Eryngium

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Eryngium bourgatii
Eryngium bourgatii
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Apiales
Família: Apiaceae
Género: Eryngium
Espécies
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Eryngium campestre.
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Eryngium L. é um género de cerca de 230 espécies de plantas anuais e perenes. Apresentam distribuição cosmopolita, com o centro de diversidade na América do Sul. Algumas espécies são nativas de áreas rochosas e costeiras, ainda que a maioria viva em prados. O nome do género provém do grego ērúggion que designa uma planta conhecida como "barba-de-cabra".[1]

No Brasil, algumas espécies são designadas como "língua-de-tucano" ou eríngio.

Têm folhas glabras e, geralmente, espinhosas, com umbelas em forma de cúpula, semelhantes às inflorescências dos cardos, com um verticilo de brácteas espinhosas basais.

Espécies[editar | editar código-fonte]

Cerca de 230 espécies, incluindo:[2]


Eryngium maritimum (cardo-marítimo) é uma das espécies, perene, nativa da Europa e frequente nas zonas costeiras. Caracteriza-se por uma roseta basal, cinzenta pálida ou verde prateada, de onde partem caules floríferos espinhoso, podendo atingir cerca de 50 cm de altura. É uma espécie muito frequente em jardins por quem aprecia as suas flores e folhagem superior de um azul metálico.

Outras espécies usadas como plantas ornamentais em jardins são também vulgarmente designadas como cardos-marítimos, ainda que a maioria não esteja sequer associada a habitats litorais. Entre as espécies mais conhecidas está a Eryngium bourgatii, planta perene com folhagem espinhosa de cor verde forte matizada de branco prateado. Floresce no Verão, formando inflorescências azul-cobalto, especialmente atractivas para as abelhas. Tem cerca de 30 a 60 cm de altura. Entre as espécies ornamentais, podemos ainda referir a Eryngium alpinum, E. variifolium, E. tripartitum, E. bromeliifolium, e a planta bianual E. giganteum.

Usos[editar | editar código-fonte]

Muitas espécies de Eryngium têm sido utilizadas pelo ser humano ao longo do tempo. As raízes têm sido utilizadas como vegetal comestível ou na produção de doces. Outras raízes, como as das espécies E. yuccifolium e E. maritimum, são reconhecidas como anti-inflamatórias, podendo ter outras propriedades medicinais, como na cura de afecções da boca (aftas) devendo-se consumir com precaução e com os devidos esclarecimentos de especialistas, já que algumas espécies são tóxicas se tomadas em dose excessiva.[3] Os rebentos e folhas jovens são, por vezes, utilizadas como sucedâneo dos espargos.

Classificação do gênero[editar | editar código-fonte]

Sistema Classificação Referência
Linné Classe Pentandria, ordem Digynia Species plantarum (1753)

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  1. HOUAISS, Antônio; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; Lisboa; Temas e Debates; 2005
  2. Eryngium em ITIS report Arquivado em 30 de setembro de 2006, no Wayback Machine. - acesso a 16 de Agosto de 2007
  3. Herbarium Arquivado em 24 de agosto de 2007, no Wayback Machine. - a partir de "A Flora Nacional na Medicina Doméstica" (Prof. A. Balbach) e "Saúde pelas Plantas" (Eliza S. Biazzi); acesso a 16 de Agosto de 2007

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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