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Dogmatismo: diferenças entre revisões

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Revisão das 11h09min de 20 de agosto de 2009

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De um modo geral, o dogmatismo é uma espécie de fundamentalismo intelectual. Os dogmas expressam verdades certas, indubitáveis e não sujeitas a qualquer tipo de revisão ou crítica. Deve-se ao filósofo alemão Immanuel Kant (1724 - 1804) e à obra Crítica da Razão Pura o significado filosoficamente pejorativo do termo. Dogmatismo é uma atitude natural e espontânea que temos desde criança. É nossa crença de que o mundo que existe é exatamente da forma como o percebemos.

O sentido filosófico do termo dogmatismo é diferente do usado na religião. Nesta última, o dogmatismo é o conjunto de dogmas teológicos, isto é, de expressões bíblicas ou pertencentes à hierarquia mais alta da Igreja absolutamente indubitáveis.

Em contrapartida, o vocábulo dogma do grego δόγμα (dogmatikós, em grego moderno) significou primitivamente oposição teórica. Tratando-se assim de uma opinião filosófica, isto é, algo que se referia aos princípios. Por isso, o termo dogmatismo significava "relativo a uma doutrina" ou "fundado em princípio".

Com o decorrer dos séculos, o dogmatismo começou a ser percebido como a posição filosófica defendendo que as verdades absolutas existem. Os filósofos que insistiam demasiado nos princípios metafísicos acabavam por não prestar atenção aos factos ou argumentos que pudessem pôr em duvida esses princípios. Esses filósofos não consagravam o principal da sua actividade à observação ou exame, mas sim à afirmação. Foram por isso chamados filósofos dogmáticos, ao contrário dos filósofos examinadores ou cépticos.

Com tudo isto, o dogmatismo pode entender-se principalmente em três sentidos:

1) Como a posição própria do realismo, ou seja, disposição ingénua que admite não só a possibilidade de conhecer as coisas no ser verdadeiro mas também a efectividade deste conhecimento no uso diário e directo com as coisas.

2) Como confiança absoluta num determinado órgão de conhecimento (ou suposto conhecimento), principalmente a razão.

3) Como a completa submissão, a determinados princípios ou à autoridade que os impõe ou revela. Em geral, é uma atitude adoptada no problema da possibilidade do conhecimento e portanto compreende as duas primeiras acepções. Contudo, a ausência do exame crítico revela-se também em certas formas de cepticismo e por isso diz-se que certos cépticos são, a seu modo, dogmáticos. O dogmatismo absoluto do realismo ingénuo não existe propriamente na filosofia, que começa sempre com a pergunta acerca do ser verdadeiro e, portanto, procura este ser mediante um exame crítico da aparência. Isso acontece não só no chamado dogmatismo dos primeiros pensadores gregos, mas também no dogmatismo racionalista do século XVIII, que desemboca numa grande confiança na razão, embora a submeta a algumas críticas.

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