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Dorje Shugden: diferenças entre revisões

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*Hoje, seguidores de Shugden dizem que este é um ser iluminado, sendo semelhante à muitos outros da tradição [[mahayana]] — um [[Dharmapala]], uma emanação de [[Manjushri]].
*Hoje, seguidores de Shugden dizem que este é um ser iluminado, sendo semelhante à muitos outros da tradição [[mahayana]] — um [[Dharmapala]], uma emanação de [[Manjushri]].
*Os detratores de Shugden dizem que ele não é um ser iluminado. Alguns dizem que ele é um espírito protetor mundano, mas muitos outroso vêem como um demônio, logo um objeto inapropriado de devoção budista.
*Os detratores de Shugden dizem que ele não é um ser iluminado. Alguns dizem que ele é um espírito protetor mundano, mas muitos outroso vêem como um demônio, logo um objeto inapropriado de devoção budista (ver [[Controvérsia de Dorje Shugden]])


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Revisão das 22h48min de 4 de janeiro de 2011

Dorje Shugden é uma deidade do budismo tibetano, especialmente da sua escola Gelug. Para seus devotos, que incluem eminentes e conhecidos Lamas, Dorje Shugden é considerado como um ser iluminado (Buda Manjushri), que se manifesta sob a forma de um Protetor do Darma, cuja principal função é remover obstáculos que impedem a aquisição de realizações espirituais como grande amor, grande compaixão e sabedoria.

Porque sua função é remover obstáculos (essa é a função de um Protetor do Darma), Dorje Shugden aparece com um aspecto irado, o que pode causar estranheza para os padrões estéticos ocidentais. Mas ultrapassando-se a literalidade do aspecto externo de Dorje Shugden, deve-se prestar atenção em seu simbolismo e significado.

Visão geral

Dorje Shugden (rdo-rje shugs-ldan, em tibetano) significa "Poderoso Raio". "Raio" é uma das possíveis traduções para a palavra tibetana Dorje, que em sânscrito se diz Vajra. Vajra pode ser traduzido por "raio", "diamante" e "indestrutível".

Para diversos budistas, e em especial para parte dos que pertencem à Escola Gelug, Dorje Shugden é uma manifestação irada ou um aspecto irado do Buda da Sabedoria Manjushri (ser iluminado).

Desde o século XIX, ele é associado principalmente com dois lamas influentes: Pabongkha e Trijang Rinpoche da escola Gelug. Sua origem pode remontar à escola Sakya, onde ele era considerado como um espírito mundano local. Na escola Gelug ele foi mencionado e motivo de disputa pela primeira vez no tempo do quinto Dalai Lama. Apesar de que Shugden nunca foi uma prática oficial da instituição Gelug, nem nenhuma escola do budismo tibetano, muitos monges e professores Gelug iniciaram sua prática depois que Pabongkha começou a disseminá-la. Apesar de ele ter sido criticado pelo décimo terceiro Dalai Lama, tendo inclusive se comprometendo em não mais ensinar a prática, depois da morte do décimo terceiro Dalai Lama, Pabongkha voltou à ensiná-la. No final das contas, o décimo quarto Dalai Lama recebeu a prática de um de seus tutores, Trijang Rinpoche, apesar de mais tarde ter se distanciado dela.

A controvérsia atual acerca deste entidade refere-se à um ramo particular da escola Gelugpa, com tendências exclusivistas, que surgiu no Tibete central e oriental durante o final do século XIX e início do XX, onde tal entidade era considerada como demarcadora dos limites da prática religiosa Gelugpa, se opondo especialmente à influência crescente de pensadores do movimento Rimê (não sectário). Muitos Gelugpas, assim como muitos Kagyupas, Sakyapas e Nyingmapas, começaram à seguir as idéias do movimento Rimê, mas Gelugpas conservadores, especialmente Pabongkha, ficaram preocupados com a "pureza" da escola Gelug e se opuseram ao movimento Rimê. Eles estabeleceram em contrapartida um sistema especial de exclusivismo Gelug. Muitas fontes afirmam que discípulos de Pabongkha destruíram monastérios Nyingma ou os converteram em monastérios Gelug e destruíram estátuas de Padmasambhava.

