Domingos Maurício Gomes dos Santos

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Domingos Maurício Gomes dos Santos, assinando frequentemente como Domingos Maurício (Perafita, Matosinhos, 1896 - Lisboa, 1978) foi um sacerdote católico da Companhia de Jesus, que se destacou como escritor, ensaísta e historiador.

Jesuíta desde 1910, doutorou-se em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma. A partir de 1929 integrou a redacção da revista Brotéria, da qual foi director (1935-1949). A 14 de novembro de 1935, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem de Benemerência.[1]

Como sacerdote, desenvolveu variada actividade pastoral e social e foi um brilhante conferencista e orador. Desempenhou funções de assistente junto de vários organismos da Acção Católica Portuguesa: assistente geral da Liga Universitária Católica Feminina (LUCF) e da Liga Estudantil Católica Feminina (LECF), assistente diocesano da Juventude Universitária Católica (JUC).

Ensaísta e historiador, escreveu, entre outras obras, D. Duarte e as Responsabilidades de Tânger (1433-1438) (1931) e O Mosteiro de Jesus de Aveiro (6 vols., 1963-1967). Foi presidente da Secção de História da Associação dos Arqueólogos Portugueses e vogal do Conselho Académico da Academia Portuguesa de História, em representação da qual integrou a Câmara Corporativa nas X e XI legislaturas (1969-1974) do Estado Novo. Dirigiu a secção de História da Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, começada a publicar em 1963 pela Editorial Verbo.

Participou na fundação da Revista Portuguesa de Filosofia, em 1945, cabendo-lhe a autoria do texto programático de abertura.

Foi professor do Instituto do Serviço Social de Lisboa.

Referências

  1. «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Domingos Mauricio Gomes dos Santos". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 15 de agosto de 2020