Cucumis dipsaceus

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Frutos do Cucumis dipsaceus
Frutos do Cucumis dipsaceus
Classificação científica
Reino: Plantae
Classe: Dictotiledônea
Ordem: Cucurbitales
Família: Fabaceae
Subfamília: Caesalpinioideae
Género: Cucumis
Espécie: C. dipsaceus

Cucumis dipsaceus (Lata e Mittal, 2015) é uma planta originária da Etiópia, África e distribuída em países vizinhos, como Quênia, Uganda, Somália, Tanzânia e Sudão. Conhecido também como maxixe-bravo. No Brasil, é muito comum na Região Nordeste.[1]

Características[editar | editar código-fonte]

O maxixe-bravo apresenta ramos bem distribuídos por entre galhos de outras plantas; folhas tripartidas e aveludadas. Seus frutos, quando imaturos, apresentam-se na cor verde (tom claro) e amarelos quando maduros, medindo aproximadamente 6,08 cm de comprimento e 3,85 cm de diâmetro, com peso total da massa medindo aproximadamente 48,26 g, dispondo de grande quantidade de sementes, as quais se assemelham às sementes do maxixe comum, medindo entre 3 e 3,5 mm de cumprimento e 1,5 mm de largura e na cor bege. A característica principal são os espinhos frágeis, semelhantes a pelos, que não chegam a ferir a pele. O dipsaceus é comum nos campos de pastagens em estados do Nordeste do Brasil, por ter preferência por clima quente e seco.[1]

Uso[editar | editar código-fonte]

Em algumas regiões da África, as folhas são consumidas cozidas na alimentação. Embora saiba-se que seus frutos são ricos em minerais, proteínas e aminoácidos em quantidades satisfatórias, não se tem estudos sobre o uso correto da planta. No Brasil, é pouco conhecida e não se tem conhecimento do seu uso na alimentação nem humana nem animal; além disso existem poucos estudos que avaliem sua importância, e onde ela ocorre acredita-se que seja uma planta tóxica. No entanto, ela é usada como planta decorativa em algumas regiões.[1][2]

Referências

  1. a b c Antonio Daniel Buriti de Macedo; Ana Paula Moisés deSousa; Jaciara Dantas Costa; Macielly Buriti de Macedo; Ana Regina Nascimento Campos. «Caracterização física e química do fruto do Maxixe-bravo» (PDF). Consultado em 31 de julho de 2017 
  2. Shiango Nozawa e José Grande. «Lista preliminar de hierbas ruderales que crecen en San Antonio del Táchira, Venezuela. Reportes nuevos para el estado y biorregión» (PDF). Consultado em 31 de julho de 2017 
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