Esta tensão constante chegou à novas proporções no contexto do exílio do povo tibetano, onde o décimo quarto Dalai Lama começou primeiro a se distanciar de Shugden e mais tarde usou sua posição como líder religioso e secular do Tibete para dar fim à crescente do culto à Shugden.

Enquanto que os seguidores de Shugden estão convencidos de que ele é um Buda, sem qualquer possibilidade de ser danoso, os que se opõe à Shugden chamam atenção para o seu caráter sectário e demoníaco. Esta última visão também é compartilhada por lamas Gelug, mas principalmente por muitos altos lamas das outras escolas tibetanas, como Namkhai Norbu Rinpoche, e Gangteng Tulku Rinpoche que disse, "a maioria dos Nyingmas, Kagyus e Sakyas acreditam que Shugden é um demônio. Pessoas que praticam Shugden irão conseguir muito dinheiro, muitos discípulos e muitos problemas."[1]

A disputa tomou proporções internacionais na década de 1990, quando afirmações do Dalai Lama contra a prática de Shugden fizeram a Nova Tradição Kadampa, baseada na Inglaterra, se oporem a ele (Dalai Lama). Geshe Kelsang disse que praticantes tibetanos de Dorje Shugden pediram-no para ajudá-los. Como resultado, Geshe Kelsang enviou uma carta aberta ao Dalai Lama, à qual não recebeu qualquer resposta, subseqüentemente criando a Shugden Supporter Community (SSC), que organizou protestos e uma enorme campanha junto à mídia durante a turnê de ensinamentos do Dalai Lama à Europa e Estados Unidos da América, acusando-o de perseguição religiosa e contrário à liberdade de prática religiosa e de espalhar mentiras. De acordo com Tashi Wangdi, representante do Dalai Lama para as américas, não houve supressão do culto à Shugden. "Oficialmente, não houve qualquer repressão ou recusa aos direitos dos praticantes," disse Wangdi. "Mas depois do conselho de Sua Santidade [contra o culto] muitas ordens monáticas adotaram regras e regulamentos que não aceitariam praticantes do culto de Shugden em suas ordens monáticas."[2]

Na Índia, alguns protestos e oposições foram organizados pela Dorje Shugden Religious and Charitable Society com o apoio da SSC.[3]

A Shugden Supporter Community (SSC) pediu à Anistia Internacional (AI) para examinarem as evidências para estas declarações, mas a Anistia respondeu afirmando que "Nenhum dos materiais que a AI recebeu contêm evidências de abusos que se enquadrem no mandato de ação da AI"[4]

Como as preces para Dorje Shugden são feitas

A prática de Dorje Shugden começa com preces feitas para Buda Shakyamuni e preces para gerar refúgio e bodichita. Rezar para Buda Shakyamuni e buscar refúgio nas Três Jóias Preciosas (Buda, Darma e Sanga) é o que define alguém como um praticante budista e qualifica sua prática como uma prática budista. Gerar a bodichita é o que qualifica o praticante e a prática como mahayanas.

Essas preces, então, são seguidas por preces para Je Tsongkapa, o fundador da tradição Gelug, conhecidas como Ganden Lhagyäma. Os praticantes então meditam nos ensinamentos do Lamrim, Lojong ou Mahamudra. As preces são concluídas com pedidos para Dorje Shugden, para que as realizações espirituais temporárias não sejam destruídas pelos "demônios" da raiva, do apego e da ignorância . É contra esse tipo de obstáculo que Dorje Shugden se mostra sob um aspecto feroz e irado.

