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A venda foi aprovada pelos credores em AGC ([[Assembleia Geral de Credores]]), pelo CADE - [[Conselho Administrativo de Defesa Econômica]] e pelo Juiz responsável pela Recuperação Judicial. Uma das propostas, da empresa [[ARC Medical|ARC Medical Logística]], causou grande polêmica<ref>{{citar web|url=http://www.milkpoint.com.br/industria/cadeia-do-leite/giro-de-noticias/lbr-um-processo-que-desde-o-inicio-gerou-polemica-90716n.aspx|título=LBR - Um processo que gerou polêmica desde o início|publicado=Portal MilkPoint|acessodata=4 de outubro de 2015}}</ref> porque as sócias são sobrinhas de um dos conselheiros da LBR, a época da assembleia, Francisco Benedito Silveira Filho. Ele é o proprietário da [[BS Factoring]], empresa que realizou operações financeiras em conjunto com a ''holding'' [[Laep Investments|Laep]], uma companhia acusada de desviar recursos e dar um prejuízo ao mercado de R$5 bilhões.<ref>{{citar web|url=http://www.valor.com.br/agro/3663830/um-processo-que-desde-o-inicio-gerou-polemica|título=Um processo que desde o inicio gerou polêmica|publicado= Jornal Valor Econômico - agro|acessodata=4 de outubro de 2015}}</ref><ref>{{citar web|url=http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/07/laep-investiments-uma-empresa-que-deu-um-golpe-de-r-5-bilhoes.html|acessodata=11 de agosto de 2015|publicado=Epoca|título=Laep uma empresa que deu um golpe de R$5 bilhões|data=3 de julho de 2015}}</ref> |
A venda foi aprovada pelos credores em AGC ([[Assembleia Geral de Credores]]), pelo CADE - [[Conselho Administrativo de Defesa Econômica]] e pelo Juiz responsável pela Recuperação Judicial. Uma das propostas, da empresa [[ARC Medical|ARC Medical Logística]], causou grande polêmica<ref>{{citar web|url=http://www.milkpoint.com.br/industria/cadeia-do-leite/giro-de-noticias/lbr-um-processo-que-desde-o-inicio-gerou-polemica-90716n.aspx|título=LBR - Um processo que gerou polêmica desde o início|publicado=Portal MilkPoint|acessodata=4 de outubro de 2015}}</ref> porque as sócias são sobrinhas de um dos conselheiros da LBR, a época da assembleia, Francisco Benedito Silveira Filho. Ele é o proprietário da [[BS Factoring]], empresa que realizou operações financeiras em conjunto com a ''holding'' [[Laep Investments|Laep]], uma companhia acusada de desviar recursos e dar um prejuízo ao mercado de R$5 bilhões.<ref>{{citar web|url=http://www.valor.com.br/agro/3663830/um-processo-que-desde-o-inicio-gerou-polemica|título=Um processo que desde o inicio gerou polêmica|publicado= Jornal Valor Econômico - agro|acessodata=4 de outubro de 2015}}</ref><ref>{{citar web|url=http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/07/laep-investiments-uma-empresa-que-deu-um-golpe-de-r-5-bilhoes.html|acessodata=11 de agosto de 2015|publicado=Epoca|título=Laep uma empresa que deu um golpe de R$5 bilhões|data=3 de julho de 2015}}</ref> |
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Empresas que acreditavam na recuperação da empresa durante este período de RJ continuaram a fornecer para o Grupo. Entretanto a administração não foi competente o suficiente para reverter a situação, e a empresa hoje, deve a inúmeras outras, sendo alguns pequenos fornecedores que sofrem com o descaso destes gestores, empresários e investidores sem escrúpulos. |
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==Ver também== |
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Revisão das 16h26min de 13 de setembro de 2016
LBR - Lácteos Brasil S.A. | |
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SA de capital fechado | |
Slogan | Marcas fortes de norte a sul do país |
Atividade | Laticínio |
Fundação | Brasil, 2010 |
Fundador(es) | Fusão de LeitBom S.A. com Bom Gosto S.A. |
Sede | Goiás |
Locais | SC, RS, PR, DF, RJ, ES, MG, SP, MS e outros |
Presidente | Nelson Bastos |
Produtos | Leites e derivados |
Acionistas | BNDES, Monticiano S.A Bom Gosto S.A CRP VII CRP BG SAF Participações e Oeste Participações |
Website oficial | http://www.lbr-lacteosbrasil.com.br |
A LBR - Lácteos Brasil, é uma empresa de capital fechado brasileira, constituída em dezembro de 2010 a partir da fusão LeitBom S.A. (Monticiano Participações) com a Bom Gosto S.A. A LBR já nasceu como um gigante do setor lácteo, sendo a terceira maior empresa do País e atrás somente da Nestlé e da Brasil Foods. A LBR tinha até 2013 um faturamento anual da ordem de R$ 2 bilhões e captação de leite de mais de um bilhão de litros.[1] Em 2010, a LBR teve um aporte financeiro de R$ 700 milhões do BNDES, sendo R$450 milhões em dinheiro e R$ 250 milhões em debêntures conversíveis.[2]
