Discussão:Toponímia

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Pedro, reverti sua edição. A Geonímia não é um sinônimo de toponímia. A Geonímia é uma divisão da geografia, a toponímia é uma divisão da onomástica. O objeto de ambas é o mesmo, mas os métodos e os objetivos não. Por favor não misture tudo, é melhor fazer um artigo separado e referir um no outro, se preferir. Além disso rápida pesquisa na Internet indica que o termo é quase que exclusivo da UFRJ, sem pesquisa inédita aqui, ok. -- Jo Lorib d 11h50min de 5 de Fevereiro de 2008 (UTC)

Jo, a Geonímia é sim sinônimo perfeito para Toponímia. Concordo que uma seja abordagem da cartografia/geografia e outra da onomástica/lingüística, mas não há divisão alguma no estudo e no campo de pesquisas, além da metodologia. A análise do discurso é estudada tanto pelas Ciências da Comunicação quanto pela Psicologia, e nem por isso são dois campos de saber separados. Veja o que ocorreu também com o verbete Diagramação, numa "guerra de edições" alguns anos atrás: eu defendia que havia um campo específico para o jornalismo e outro para design gráfico, e fui convencido por outros usuários de que a atividade é a mesma para áreas diferentes e não há necessidade de haver dois verbetes/artigos separados. De fato, o termo parece neologismo cunhado pela pesquisa do GeoCart, Laboratório de Cartografia da UFRJ. Mas a diferença terminológica é plenamente justificável, porque esta é a instituição de ponta na pesquisa em toponímia no Brasil. E não é inédita, pois já tem algumas décadas consolidada. Você mesmo disse "quase". Perdão, mas vou reverter a edição. --Pedro (discussão) 19h36min de 8 de Fevereiro de 2008 (UTC)
Dê uma olhada naquele artigo (do Prof. Paulo Marcio, cujo link que você deletou): a tradução de Geonímia no resumo em inglês é justamente Toponymy.--Pedro (discussão) 19h47min de 8 de Fevereiro de 2008 (UTC)

Grafia de topônimos: Restinga Sêca ou Restinga Seca[editar código-fonte]

Lê-se no verbete “Toponímia” que se trata de uma parte da linguística, portanto, refere-se à língua, no caso à língua materna, o português. O dicionário (Houaiss, 2001, 2735) define toponímia como a “parte da onomástica (estudo linguístico dos nomes próprios, Houaiss, 2001, p.2067) que estuda os nomes próprios de lugares. Estamos, pois, num ramo dos estudos de linguagem e não apenas e tão somente nos referindo a questões históricas, geográficas.

Fui duramente ofendida, pessoal e profissionalmente, por sugerir a troca do verbete “Restinga Sêca”, cidade do interior do Rio Grande do Sul, por “Restinga Seca”, justificando que, conforme o Acordo Ortográfico de 1971, o vocábulo “sêca” (estiagem) que era acentuado para diferenciar-se de “séca” (chatice), havia perdido o acento circunflexo. Informaram-me que eu propunha uma ABERRAÇÃO (caps lock intencional), ainda que a minha “opinião” viesse respaldada por consulta feita à Academia Brasileira de Letras e aos professores José Luiz Foureaux (UFOP), Valéria Iensen Bortoluzzi (UFN), Cristiane Fuzer (UFSM), Luis Augusto Fischer (UFRGS) e Cláudio Moreno (UFRGS). Moreno, inclusive, é consultor do jornal Zero Hora, jornal de maior circulação nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sendo a palavra final na imprensa em termos linguísticos, respondendo também dúvidas de leitores. Aliás, ele ainda citou quatro exemplos de “atualização” linguística de municípios feitas em conformidade com os acordos ortográficos: “Pôrto Alegre”; “João Pessôa”; Tramandahy” (Tramandaí) e Triumpho” (Triunfo). Mas as minhas justificativas não foram consideradas e as ofensas continuaram. Por quê?

