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Operação Anaconda (investigação policial): diferenças entre revisões

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os adjetivos eram suposições, não comprovado e os processos extintos. Todos os processos desta operação foram extintos, inclusive alcançados pela prescrição da pretensão punitiva. Outros processos foram instaurados contra os denunciados, sem vinculação com os envolvidos, e individuais a quem foi feto.
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A '''Operação Anaconda''', realizada em [[2003]],<ref name="G1">{{Citar web |título = Brasil repatria US$ 19,4 milhões depositados por ex-juiz na Suíça |URL = http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/brasil-repatria-us-194-milhoes-depositados-por-ex-juiz-na-suica.html |obra = G1 São Paulo|acessadoem = 15-02-2016}}</ref><ref name="G1F.2">{{Citar web |título = Rocha Mattos, preso na Operação Anaconda, passa ao regime aberto |URL = http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/04/rocha-mattos-preso-na-operacao-anaconda-passa-ao-regime-aberto.html|obra = G1 São Paulo|acessadoem = 15-2-2016}}</ref> pela [[Polícia Federal do Brasil|polícia federal brasileira]], realizando grampos telefônico autorizados pela JF de Alagoas, visava atingir Juízes Federais no Estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Brasil]]. A investigação envolvia, o ex-juiz federal [[João Carlos da Rocha Mattos]], o então agente federal C.H.R, o então delegado federal J.A.B. e o advogado e ex-delegado federal J.L.B. da S.; e, bem como, N.E.C., auditora fiscal aposentada e ex-mulher do juiz Rocha Mattos, o advogado C.A. da C. S. e o advogado A.P.F.<ref>{{Citar web|título = MPF pede condenação de juízes, advogados e delegados na Anaconda|URL = http://www.conjur.com.br/2004-out-21/mpf_condenacao_juizes_advogados_delegados |obra = Consultor Jurídico|acessadoem = 15-2-2016}}</ref>. Foi catapultada a um dos maiores escândalos do [[Poder Judiciário]] do país.<ref name=G1F.2/>
A '''Operação Anaconda''', realizada em [[2003]],<ref name="G1">{{Citar web |título = Brasil repatria US$ 19,4 milhões depositados por ex-juiz na Suíça |URL = http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/brasil-repatria-us-194-milhoes-depositados-por-ex-juiz-na-suica.html |obra = G1 São Paulo|acessadoem = 15-02-2016}}</ref><ref name="G1F.2">{{Citar web |título = Rocha Mattos, preso na Operação Anaconda, passa ao regime aberto |URL = http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/04/rocha-mattos-preso-na-operacao-anaconda-passa-ao-regime-aberto.html|obra = G1 São Paulo|acessadoem = 15-2-2016}}</ref> pela [[Polícia Federal do Brasil|polícia federal brasileira]], desarticulou um esquema de [[venda de sentença]]s descoberto no estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Brasil]]. A quadrilha envolvia, como mentores, o ex-juiz federal [[João Carlos da Rocha Mattos]], o então agente federal César Herman Rodriguez, o então delegado federal José Augusto Bellini e o advogado e ex-delegado federal Jorge Luiz Bezerra da Silva; e, como planejadores, executores e gerentes financeiros, Norma Regina Emílio Cunha, auditora fiscal aposentada e ex-mulher do juiz Rocha Mattos, o advogado Carlos Alberto da Costa Silva e o advogado Affonso Passarelli Filho<ref>{{Citar web|título = MPF pede condenação de juízes, advogados e delegados na Anaconda|URL = http://www.conjur.com.br/2004-out-21/mpf_condenacao_juizes_advogados_delegados |obra = Consultor Jurídico|acessadoem = 15-2-2016}}</ref>. Foi considerada um dos maiores escândalos do [[Poder Judiciário]] do país.<ref name=G1F.2/>


==Rocha Matos==
==Rocha Matos==

Revisão das 13h34min de 3 de novembro de 2022

A Operação Anaconda, realizada em 2003,[1][2] pela polícia federal brasileira, desarticulou um esquema de venda de sentenças descoberto no estado de São Paulo, Brasil. A quadrilha envolvia, como mentores, o ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, o então agente federal César Herman Rodriguez, o então delegado federal José Augusto Bellini e o advogado e ex-delegado federal Jorge Luiz Bezerra da Silva; e, como planejadores, executores e gerentes financeiros, Norma Regina Emílio Cunha, auditora fiscal aposentada e ex-mulher do juiz Rocha Mattos, o advogado Carlos Alberto da Costa Silva e o advogado Affonso Passarelli Filho[3]. Foi considerada um dos maiores escândalos do Poder Judiciário do país.[2]

Rocha Matos

O ex-juiz Rocha Mattos foi acusado de ser o principal mentor da organização criminosa.[1][2] Preso ainda em 2003, e condenado a 12 anos de prisão por formação de quadrilha, denunciação caluniosa e abuso de autoridade,[2] ficou quase 8 anos na cadeia, passando para a prisão domiciliar em abril de 2011.[1][2] Foi condenado outra vez em abril de 2015, a 17 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Entre as irregularidades apontadas na sentença está a movimentação de milhões de dólares sem origem declarada numa conta na Suíça.[4][1]

Em 8 de outubro de 2015, a Procurador-Geral da República informou que repatriou US$ 19,4 milhões (R$ 77,5 milhões, segundo cálculos da Justiça) depositados por Rocha Mattos na Suíça. O valor foi depositado na Conta Única do Tesouro Nacional.[1]

Referências

  1. a b c d e «Brasil repatria US$ 19,4 milhões depositados por ex-juiz na Suíça». G1 São Paulo. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  2. a b c d e «Rocha Mattos, preso na Operação Anaconda, passa ao regime aberto». G1 São Paulo. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  3. «MPF pede condenação de juízes, advogados e delegados na Anaconda». Consultor Jurídico. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  4. «Ex-juiz Rocha Mattos condenado por lavagem de dinheiro». G1 São Paulo. Consultado em 15 de fevereiro de 2016