliza tanto o corpo físico como extrafísico e sobrevive à morte. Tal campo atualmente não pertence mais somente à religião, mas à ciência. Necessário sim, um estudo sistêmico para reunir as evidências amplas que sugerem a sobrevivência e mesmo que comprovam a existência de consciência independente do corpo. Desta forma, podemos vislumbrar que a Conscienciologia como qualquer outra ciência, se manifestará ou já está se manifestando em várias escolas, respeitando o universalismo e a necessidade do diferente como nó necessário para o tecido/tecendo cosmológico.

Fundamentos

A Conscienciologia, segundo Vieira, é o estudo da consciência em uma abordagem integral, holossomática, bioenergética, multidimensional, projetiva e autoconsciente. A consciência renascida nesta dimensão física denomina-se conscin (consciência intrafísica). Já a consciência extrafísica (consciex)seria a consciência que já passou pela dessoma (descarte do corpo intrafísico).

Holossoma é o conjunto dos quatro veículos de manifestação (corpos) usados pela conscin (ser humano, encarnado) para se manifestar: o soma (corpo físico, corpo biológico), o energossoma (corpo energético, duplo etérico, corpo bioplásmico, holochacra), o psicossoma (corpo astral) e o mentalsoma (corpo mental).

O soma seria extinto com a morte física, após a qual a consciência se manifestaria exclusivamente em dimensões extrafísicas empregando seus demais corpos até que, por forças naturais ou não, ela volte a constituir um novo corpo físico (renascimento, ressoma, reencarnação). A consciência teria, portanto, um aspecto multiexistencial.

A natureza multidensional da consciência fica evidenciada durante o fenômeno da experiência fora do corpo (projeção da consciência) quando ela pode se manifestar de forma lúcida em outras dimensões de espaço-tempo além da dimensão física que conhecemos, empregando os corpos não físicos que constituem o seu holossoma.

Além de estar sujeita as forças básicas da natureza, a consciência também interage por meio de bioenergias (energia vital, prana, orgonio, chi) com outras consciências, com outros seres vivos, com o ambiente. Por meio das bioenergias a consciência interfere e sofre interferências do meio.

A consciência seria intimamente regida por uma ética maior que permeia todo o universo, denominada cosmoética. A cosmoética não se limitaria aos conceitos de "certo" e "errado", mas seria orientada pela evolução da consciência, em qualquer dimensão de manifestação. Assim, não se pergunta se uma idéia ou ação é certa, mas se é a favor da evolução das consciências.

Segundo Vieira, o estudo da Conscienciologia com base nesses pressupostos constitui um paradigma consciencial, um novo modelo de idéias, distinto, portanto, do paradigma adotado pelas ciências tradicionais. Ainda segundo o autor, o escopo da Conscienciologia é o estudo da consciência do vírus (a forma mais simples de consciência) ao Serenão, a consciência mais evoluída existente em nosso planeta.

No intuito de sistematizar a Conscienciologia, Vieira também estabeleceu uma relação de 70 possíveis especialidades ou disciplinas que organizam e aprofundam os estudos da conscienciologia. Um link para a relação dessas especialidades encontra-se abaixo (veja em Links Externos).

Por fim, as publicações conscienciológicas geralmente seguem os preceitos de redação estabelecidos por Vieira em seu livro Manual de Redação da Conscienciologia (1997).

Críticas positivas e negativas à Conscienciologia

Religião. A Conscienciologia é uma nova religião porém, para outros, é confundida com a religião e outras linhas de conhecimento místicas ou esotéricas. Fato é que as religiões possuem carácter filosófico forte, mas pesquisa científica quase inexistente. Por outro lado, religiões como a Espírita apresentam pesquisa forte e ainda assim são religiões. No âmbito religioso muitas coisas são explicadas através de crenças e dogmas, embora existam exceções. Em em 2011 foi lançado o livro "Onde a Religião Termina?"[5] do autor Marcelo da Luz, ISBN 978-85-98966-39-7, uma obra de pesquisa conscienciológica que procura explicar, como sujere o título, tais limitações científicas das crenças em geral. E realça também o fato de que Conscienciologia não é religião. Esta obra é escrita por um fiél da Conscienciologia e, por isso, apresenta tendência a defender a instituição e o novo corpo de dogmas. O movimento completo da Conscienciologia é religioso, mesmo que em sua prática haja pesquisa científica, tal como ocorre com o Espiritismo pós-Allan Kardec.

Críticas ad hominem. Há também críticas que vão além do corpo teórico das propostas escritas por Vieira, abordando comportamentos e posturas de voluntários de determinadas instituições dedicadas ao tema. Estas posturas tornam a Conscienciologia uma doutrina e uma religião, sendo que uma das posturas masi graves é a do seu próprio criador, Vieria, onde em recente apresentação pública em EAD de sua tertúlia, ofende e mesmo comete crime de difamação pública, de doente mental e personalidade psicopática um fiél que discorda de sua teoria da Invéxis, Flávio Amaral, o qual acabou sendo expulso por expor sua opinião e posição pessoal sobre o tema. Esta comportamento autoritário, dogmático e censurador é religioso por natureza.