Exemplos das preces feitas para Dorje Shugden são:

"Eu te suplico do fundo do meu coração, ó suprema Deidade,
Por favor, faz com que a tradição de Je Tsongkapa floresça,
Estende a vida e as atividades dos gloriosos Gurus,
Aumenta o estudo e a prática do Darma nas comunidades de Darma.

Por favor, fica sempre comigo como a sombra de meu corpo
E concede-me teu inabalável cuidado e proteção.
Destrói todos os obstáculos e condições adversas,
Concede condições favoráveis e satisfaz todos os meus desejos.

(…) Aumentando o estudo, a prática, a pura disciplina e a harmonia
Nas comunidades que sustentam a imaculada doutrina de Buda
E que guardam disciplina moral com mentes puras,
Faz com que a tradição Guedan aumente como a lua crescente.

(…) Os seres neste grande mundo estão envolvidos em diferentes ações,
De Darma, não-Darma, felicidade, sofrimento, causa e efeito.
Pelos teus habilidosos feitos de guiar e nutrir,
Conduz todos os seres aos bons caminhos da felicidade última."."."[5]

O mais famoso divulgador da prática de Dorje Shugden no Ocidente é o monge budista de origem tibetana, Geshe Kelsang Gyatso. Durante a iniciação de Dorje Shugden, concedida por Geshe Kelsang em 2006, ele explicou a relação entre Dorje Shugden e Je Tsongkapa:

"Dorje Shugden é um Protetor do Darma, que é uma manifestação de Je Tsongkapa. Je Tsongkapa aparece como o Protetor do Darma Dorje Shugden para prevenir que sua doutrina se degenere. Durante sua vida, Je Tsongkapa fundou e estabeleceu a doutrina da Linhagem Oral Ganden, que conduz rapidamente os seres vivos à aquisição da libertação permanente do sofrimento e da suprema felicidade da iluminação. Por isso, Je Tsongkapa responsabilizou-se ele mesmo por sua doutrina para prevenir sua degeneração ou desaparecimento. Ele responsabilizou-se pessoalmente para que sua doutrina permaneça geração após geração. Para fazer isso, desde que faleceu ele tem continuamente aparecido sob muitos diferentes aspectos, como por exemplo um professor espiritual, que ensina as instruções da Linhagem Oral Ganden."."[6]

Lamas Gelugpas praticantes de Dorje Shugden

Muitos preeminentes lamas Gelugpas eram sinceros praticantes de Dorje Shugden. Dentre eles, podemos citar:

  • Pabongka Rinpoche, guru raiz de Ling Rinpoche e Trijang Rinpoche (1878 - 1941)
  • Kyabje Ling Rinpoche, tutor sênior do 14º Dalai Lama (1903 - 1983)
  • Kyabje Trijang Rinpoche, tutor júnior do 14º Dalai Lama (1900 - 1981)
  • Geshe Kelsang Gyatso, fundador da Nova Tradição Kadampa (1931)
  • Zong Rinpoche (1905 - 1984)
  • Gangchen Rinpoche
  • Gonsar Rinpoche
  • Dagom Rinpoche (falecido em 2007)
  • Lama Yeshe (1935 - 1984)
  • Lama Zopa (1946)
  • Kundeling Rinpoche
  • Tomo Geshe Rinpoche
  • Trijang Chocktrul Rinpoche (1981)

