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Pornografia no Brasil: diferenças entre revisões

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* FINOTTI, Ivan; BARCINSKI, André. ''Maldito: a vida e o cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão.'' São Paulo: Editora 34, 1998.
* FINOTTI, Ivan; BARCINSKI, André. ''Maldito: a vida e o cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão.'' São Paulo: Editora 34, 1998.
* RAMOS, Fernão. ''Cinema Marginal (1968/1973) – A representação em seu limite.'' São Paulo: Brasiliense / Embrafilme, 1987.
* RAMOS, Fernão. ''Cinema Marginal (1968/1973) – A representação em seu limite.'' São Paulo: Brasiliense / Embrafilme, 1987.
* RAMOS, Fernão (org.). ''História do cinema brasileiro.'' São Paulo: Art Editora, 1987. josias cavita Diniz katcipia (ell magrello barroso) actor pornografico angolano vivi no namibe bairro mandume
* RAMOS, Fernão (org.). ''História do cinema brasileiro.'' São Paulo: Art Editora, 1987.


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Revisão das 17h16min de 8 de março de 2017

A pornografia no Brasil é marcada pelo gênero da pornochanchada, gênero que era comparada com o gênero pornô, mas que não tinha cenas de sexo explícito, por causa da censura no tempo do regime militar no Brasil. Após a abertura política, houve mais cenas de sexo explícito e a pornochanchada entrou em falência.

Acredita-se que oito milhões de cópias de revistas pornográficas são vendidas no Brasil e que segundo uma pesquisa realizada em 1992, um a cada quatro brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito, sendo que o mesmo acontecia com as mulheres. Na pesquisa realizada em 1994, esse número aumentou um pouco para as mulheres e dobrou para os homens.[1]

Pornochanchada

Ver artigo principal: Pornochanchada

Durante a década de 70 e a década de 80, a pornochanchada movimentou o cinema brasileiro. Esse cinema contava com grandes atrizes como Vera Fischer, Helena Ramos, Adriana Prieto, entre outras.[2] Geralmente, esse tipo de gênero era produzido na Boca do Lixo, lugar onde foi produzido filmes como Mulher, mulher, Os Paqueras, A Dama da Zona, entre outros e não tinha nenhum tipo de sexo explícito.[3]

Esse gênero teve incentivo do governo militar, que criou o Instituto Nacional de Cinema em 1966, que em 1969 foi sucedida pela Embrafilme e também de órgãos como CONCINE, criada em 1973 e também foi incentivada por leis com o intuito de estimular e proteger o cinema nacional.[3]

O gênero faliu por causa da crise econômica nos anos 80, onde produtores desse gênero viram sua complicada situação financeira. O regime militar diminuiu a censura sobre os filmes e as empresas estrangeiras, vendo isso, exportaram seus filmes para o Brasil. Esses filmes atraíram o público masculino e as empresas brasileiras produziam maciçamente filmes desse gênero que não atraíam tanto o público brasileiro quanto os filmes do exterior.[3]

A situação do cinema brasileiro piorou com a Era Collor, com o fim das leis que incentivavam a produção de cinema nacional e de organizações como Embrafilme e CONCINE.[3]

Atualmente

Existem empresas brasileiras, como Brasileirinhas e Sexxxy World que produzem filmes pornográficos no Brasil. Brasileirinhas é a maior produtora de filmes no Brasil e conta com atrizes como Júlia Paes, Mônica Mattos, Alexandre Frota, além de outros.[4]

Em novembro de 2013, a Brasileirinhas deixou de lançar DVDs e passou a comercializar pela internet. Um dos motivos foi a queda acentuada de vendas desde 2007. Outras marcas, como a Explícita Vídeos, Sexxxy, Buttman e Planet Sex pararam de produzir para não quebrarem. Isso é devido ao crescimento da pornografia na internet e com isso, as empresas devem pensar em um mercado para a internet e nas possibilidades de uma plataforma portátil. [5]

Bibliografia

  • ABREU, Nuno César de. Boca do lixo: cinema e classes populares. Campinas: UNICAMP, 2006.
  • AUTRAN, Arthur. A Boca: centro do cinema voltado para o público popular. Dossiê Galante. Portal Heco.
  • FINOTTI, Ivan; BARCINSKI, André. Maldito: a vida e o cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. São Paulo: Editora 34, 1998.
  • RAMOS, Fernão. Cinema Marginal (1968/1973) – A representação em seu limite. São Paulo: Brasiliense / Embrafilme, 1987.
  • RAMOS, Fernão (org.). História do cinema brasileiro. São Paulo: Art Editora, 1987.

Referências

  1. «Qual o problema de gostar um pouco de pornografia?». Consultado em 12 de novembro de 2011 
  2. Lucas Salgado (10 de maio de 2011). «Pornochanchadas são destaque em mostra no Rio de Janeiro». Adoro Cinema. Consultado em 12 de novembro de 2011 
  3. a b c d Marcella Grecco. «O cinema da Boca e as Pornochanchadas». Consultado em 12 de novembro de 2011 
  4. Thyago Gadelha. «Brasileirinhas não vai fechar, garante dono da produtora». Vírgula. Consultado em 12 de novembro de 2011 
  5. Leonardo Rodrigues (4 de abril de 2014). «Para sobreviver, pornô brasileiro abandona DVDs e Blu-rays e se reinventa». Consultado em 1º de junho de 2014 
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