Estranhamente, porém, na página do verbete “Restinga Sêca” constava uma nota até a versão do dia 15 de dezembro de 2018, estava escrito: Nota linguística: Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa, este topônimo deveria ser grafado como Restinga Seca. Vide a versão em 2018? https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Restinga_S%C3%AAca&oldid=53830213 remetendo para o Acordo Ortográfico datado de 1990?

Afinal, qual o critério para a escrita de topônimos? Dizem-me que é a escrita que consta na página virtual das prefeituras municipais, mas se a TOPONÍMIA ” é uma parte da LINGUÍSTICA (o uso de caps lock, nos dois casos, é intencional, o assunto não deveria ser tratado como uma questão de linguagem e as ofensas que me foram dirigidas não deveriam ser invalidadas e, quem sabe, punidas?) Profe Elaine (discussão) 13h08min de 31 de janeiro de 2019 (UTC)ProfeElaine[responder]

Parcialidade de critérios para grafia de topônimos. Como se justifica?[editar código-fonte]

Se a escrita de topônimos, por outro lado, for disciplinada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é revelador ler-se na cartilha do órgão denominada “Introdução à padronização de nomes geográficos”, o que segue: CASTRO (2002), critica a grafia de Itacoatiara dessa forma, pois o correto seria Itaquatiara. A transcrição do som kw (sistema fonético internacional) da língua tupi sempre correspondeu à junção do q e u em português, caso da palavra taquara, pois ninguém escreve Tacoara, ou Jabacoara, ou Coaraí. O correto será sempre a grafia Taquara, Jabaquara e Quaraí etc. Essa é a 30 recomendação da ABL, através do Acordo Ortográfico Nacional, lei federal, que deveria ser seguida e respeitada por todos. Disponível em http://www.ngb.ibge.gov.br/App_Doc/APOSTILA_%20CURSO%20_PADRONIZA%C3%87%C3%83O_DE_NOMES_GEOGRAFICOS_2010.pdf

Observe-se que o próprio IBGE remete para o respeito ao Acordo Ortográfico Nacional, por que alguns editores da Wikipédia acham-se no direito de desconsiderá-lo?

Esses editores da Wikipédia que propugnam a página virtual das prefeituras municipais como instrumento máximo para definir a nomenclatura oficial de um município nunca devem ter se deparado com o caso do município Varre-Sai, no estado do Rio de Janeiro. A própria cartilha do IBGE refere-se a ele: Existe um município no estado do Rio de Janeiro denominado Varre-Sai, em que em sua própria página oficial na WEB, mantida pela prefeitura, o nome geográfico do município em tela surge grafado pelo menos de duas maneiras diferentes: Varresai e Varre-Sai.

Se, como afirmam alguns editores da Wikipédia – que se acharam no direito de me ofender pessoal e profissionalmente -, a página virtual das prefeituras municipais é instrumento legal e de referência para definir o nome dos municípios brasileiros, por que o IBGE, o Itamarati e a Academia Brasileira de Letras escrevem EreXim, cidade do Rio Grande do Sul, e a prefeitura da cidade consigna EreCHim? Em que medida a página virtual da Prefeitura é documento comprobatório da "legalidade" do nome desse município?

Por que não se contempla as formas Barém ou Barein, vocábulo português, que denomina um pequeno país insular no Golfo Pérsico e, na Wikipédia, encontramos Bahrein. Por que Uruguay não é grafado como "y"; por que escrevemos Montevidéu e não Montevideo como fazem os nossos vizinhos charruas? Por que a parcialidade: porque para aos bareinitas é-lhes possível manter a grafia original de seu país e para os nossos vizinhos sul-americanos é-lhes negado esse direito. Entendo que, neste último caso, a justificativa seja o aportuguesamento dos vocábulos, mas por que o aportuguesamento não serve, por exemplo, para Barein?