Eleições gerais em Honduras em 2017

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Eleições gerais de Honduras de 2017
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26 de novembro de 2017
Candidato Juan Orlando Hernández Salvador Nasralla
Partido Partido Nacional LIBRE-PINU
Companheiro de chapa Ricardod Alvarez Arias Xiomara Castro
Votos 1 410 888 1 360 442
Porcentagem 42,95% 41,42%

Resultado da eleição por departamentos.

     JOH (11)
     Armando Monteiro (5)


As eleições gerais em Honduras em 2017 foram realizadas em 26 de novembro de 2017. Os eleitores foram às urnas para eleger o presidente de Honduras para cumprir um mandato de quatro anos, bem como 128 membros do Congresso Nacional unicameral, 20 membros para o Parlamento Centro-Americano e prefeitos para os municípios hondurenhos.[1]

A eleição foi a primeira depois que a constituição de Honduras foi alterada para permitir que um presidente busque a reeleição[2], um processo controverso, uma vez que a mera possibilidade de mudar a constituição para permitir a reeleição foi a principal justificativa para o golpe militar em Honduras em 2009. O presidente em exercício, Juan Orlando Hernández, tinha sido o favorito na eleição, porém os primeiros resultados mostraram uma vantagem significativa para seu principal adversário, Salvador Nasralla. À medida que o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) anunciava lentamente os totais de votos, Hernández venceu nas contagens de voto em meio a numerosas irregularidades, levando a clamores de fraude eleitoral e protestos em todo o país. [3] Os protestos aumentariam nos próximos dias, enquanto o país aguardava os resultados finais, e em 1 de dezembro, o governo de Juan Orlando Hernández emitiu um toque de recolher de dez dias para tentar controlar as manifestações. [4]

Após a eleição, ambos os candidatos reivindicaram a vitória. [5] Em 17 de dezembro, vinte e um dias após as eleições, Hernández foi declarado vencedor pelo TSE, que é dominado por partidários do presidente. [6][7] A Organização dos Estados Americanos (OEA), que realizou um monitoramento independente das eleições, encontrando irregularidades generalizadas na condução da votação e duvidou da validade dos resultados oficiais. A OEA pediu uma nova eleição. [7]


Referências