Origens

A origem histórica de Dhogyal (Shugden) não é clara. A maioria dos documentos escritos sobre ele aparecera no século XIX. Existem diferentes versões transmitidas oralmente de suas origens, mas no que tange os pontos chave elas se contradizem mutuamente. Algumas referências à Shugden são achadas na biografia do quinto Dalai Lama, então há algum concenso de que as origens de Shugden remontam àquela época. De acordo com uma carta[7] do presente líder da tradição Sakya, Sua Santidade Sakya Trizin, Alguns sakyapas propiciavam Shugden como uma entidade menor, mas Shugden nunca foi parte das intituições de Sakya. Lama Jampa Thaye, um britânico professor tanto da escola Sakya como da escola Kagyu, fundador da Dechen Community, sustenta a opinião de que "os sakyas geralmente têm sido ambivalentes sobre Shugden […] A visão comum aos sakyapas sobre Shugden é que ele é controlado por um Mahakala eme particular, aquele conhecido como Mahakala de Quatro Braços. Desta maneira, ele é um jig rten pai srung ma, uma entidade mundana, ou demônio, que não oferece mal à tradição Sakya pois está sob a influência deste Mahakala específico."[8] A ampla disseminação de Shugden na escola Gelug, é atribuída à Pabongkha, um lama Gelugpa do início do século XX, "durante as décadas de 1930 e 1940, e foi dessa forma que uma prática antes marginalizada se tornara o elemento central da tradição Gelug."[9]

Esta questão tem uma longa história e envolve não apenas o décimo quarto Dalai Lama, mas também o décimo terceiro e o quinto. Esta história é discutida extensivamente num artigo do Professor Georges Dreyfus.

O "mito fundador" por trás do culto à Shugden envolve um lama chamado Drakpa Gyaltsen (1618-1655), que era um rival do quinto Dalai Lama, Lobsang Gyatso (1617-1682). Na realidade, Drakpa parece ter sido candidato a se tornar o próprio quinto Dalai Lama (ou seja, quando ainda criança, alguns lamas o indicaram como uma das possíveis reencarnações do quarto Dalai Lama), mas ele fora descartado. A rivalidade entre eles continuou, entretanto, o que de acordo com a lenda resultou na morte prematura (talvez por assassinato) de Drakpa Gyaltsen. Mais tarde Trijang Rinpoche disse que na realidadde não havia rivalidade e apontou esse evento como um "meio hábil" (para domar a mente dos discípulos).

Entre as diferentes histórias sobre a origem de Dorje Shugden está a idéia de que vítimas de assassinato geralmente se transformam em espíritos vingativos, e da mesma forma Lama Drakpa Gyeltsen conseguiu transmutar sua ira para fins religiosos, a saber, a proteção da tradição Gelugpa contra a influência de outras escolas. Por isso da sua transformação na "entidade protetora" Shugden, visando salvaguardar a "pureza" da escola Gelug. Georges Dreyfus duvida da historicidade dessa lenda, pois não existem fontes escritas confiáveis sobre seus antecedentes históricos. A lenda foi escrita mais tarde, por defensores de Shugden.

Figuras chave na popularização moderna do culto a Dorje Shugden são Pabongkha (1878-1944), um lama da província de Kham, que aparenta ser a primeira figura histórica da escola Gelugpa a promover o culto de Shugden como elemento principal desta escola; e Trijang Rinpoche (1901-1981), um lama do monastério Ganden, que fora um dos tutores do presente Dalai Lama. Pabongkha colocou grande ênfase em disseminar esta prática e assim tornou a prática bastante popular na tradição Gelug. Pabongkha foi tolhido pelo décimo terceiro Dalai Lama por agir dessa forma, prometendo não mais fazê-lo, porém após a morte do décimo terceiro Dalai Lama, Pabongkha continuou à divulgar tal prática com fervor ainda maior que antes.

No início, Dorje Shugden era visto por Pabongkha como uma entidade mundana que deveria ser controlada por meio de poderes tantricos, mais tarde introduzindo-o como uma emanação de Manjushri. De acordo com a visão de Pabongkha, Lama Drakpa Gyeltsen era uma encarnação de Dorje Shugden, sua morte não sendo a causa do surgimento de Dorje Shugden. Ele estabeleceu uma linha de argumentação, afirmando que Shugden tem uma conexão muito próxima com os praticantes da tradição de Tsongkhapa, e que agora era o poderoso protetor destes, apto a conceder bençãos e criar condições apropriadas para que as realizações do Dharma floresçam. Para fazer isso, Pabongkha estabeleceu a idéia de que os três protetores originais da tradição de Tsongkhapa (Kalarupa, que fora domado pelo próprio Tsongkhapa, Vaisravana e Mahakala) haviam ido para suas terras puras, não tendo mais poder pois o carma dos adeptos da escola Gelug havia mudado e que eles deveriam agora seguir Shugden.