Produtos
A empresa hoje foca leite UHT, mas chegou a produzir leites regulares e especiais, queijos finos, frescos e ralados, creme de leite, requeijões, manteigas, bebidas lácteas e à base de soja.[3]
Marcas
Os produtos da LBR eram comercializados sob as marcas Parmalat, Bom Gosto, LeitBom, Líder, Boa Nata, Ibituruna, São Gabriel e Da Matta. Em 2015, a marca Parmalat voltou para sua dona original, a empresa francesa Lactalis, maior grupo mundial de lácteos e dona da Parmalat Itália Spa, detentora da marca Parmalat. Atualmente a LBR só comercializa a marca Ibituruna.[4]
Fábricas
A LBR contava inicialmente com 31 fábricas distribuídas em 12 estados do Brasil. Algumas foram fechadas e outras vendidas. Somente algumas continuam em operação. As fábricas foram colocadas à venda como parte de um processo de Recuperação Judicial.[5]
Diretoria
Os membros da Diretoria são:
- NELSON BASTOS - Presidente
- JOAO SIDNEI SILVEIRA LEITE - Diretor
Participação Societária
A participação societária na LBR está dividida da seguinte forma:
- Monticiano Participações S.A.: 40,5 %
- BNDES Participações S.A.: 30,3 %
- Bom Gosto Participações S.A.: 12,9 %
- SAF Participações e Oeste Paulista Participações: 13,4%
- CRP VII Fundo de Investimento em Participações: 2,4 %
- CRP BG Fundo de Investimento em Participações: 0,5 %
Recuperação Judicial
Em 15 de fevereiro de 2013 o pedido de Recuperação Judicial da LBR foi aceito pelo Juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.[6] Em 10 de maio, a empresa protocolou um Plano de Recuperação Judicial que foi apreciado e aprovado pelos credores. Seguindo o Plano de Recuperação Judicial, no primeiro semestre de 2014, várias unidades de produção isoladas (UPI's) foram colocadas à venda pela LBR: São Gabriel, Garanhuns, São Luís dos Montes Belos, Leitbom, Líder, Tapejara, Fazenda Vila Nova, Barra Mansa, Ibituruna, Cedrense, Boa Nata, Poços de Caldas, Bom Gosto e Gaurama.
A UPI de Barra Mansa envolve a unidade de produção e a marca DaMatta. Já a UPI Poços de Caldas envolve equipamentos e as marcas Poços de Caldas (requeijão) e Paulista.[7] A soma das propostas de compra alcançou R$ 531 milhões, sendo a maior proposta feita pela francesa Lactalis, no valor de R$250 milhões.[8]
A venda foi aprovada pelos credores em AGC (Assembleia Geral de Credores), pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica e pelo Juiz responsável pela Recuperação Judicial. Uma das propostas, da empresa ARC Medical Logística, causou grande polêmica[9] porque as sócias são sobrinhas de um dos conselheiros da LBR, a época da assembleia, Francisco Benedito Silveira Filho. Ele é o proprietário da BS Factoring, empresa que realizou operações financeiras em conjunto com a holding Laep, uma companhia acusada de desviar recursos e dar um prejuízo ao mercado de R$5 bilhões.[10][11]
Empresas que acreditavam na recuperação da empresa durante este período de RJ continuaram a fornecer para o Grupo. Entretanto a administração não foi competente o suficiente para reverter a situação, e a empresa hoje, deve a inúmeras outras, sendo alguns pequenos fornecedores que sofrem com o descaso destes gestores, empresários e investidores sem escrúpulos.
Ver também
Referências
- ↑ «LeitBom, da GP, e Bom Gosto se unem e vão disputar liderança de leite». Estadão. 23 de dezembro de 2010. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ «LBR é a campeã que só perde». Revista Exame. 7 de setembro de 2012. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ «LBR Nossos Produtos». Site Oficial da LBR. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ «LBR Marcas». Site Oficial da LBR. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ «Processo de Recuperação Judicial da LBR» (PDF). Página Oficial da LBR
- ↑ «LBR, dona da Parmalat, entra com pedido de recuperação judicial». G1 Economia. 15 de fevereiro de 2014. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ «LBR - Recuperação Judicial». Página Oficial da LBR. Consultado em 11 de agosto de 2015
- ↑ «LBR define vendas de unidades». Portal Pecuária. Consultado em 11 de agosto de 2015
- ↑ «LBR - Um processo que gerou polêmica desde o início». Portal MilkPoint. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ «Um processo que desde o inicio gerou polêmica». Jornal Valor Econômico - agro. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ «Laep uma empresa que deu um golpe de R$5 bilhões». Epoca. 3 de julho de 2015. Consultado em 11 de agosto de 2015