Paradigma. A Conscienciologia não é considerada uma ciência por muitos por afirmar transcender a ciência convencional cartesiana (onde a abordagem clássica do objeto pelo observador predomina), e sugere uma mudança de paradigma, onde todas as pesquisas precisam levar em conta aspectos subjectivos (onde o observador é o próprio objeto). Fora isso denota ampla liberdade de investigações, como descrito na obra "700 Experimentos da Conscienciologia".[6], ISBN 85-86019-05-4. Algumas opiniões da comunidade científica consideram a Conscienciologia meramente uma corrente dissidente do espiritismo criada por Vieira.[7] Por motivo semelhante a Conscienciologia também recebe críticas da comunidade espírita. A Conscienciologia tem tríplice aspecto como o Espiritismo: sua doutrina experimental (Projeciologia), sua doutrina moral (a Conscienciologia em si) e sua doutrina Filosófica (bastante fraca, mas contida em algumas obras espalhadas). Esta área não pode ser definida como ciência, somente, pois em geral, apresenta-se como uma nova religião que, como a espírita, faz também investigações e impõe uma moral (nesta a cristã, naquela a tal cosmoética dos supostos "serenões").

Onomástica. Nos Estados Unidos a Conscienciologia é muitas vezes erroneamente confundida com a Scientology, por ter um nome parecido em inglês (Conscientiology). É associada a Cientologia por apresentar aparência de ciência e, na prática, ser uma nova religião.

Neologismo. Vieira e seus colaboradores sugerem a necessidade de novos termos técnicos para atender, pelo menos, duas necessidades: a) deixar de usar um termo antigo, de significado restritivo (muitas vezes, de cunho religioso); b) utilizar um termo que compreenda melhor a realidade do objeto em questão, na perspectiva do paradigma consciencial, afastando a conotação místico-religiosa. Por outro lado, somente Vieira tem permissão auto-expressa e hetero-expressa de criar neologismos, enquanto os fiéis necessitam expor tais a UNICIN e ao Conselho Internacional de Neologística, que julgará do neologismo ser ou não aprovado. Tal prática é religiosa por excelência.

Obras. A obra "Homo Sapiens Reurbanisatus"[8], também de Vieira, ISBN 85-89814-01-7, apresenta de certa forma repetições de outras de suas obras. Está obra também contém uma seção "gigante" de referências. Um exemplo da bibliografia exaustiva, uma marca registrada de Vieira e repetida pelos fiéis sem qualquer possibilidade de refutação e questionamento.

O carisma, liderança, capacidade de persuasão, discurso firme e muitas vezes hipnótico, faz do seu criador mais uma expressão de um guru fundador de nova religião, em tese mais livre que o espiritismo, mas por outro lado, desrespeita continuamente o direito a liberdade de manifestação do pensamento e impõe suas novas verdades relativas de ponta como se pudessem existir "verdades". Perde seu tempo criticando religiões, doutrinas, o cristianismo e outros campos, deixando de lado a crítica de si mesma e perdendo-se no mesmo erro das religiões, que acreditam ser melhores que outras. Os fatos apontam para a criação de uma comunidade isolada em Foz do Iguaçu, onde somente vivem os adeptos, semelhantes as comunidades religiosas como em Osho e outras religiões centralizadoras. Como em todas as religiões, os adeptos apresentam enorme resistência em ouvir críticas realistas sobre a religiosidade da Conscienciologia, defendendo com isto, seu sistema de crenças e suas práticas dogmáticas. Mas como tudo que existe no universo tem uma função específica, como em qualquer ecossistema, o universalismo exige o respeito às diferenças e a necessidade de existência das diferenças e a impossibilidade de uniformização dos caminhos evolutivos. se existe uma ética universal esta deve exigir o respeito ao diferente como composição essencial do universal. Assim, um dos aprendizados básicos do que chamamos de evolução é a convivência pacífica e acrítica com tudo que existe no universo, respeitando os direitos de livre escolha e os níveis evolutivos e preferências de todos.

Não sabemos quase nada de nada. Verpon ou não-Verpon, verdade ou mentira, independente do que afirmamos saber com qualquer suposta certeza, a ética da honestidade nos impõe admitir que não sabemos com certeza praticamente nada e, estamos aqui nesta Terra, sem saber praticamente nada de nós mesmo, de nossa suposta origem cósmica (se é que existe origem) e de nosso destino no infinito futuro, na eternidade do tempo e no espaço infinito de possibilidades de vida e de manifestação.

  • REALE. M. Filosofia do Direito Saraiva, São Paulo:1978.
  • STOLL, S.J. "Religião, ciência ou auto-ajuda? Trajetos do Espiritismo no Brasil". Revista de Antropologia. v.45 n.2 São Paulo: 2002
  • VIEIRA. W. 700 Experimentos da Conscienciologia. IIP, Rio de Janeiro: 1994.
  • VIEIRA. W. O que é a Conscienciologia. IIP, Rio de Janeiro: 1994.
  • ROQUE. D. Estudos Espiritualistas - Desvendando os Caminhos. ISC, Curitiba: 2009.

Ver também

Ligações externas

Links para instituições que promovem ou abordam assuntos relacionados direta ou indiretamente com a Conscienciologia:

Links para refutações respeitosas à Conscienciologia:

Referências