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Movimento Democrático de Libertação de Portugal: diferenças entre revisões

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O '''Movimento Democrático de Libertação de Portugal''' ('''MDLP'''), formalmente constituído em 5 de maio de 1975,<ref>[http://www.politipedia.pt/movimento-democratico-para-a-libertacao-de-portugal-1975/ MDLP (1975), Politipédia, Observatório Político, 2012]</ref> foi um movimento político constituído contra a crescente influência do [[Partido Comunista Português]] e dos vários grupos de [[Esquerda (política)|esquerda]] radical, influência essa que se fazia sentir à margem da ainda frágil [[democracia]]. Foi criado após a [[Intentona de 11 de Março de 1975]]. Foi oficialmente dissolvido a 31 de Março do ano seguinte.<ref>[http://a24news.blogs.sapo.pt/sobre-o-mdlp-47329 Sobre o MDLP, por A-24, em 13.08.13]</ref>
O '''Movimento Democrático de Libertação de Portugal''' ('''MDLP'''), formalmente constituído em 5 de maio de 1975,<ref>[http://www.politipedia.pt/movimento-democratico-para-a-libertacao-de-portugal-1975/ MDLP (1975), Politipédia, Observatório Político, 2012]</ref> foi um movimento terrorista de [[extrema-direita]] formado contra a crescente influência do [[Partido Comunista Português]] e dos vários grupos de [[Esquerda (política)|esquerda]], conflito esse que se fazia sentir à margem da ainda frágil [[democracia]]. Foi criado após a [[Intentona de 11 de Março de 1975]] e foi oficialmente dissolvido a 31 de Março do ano seguinte.<ref>[http://a24news.blogs.sapo.pt/sobre-o-mdlp-47329 Sobre o MDLP, por A-24, em 13.08.13]</ref>


O '''MDLP''' foi liderado, a partir do [[Brasil]], pelo General [[António de Spínola]],<ref>[https://www.publico.pt/2014/04/27/politica/noticia/quando-spinola-quis-invadir-portugal-com-ajuda-do-brasil-1633441 Quando Spínola quis invadir Portugal com ajuda do Brasil, Manuel Carvalho, Público, 27 de Abril de 2014]</ref> mas toda a sua estrutura encontrava-se sediada em Madrid. Essa estrutura assentava num Gabinete Político, que assegurava a liderança política do movimento, dirigido por [[Fernando Pacheco de Amorim]] reportando directamente ao General [[António de Spínola]] e integrado, entre outros, por [[António Marques Bessa]], [[Diogo Velez Mouta Pacheco de Amorim]], [[José Miguel Júdice]] e [[Luís Sá Cunha]]. A estrutura militar era liderada pelo Coronel [[Dias de Lima]], Chefe do Estado Maior, também ele reportando directamente ao General [[António de Spínola]] e subdividia-se em dois braços, a RAI - Rede de Acção Interna, liderada por [[Alexandre Negrão]] e as FAE - Forças de Acção Externa, estas lideradas por [[Alpoim Calvão]]. Ambos [[Alexandre Negrão]] e [[Alpoim Calvão]] reportavam directamente a [[Dias de Lima]]. O MDLP terá tido um papel relevante na preparação do campo para o êxito do [[25 de Novembro]] nos anos quentes que se seguiram à Revolução de [[25 de Abril de 1974]] em [[Portugal]].<ref>{{citar web|url=http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/partidos_e_movimentos/portugueses/movimento_demo_lib_por.htm|título=Movimento Democrático para a Libertação de Portugal|autor=|data=|publicado=Universidade Técnica de Lisboa|acessodata=5 de janeiro de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150416082342/http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/partidos_e_movimentos/portugueses/movimento_demo_lib_por.htm#|arquivodata=16 de abril de 2015|urlmorta=yes}}</ref>
O '''MDLP''' foi liderado, a partir do [[Brasil]], pelo General [[António de Spínola]],<ref>[https://www.publico.pt/2014/04/27/politica/noticia/quando-spinola-quis-invadir-portugal-com-ajuda-do-brasil-1633441 Quando Spínola quis invadir Portugal com ajuda do Brasil, Manuel Carvalho, Público, 27 de Abril de 2014]</ref> mas toda a sua estrutura encontrava-se sediada em Madrid. Essa estrutura assentava num Gabinete Político, que assegurava a liderança política do movimento, dirigido por [[Fernando Pacheco de Amorim]] reportando directamente ao General [[António de Spínola]] e integrado, entre outros, por [[António Marques Bessa]], [[Diogo Velez Mouta Pacheco de Amorim]], [[José Miguel Júdice]] e [[Luís Sá Cunha]]. A estrutura militar era liderada pelo Coronel [[Dias de Lima]], Chefe do Estado Maior, também ele reportando directamente ao General [[António de Spínola]] e subdividia-se em dois braços, a RAI - Rede de Acção Interna, liderada por [[Alexandre Negrão]] e as FAE - Forças de Acção Externa, estas lideradas por [[Alpoim Calvão]]. Ambos [[Alexandre Negrão]] e [[Alpoim Calvão]] reportavam directamente a [[Dias de Lima]]. O MDLP terá tido um papel relevante na preparação do campo para o êxito do [[25 de Novembro]] nos anos quentes que se seguiram à Revolução de [[25 de Abril de 1974]] em [[Portugal]].<ref>{{citar web|url=http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/partidos_e_movimentos/portugueses/movimento_demo_lib_por.htm|título=Movimento Democrático para a Libertação de Portugal|autor=|data=|publicado=Universidade Técnica de Lisboa|acessodata=5 de janeiro de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150416082342/http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/partidos_e_movimentos/portugueses/movimento_demo_lib_por.htm#|arquivodata=16 de abril de 2015|urlmorta=yes}}</ref>

