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Trote telefônico: diferenças entre revisões

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No Brasil, existem três programas de rádio de grande audiência que realizam trotes telefônicos ao vivo. Na rádio Metropolitana FM de São Paulo, o programa [[Chupim (rádio)|Chupim]] realiza trotes telefônicos ao vivo ligando para anúncios de jornais ou para artistas famosos.
No Brasil, existem três programas de rádio de grande audiência que realizam trotes telefônicos ao vivo. Na rádio Metropolitana FM de São Paulo, o programa [[Chupim (rádio)|Chupim]] realiza trotes telefônicos ao vivo ligando para anúncios de jornais ou para artistas famosos.


Na Beat98 do Rio de Janeiro o locutor Tino Junior, durante seu programa, Show do Tino, diariamente realiza trotes diversos.

Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o Trote do Alcemar, de grande audiência no sul do país, acontece de segunda à sexta no programa "Sucesso Total", promovido pela [[Rádio Atlântida FM (Porto Alegre)|Rádio Atlântida]]. Todos seus trotes são compartilhados para o público no [[SoundCloud]] da rádio.


Tal e qual as atuais [[Câmera escondida|"pegadinhas"]] na da televisão, onde as pessoas se divertem com o equívoco e ridículo dos outros o rádio sempre manteve tais programas. Pode-se citar ainda o quadro "171 do ouvinte" do programa Algazarra da Educadora FM, em que os ouvintes tem que passar um trote por 1 minuto, sem que a pessoa que recebe o trote desligue.
Tal e qual as atuais [[Câmera escondida|"pegadinhas"]] na da televisão, onde as pessoas se divertem com o equívoco e ridículo dos outros o rádio sempre manteve tais programas. Pode-se citar ainda o quadro "171 do ouvinte" do programa Algazarra da Educadora FM, em que os ouvintes tem que passar um trote por 1 minuto, sem que a pessoa que recebe o trote desligue.

Revisão das 01h17min de 27 de agosto de 2017

Trote telefônico é uma espécie de pegadinha que se concretiza mediante uma ligação feita com o intuito de satirizar alguém — geralmente desconhecido — ou uma empresa — geralmente conhecida — que está do outro lado da linha.

A brincadeira teve origem no estouro das telecomunicações do final da Guerra Fria que transformou o telefone de utilidade doméstica em ícone da cultura pop.

Brincadeira de "mau gosto"

Alguns trotes no mínimo podem ser considerados ofensivos tipo as brincadeiras de "mau gosto" característica do bullying e trotes de calouros nas universidades etc. recebendo por isso o mesmo nome "trote" associado ao antigo alto-alemão trottôn, ‘correr’, associado à perseguição. Outra analogia é o entrudo e costumes de massacrar animais coletivamente (bode expiatório, farra do boi, etc.) ou mesmo humanos nos sádicos rituais de eliminação dos cristãos no coliseu.

Deixando o âmbito da busca de explicações psicossociais para costumes humanos é bom que se registre um típico trote telefônico de nossa contemporaneidade no Brasil onde um ou mais meliantes telefonam para uma vítima com fins de constranger, mediante violência de grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica. A ameaça constitui-se na maioria das vezes como um sequestro de familiares, um integrante do grupo criminoso (mulher ou criança) simula uma vítima em prantos enquanto o então suposto sequestrador, faz ameaças de morte e exige colocação de créditos em celular tipo pré pago e depósito ou transferência para conta bancária por ele especificada.

As vítimas podem ser escolhidas aleatoriamente ou mediante alguma seleção por sexo, local de residência ou mesmo dados colhidos na internet. O criminoso, passível de enquadramento em crime de extorsão (Art. 158 do Código penal brasileiro) está sujeito à penalidade de reclusão de quatro a dez anos, com pena agravada de um terço à metade pela participação em organização criminosa. Contudo a maioria dos crimes são sequer denunciados e nem mesmo os seus aparelhos telefônicos são bloqueados (mesmo que estejam sendo utilizados por presidiários).