Os conflitos e refutações não podem ser entendidas completamente sem um exame dos aspectos históricos, sociais, religiosos e culturais, bem como as tensões entre reformistas, conservadores e tradicionalistas no Tibete. A prática de Shugden envolve também uma rede de relações familiares. Por exemplo, um médium que servia como oráculo de Shugden (Kuten Lama) era tio de Geshe Kelsang Gyatso, fundador da Nova Tradição Kadampa. Além disso, o Tibete era bastante isolado e não havia muito do ponto de vista científico moderno. Mesmo na época em que os chineses já haviam tomado o Tibete, professores budistas naquele país ainda ensinavam (sendo inclusive aprendido por S.S. Dalai Lama) que a Terra era achatada, que a lua brilhava por si só, que ela estava à mesma distância do nosso planeta que o Sol, entre outras coisas.

A disputa em si

Desde o início, esta prática tem sido motivo de disputa dentro ou entre as quatro escolas do budismo tibetano. Tem havido uma disputa na tradição Gelug para saber se ele é um Buda ou um demônio; além disso, a maioria dos mestres das outras escolas tibetanas (Kagyu, Nyingma e Sakya) vêem Shugden (Dhogyal) como um demônio. O próprio Pabongkha era contraditório com relação à Shugden. Em seus primeiros comentários sobre a prática, ele lidava com ele (Dholgyal) da maneira como se deve lidar com protetores mundanos: o discípulo deve controlá-lo com seus poderes tantricos e dar-lhe ordens. Mais tarde Shugden passou a ser considerado como uma manifestação do bodhisattva da sabedoria, Manjushri.

A disputa pode ser resumida da seguinte forma:

  • Hoje, seguidores de Shugden dizem que este é um ser iluminado, sendo semelhante à muitos outros da tradição mahayana — um Dharmapala, uma emanação de Manjushri.
  • Os detratores de Shugden dizem que ele não é um ser iluminado. Alguns dizem que ele é um espírito protetor mundano, mas muitos outroso vêem como um demônio, logo um objeto inapropriado de devoção budista (ver Controvérsia de Dorje Shugden)

Referências

  1. Revista budista austríaca "Ursache und Wirkung", julho de 2006, página 73
  2. Interview with Tashi Wangdi, David Shankbone, Wikinews, November 14, 2007.
  3. Carta ao primeiro ministro indiano por Dorje Shugden Devotees Charitable and Religious Society e Shugden Supporters Community (SSC), [1]
  4. A posição da Anistia Internacional sobre alegações de abusos contra adoradores da entidade tibetana Dorje Shugden, Governo Tibetano no exílio, The Office of Tibet
  5. Sadana "Jóia Coração", páginas 12, 13 e 14 (Editora Tharpa Brasil, 2006)
  6. Vídeo localizado na página http://kadampa.org/english/events/festivals/diaries/summer2006/video-en.php (Texto original em inglês)
  7. Carta à Assembléia de Deputados do Povo Tibetano (em inglês, ATPD), Sakya Trizin, 15 de junho de 1996, Arquivos do ATPD
  8. entrevista, julho de 1996, Kay, pg. 230
  9. David N. Kay: Tibetan and Zen Buddhism in Britain: Transplantation, Development and Adaptation, Londres e Nova Iorque, publicado por RoutledgeCurzon, ISBN 0-415-29765-6, pg. 48

Ligações externas

Críticos do Dorje Shugden

Defensores do Dorje Shugden