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Movimento Democrático de Libertação de Portugal
Datas das operações 5 de maio de 197529 de abril de 1976
Líder(es) António de Spínola
Motivos combate ao comunismo
Área de atividade Portugal Portugal
Ideologia Anticomunismo
Nacionalismo português
Status desmobilizado a partir do fracasso do Golpe de 25 de Novembro de 1975

O Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), formalmente constituído em 5 de maio de 1975,[1] foi um movimento terrorista de extrema-direita formado contra a crescente influência do Partido Comunista Português e dos vários grupos de esquerda, conflito esse que se fazia sentir à margem da ainda frágil democracia. Foi criado após a Intentona de 11 de Março de 1975 e foi oficialmente dissolvido a 31 de Março do ano seguinte.[2]

O MDLP foi liderado, a partir do Brasil, pelo General António de Spínola,[3] mas toda a sua estrutura encontrava-se sediada em Madrid. Essa estrutura assentava num Gabinete Político, que assegurava a liderança política do movimento, dirigido por Fernando Pacheco de Amorim reportando directamente ao General António de Spínola e integrado, entre outros, por António Marques Bessa, Diogo Velez Mouta Pacheco de Amorim, José Miguel Júdice e Luís Sá Cunha. A estrutura militar era liderada pelo Coronel Dias de Lima, Chefe do Estado Maior, também ele reportando directamente ao General António de Spínola e subdividia-se em dois braços, a RAI - Rede de Acção Interna, liderada por Alexandre Negrão e as FAE - Forças de Acção Externa, estas lideradas por Alpoim Calvão. Ambos Alexandre Negrão e Alpoim Calvão reportavam directamente a Dias de Lima. O MDLP terá tido um papel relevante na preparação do campo para o êxito do 25 de Novembro nos anos quentes que se seguiram à Revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal.[4]

Na noite de 4 de Outubro de 1975, forças do Regimento de Infantaria de Braga fizeram um cerco ao Seminário de São Tiago, da mesma cidade, em Braga, e com isso conseguiram capturar o major Mira Godinho e o major-tenente Benjamim de Abreu, desta organização, mas Alpoim Galvão consegue escapar no telhado.[5]

Há quem refira, que durante o Verão Quente de 1975, os vários atentados bombistas a sedes de partidos políticos de esquerda Carlos Paixão, Alfredo Vitorino, Valter dos Santos e Alcides Pereira[carece de fontes?]foram atribuídos (mas sem qualquer tipo de prova) ao MDLP,[6] cujas acções eram muitas vezes confundidas com as do Exército de Libertação de Portugal (ELP) e do auto-denominado Movimento Maria da Fonte.

Cronologia

Referências

  1. MDLP (1975), Politipédia, Observatório Político, 2012
  2. Sobre o MDLP, por A-24, em 13.08.13
  3. Quando Spínola quis invadir Portugal com ajuda do Brasil, Manuel Carvalho, Público, 27 de Abril de 2014
  4. «Movimento Democrático para a Libertação de Portugal». Universidade Técnica de Lisboa. Consultado em 5 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 16 de abril de 2015 
  5. Sobre o MDLP, por A-24, em 13.08.13
  6. «Entrevista com Alpoim Galvão». Universidade de Coimbra. Consultado em 5 de janeiro de 2011 
  7. «MDLP». Infopédia. Consultado em 5 de janeiro de 2010 
  8. «Cronologia pulsar da revolução». Universidade de Coimbra. Consultado em 5 de janeiro de 2010 

Ligações externas

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