As dificuldades se apresentam no registro da queixa contra um suposto detentor da posse de um aparelho (que inclusive pode ter sido roubado de uma vítima que por desleixo ou ignorância não comunicou o fato à telefônica para bloquear a linha) e é de outro estado da federação. Observe-se que para se obter a informação referentes ao possuidor da linha telefônica é necessário uma solicitação formal (no juizado de pequenas causas) para quebra de sigilo e aí então iniciar-se uma queixa crime para o então suposto agressor.

Ou seja a burocracia perpetua ou dificulta essa nova modalidade de crime de extorsão, e a vítima que arque com o prejuízo de no mínimo uma ligação a cobrar interestadual, além das eventuais exigências cumpridas favorecendo aos meliantes. A única defesa parece ser a pronta comunicação com a suposta vítima (mediante outro telefonema sem que o criminoso perceba) e desligar imediatamente o telefone sem ofender o(s) criminoso(s) temendo-se uma retaliação, pois como circula os boatos são crimes praticados por portadores de aparelho celular que se encontram em presídios e fazem parte de esquemas do crime organizado.

Cabe aqui a recomendação para que as empresas telefônicas efetuem um rastreamento de aparelhos e linhas telefônicas associados à essa prática criminosa até que encontre-se uma forma mais ágil de controlar essa modalidade de delito.

Na internet

Nome completo Luiz Henrique de Carvalho Pareto
Conhecido(a) por Trote da TELERJ
Nascimento 16 de dezembro de 1914
Rio de Janeiro
Morte 6 de setembro de 2006 (91 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Seli de Lourdes Bueno
Filho(a)(s) Anna Maria Pareto
Ocupação Advogado

É comum na internet, através de sites como YouTube, 4shared entre outros, a divulgação de trotes telefônicos amadores.

No Brasil, o caso mais conhecido é do advogado Luiz Pareto, que caiu em um trote ao tentar ligar para a extinta companhia telefônica do Rio de Janeiro, a Telerj. O trote da TELERJ foi um notório trote telefônico que se popularizou em todo o Brasil no final da década de 1990 através de um arquivo mp3 que circulava pela internet.[1][2] Na gravação, realizada ainda na década de de 1980, o advogado Luiz Pareto, acreditando ligar para a TELERJ, então operadora telefônica do estado do Rio de Janeiro, foi vítima de um trote no qual um grupo de jovens dizia que sua voz era fina, que ele tinha voz de "viado".[3] Luiz Henrique de Carvalho Pareto nasceu no dia 16 de dezembro de 1914, na cidade do Rio de Janeiro e alega que, dentre seus antepassados, consta Vilfredo Pareto.[4] Pareto faleceu no dia 6 de setembro de 2006,[5] e está enterrado no Cemitério São João Batista.

Rádio

No Brasil, existem três programas de rádio de grande audiência que realizam trotes telefônicos ao vivo. Na rádio Metropolitana FM de São Paulo, o programa Chupim realiza trotes telefônicos ao vivo ligando para anúncios de jornais ou para artistas famosos.


Tal e qual as atuais "pegadinhas" na da televisão, onde as pessoas se divertem com o equívoco e ridículo dos outros o rádio sempre manteve tais programas. Pode-se citar ainda o quadro "171 do ouvinte" do programa Algazarra da Educadora FM, em que os ouvintes tem que passar um trote por 1 minuto, sem que a pessoa que recebe o trote desligue.

No Nordeste, o programa Mução realiza os trotes através de ouvintes que enviam apelidos e telefones das "vítimas" para o apresentador telefonar e chamá-las de apelidos nada amistosos como "Orelha Seca", "Chico Butico", "Cagadinho", "Chico Tuíta", "João Boquinha", "Boca de Cavalo", "Furunco", entre outros.

Televisão

Na televisão O mais conhecido é o Trote do Santos no Programa do Ratinho que atua no SBT.

Legalidade

No Brasil, segundo o Código Penal é considerado crime nas seguintes hipóteses:

  • Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico;
  • Art. 266 - Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radio-telegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento[7];
  • Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Parágrafo único - Aplicam-se as penas em dobro, se o crime é cometido por ocasião de calamidade pública.

Comunicação falsa de crime ou de contravenção

Referências