Eduardo Kneese de Mello

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Eduardo Kneese de Mello, (São Paulo 1906-1994), foi um arquiteto, professor e empreendedor brasileiro[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Kneese de Mello formou-se em 1931, recebendo o título de engenheiro-arquiteto pela Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde havia dado prosseguimento aos estudos logo após deixar a Escola Americana, da Igreja Presbiteriana, nome anteriormente adotado pelo Mackenzie[2]. Foi professor na Escola de Engenharia do Mackenzie entre 1937 e 1938 e novamente de 1945 a 1947. Em 1955 inicia como professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, colaborando com a organização do curso de pós-graduação. Nesta universidade dirigiu ainda o IEB, Instituto de Estudos Brasileiros, do qual concebeu o logotipo e participou do Conselho Diretor. Nos anos 1970 a 1990, também deu aulas em Mogi da Cruzes e na Faculdade de Arquitetura Farias Brito, da Universidade de Guarulhos, cujo edifício tem projeto de sua autoria[3]. Participou também da criação do SPHAN e do departamento paulista do IAB, do qual foi o primeiro presidente[1].

Iniciou sua carreira projetando residências em estilo eclético na cidade de São Paulo. Mais tarde, aderiu ao Movimento Moderno[2], trabalhando com vários nomes da arquitetura brasileira, dentre os quais, Burle Marx, Oswaldo Bratke, Oscar Americano, Oscar Niemeyer[4].

Em 1951, desenvolveu com Luis Saia o pavilhão da primeira Bienal Internacional de Arte de São Paulo, no Parque Trianon, ingressando logo após, na equipe de Niemeyer que desenvolveria o projeto do Parque do Ibirapuera[1] e mais tarde o projeto da Novacap.

Nos anos 1950, foi pioneiro na tentativa de implementar a pré-fabricação na construção civil brasileira, buscando a simplificação construtiva em uma sociedade pouco industrializada e ainda resistente a esse tipo de inovação[1][5].

Obras[editar | editar código-fonte]

Suas obras incluem diversos edifícios habitacionais, comerciais e de serviços públicos na cidade de São Paulo, entre eles Edifício Juruá,CRUSP, Posto Assistencial do antigo INPS[4], Conjunto Residencial Ana Rosa[6] e o Edifício Japurá[7], elogiado pelo ArchDaily por "representar representar uma das primeiras aplicações do conceito corbusiano de unité d’habitation" no Brasil.[7]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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