Convento de Santa Clara (Portalegre)

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Convento de Santa Clara
Apresentação
Tipo
Estatuto patrimonial
Monumento Nacional (d) ( e )Visualizar e editar dados no Wikidata
Localização
Localização
Coordenadas
Mapa

O Convento de Santa Clara localiza-se na freguesia da Sé e São Lourenço, na cidade e município de Portalegre, distrito do mesmo nome, em Portugal.[1][2]

Foi fundado em 1346 por D. Leonor Teles, esposa do rei Fernando I de Portugal[3].

Nas instalações do convento atualmente funciona a Biblioteca Municipal de Portalegre.[4]

O Convento de Santa Clara está classificado como Monumento Nacional desde 1935,[5] tendo o seu claustro tido essa classificação desde 1922.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Em 1370 Fernando I de Portugal concedeu às freiras franciscanas da Ordem das Clarissas os seus banhos e o seu palácio, situado na rua de Elvas. Estas, por sua vez, apenas em 1389 se constituíram sob forma de comunidade. O convento foi então mandado construir pela rainha, D. Leonor Teles, que o manteve durante anos.

A primitiva igreja foi restaurada minimamente e, em suas dependências, funciona atualmente o Teatro do Convento - Associação Cultural de Portalegre.

Características[editar | editar código-fonte]

O claustro é fernandino e dizem ser o único no país.

A meio tem uma fonte de mármore, de bacia redonda, e uma fonte exterior do século XVI.

O mosteiro tem uma larga torre de quatro aberturas, e na fachada principal uma janela com uma grade, que dizem ter pertencido ao quarto da abadessa Rosa Joana.

De muitas imagens se enchia o convento - capela, coro, claustros, corredores e dormitórios. No início do século XX conheciam-se 77 imagens, desde a de Santa Clara, S. Francisco, S. José, Nossa Senhora das Dores e do meninos Jesus, o Senhor da Paciência e belos crucifixos de marfim.

A doçaria conventual[editar | editar código-fonte]

Quanto à doçaria que era afamada neste convento, destacavam-se os rebuçados de ovos, o doce de amêndoas, o manjar branco, os pastéis e os fartens, sendo conservada a tradição até bem tarde, mantendo-se o fabrico aprimorado das melhores especialidades Claristas, numa cela do convento.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Ficha na base de dados SIPA
  2. Localização e imagem no Google Maps
  3. Terra portuguesa: revista ilustrada de arqueologia artistica e etnografia N.º4, Maio de 1916, pág. 100.
  4. Página da BMP no Facebook
  5. Ficha na base de dados da DGPC
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