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Lâmpada de descarga: diferenças entre revisões

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A pressão do gás ou vapor dentro do bulbo pode variar desde fração de [[Atmosfera (unidade)|atmosfera]] até dezenas de atmosferas. Assim estas lâmpadas são classificadas como de baixa e alta pressão. As lâmpadas de neônio e as [[Lâmpada fluorescente|fluorescentes]] são lâmpadas de baixa pressão, enquanto as de [[Lâmpada de vapor de mercúrio|vapor de mercúrio]], [[Lâmpada de vapor de sódio|vapor de sódio]], iodeto metálico e gás xenônio são de alta pressão.<ref name="Vinicius" />
A pressão do gás ou vapor dentro do bulbo pode variar desde fração de [[Atmosfera (unidade)|atmosfera]] até dezenas de atmosferas. Assim estas lâmpadas são classificadas como de baixa e alta pressão. As lâmpadas de neônio e as [[Lâmpada fluorescente|fluorescentes]] são lâmpadas de baixa pressão, enquanto as de [[Lâmpada de vapor de mercúrio|vapor de mercúrio]], [[Lâmpada de vapor de sódio|vapor de sódio]], iodeto metálico e gás xenônio são de alta pressão.<ref name="Vinicius" />


Dentro da lâmpada, em suas extremidades, existem eletrodos de tungstênio revestidos por certos [[óxidos]], que quando aquecidos, emitem uma nuvem de [[elétrons]]. Quando uma elevada tensão é estabelecida entre os eletrodos, há o surgimento de um arco elétrico entre os mesmos. Os elétrons que constituem o arco se chocam com os átomos dos gases e vapores, liberando luz ultravioleta e visível.[[Ficheiro:Gase-in-Entladungsroehren.jpg|thumb|250px|Lâmpadas de descarga com hidrogénio, deutério, azoto, oxigénio e mercúrio.]]A superfície interna do bulbo da lâmpada pode ser revestido por um material fluorescente. Este material emite luz visível quando é ativado por luz ultravioleta, isto é, não visível.
Dentro da lâmpada, nas suas extremidades, existem eletrodos de tungstênio revestidos por certos [[óxidos]], que quando aquecidos, emitem uma nuvem de [[elétrons]]. Quando uma elevada tensão é estabelecida entre os eletrodos, há o surgimento de um arco elétrico entre os mesmos. Os elétrons que constituem o arco se chocam com os átomos dos gases e vapores, liberando luz ultravioleta e visível.[[Ficheiro:Gase-in-Entladungsroehren.jpg|thumb|250px|Lâmpadas de descarga com hidrogénio, deutério, azoto, oxigénio e mercúrio.]]A superfície interna do bulbo da lâmpada pode ser revestido por um material fluorescente. Este material emite luz visível quando é ativado por luz ultravioleta, isto é, não visível.


Os tipos mais comuns são:
Os tipos mais comuns são:

Revisão das 10h08min de 10 de julho de 2017

Lâmpada de descarga é uma lâmpada na qual a luz é gerada direta ou indiretamente pela passagem de corrente elétrica através de um gás, mistura de gases ou vapores. [1]

Descrição

Lâmpadas de descarga com gases nobres (hélio, néon, árgon, crípton e xénon).

Seu princípio de funcionamento baseia-se na condução de corrente elétrica em um meio gasoso, quando entre seus eléctrodos se estabelece uma tensão elevada capaz de vencer a rigidez dielétrica do meio. Os meios gasosos mais utilizados são argônio, neônio, xenônio, hélio e criptônio, além dos vapores de mercúrio e sódio.[1]

A pressão do gás ou vapor dentro do bulbo pode variar desde fração de atmosfera até dezenas de atmosferas. Assim estas lâmpadas são classificadas como de baixa e alta pressão. As lâmpadas de neônio e as fluorescentes são lâmpadas de baixa pressão, enquanto as de vapor de mercúrio, vapor de sódio, iodeto metálico e gás xenônio são de alta pressão.[1]

Dentro da lâmpada, nas suas extremidades, existem eletrodos de tungstênio revestidos por certos óxidos, que quando aquecidos, emitem uma nuvem de elétrons. Quando uma elevada tensão é estabelecida entre os eletrodos, há o surgimento de um arco elétrico entre os mesmos. Os elétrons que constituem o arco se chocam com os átomos dos gases e vapores, liberando luz ultravioleta e visível.

Lâmpadas de descarga com hidrogénio, deutério, azoto, oxigénio e mercúrio.

A superfície interna do bulbo da lâmpada pode ser revestido por um material fluorescente. Este material emite luz visível quando é ativado por luz ultravioleta, isto é, não visível.

Os tipos mais comuns são:

Ver também

Referências

  1. a b c de Araujo Moreira, Vinicius (1999). «Capítulo 5: Lâmpadas de descarga elétrica». Iluminação elétrica. [S.l.]: Edgard Blücher