Domingos Quirino de Souza
| Domingos Quirino de Souza | |
|---|---|
| Bispo da Igreja Católica | |
| Bispo de Goiás | |
| Atividade eclesiástica | |
| Diocese | Diocese de Goiás |
| Nomeação | 23 de abril de 1860 |
| Entrada solene | fevereiro de 1863 |
| Predecessor | Dom Francisco Ferreira de Azevedo |
| Sucessor | Dom Joaquim Gonçalves de Azevedo |
| Mandato | 1860-1863 |
| Ordenação e nomeação | |
| Ordenação presbiteral | 8 de dezembro de 1838 Salvador por Dom Romualdo Antônio de Seixas |
| Nomeação episcopal | 18 de março de 1861 |
| Ordenação episcopal | 1 de dezembro de 1861 Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro por Dom Frei Mariano Falcinelli Antoniacci, O.S.B. |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Estância 25 de setembro de 1813 |
| Morte | Goiás 12 de setembro de 1863 (49 anos) |
| Nacionalidade | brasileiro |
| dados em catholic-hierarchy.org Bispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Domingos Quirino de Souza (Estância, 2 de fevereiro de 1765 - Goiás, 12 de agosto de 1854) foi um prelado brasileiro da Igreja Católica, bispo de Goiás.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascido em Estância, então pertencente à freguesia de Santa Luzia do Itanhi, era filho de João Quirino de Souza e Vitória Gonçalves Stella.[1] Entrou para o Seminário de Salvador e foi feito diácono em 30 de novembro de 1838 e foi ordenado padre em 8 de dezembro, por Dom Romualdo Antônio de Seixas.[1][2] Retornou para Estância e, após alguns anos na paróquia, tornou-se professor de latim na cidade. Teve entre seus alunos a Tobias Barreto.[3]
Em uma excursão de Dom Pedro II do Brasil ao Nordeste Brasileiro, em janeiro de 1860, na qual o Imperador passou pela cidade de Estância, conheceu ao padre Domingos e, sensibilizado pelo seu trabalho, o Imperador lhe concedeu em março a Imperial Ordem de Cristo.[1][3] Ainda naquele ano, Dom Pedro II apresentou seu nome à Santa Sé como Bispo de Goiás, em 23 de abril.[1][3]
Foi confirmado pelo Papa Pio IX em 18 de março de 1861 e foi consagrado em 1 de dezembro do mesmo ano, no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, pelas mãos de Dom Frei Mariano Falcinelli Antoniacci, O.S.B., internúncio apostólico no Brasil.[1][2] Tomou posse por procuração em 23 de fevereiro de 1862 e, em setembro deste ano, partiu para Goiás, onde chegou em fevereiro de 1863, quando fez sua entrada solene.[1] Foi apenas o segundo bispo a chegar à Sé.[4] Durante sua prelazia, combateu a briga pelo poder de alguns padres e deu diretrizes religiosas, compiladas em uma carta pastoral.[3]
Com apenas 7 meses de episcopado, faleceu no exercício da função em 12 de setembro de 1863, devido a uma gastrite.[1][2][4] Provavelmente sua doença piorou por conta da chegada conturbada de sua família vinda do Sergipe, quando duas de suas irmãs e sua mãe ficaram loucas, durante a viagem a Goiás.[1][4]
Em vida, recebeu ainda a comenda da Imperial Ordem da Rosa e foi conselheiro do Imperador.[1][4]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i Guaraná, Manoel Armindo (1925). Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro: Editora Pongetti. p. 64
- ↑ a b c Catholic Hierachy
- ↑ a b c d Dionísio de Almeida Neto (2007). Pelo Império da Virtude – Formação, saberes e práticas de Dom Domingos Quirino de Souza (1813-1863). Aracaju: Gráfica e Editora Triunfo
- ↑ a b c d Carlos Augusto Peixoto de Alencar (1864). Roteiro dos bispados do Brasil e dos seos respectivos bispos. Ceará: Typ. Cearense. p. 271-275
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «GCatholic» (em inglês)
| Precedido por Francisco Ferreira de Azevedo |
 Bispo de Goiás 1860 — 1863 |
Sucedido por Joaquim Gonçalves de Azevedo |
