Euclides Bueno Miragaia: diferenças entre revisões

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'''Euclides Bueno Miragaia''' ([[São José dos Campos]], [[21 de abril]] de [[1911]] — [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[23 de maio]] de [[1932]]) foi um dos quatro estudantes [[São Paulo|paulistas]] mortos no conflito de 23 de maio de 1932 ([[Revolução de 32]]), o qual resultou, no dia [[9 de julho]], no levante dos paulistas contra o governo provisório de [[Getúlio Vargas]]. Era um dos "M" do movimento [[MMDC]].
'''Euclides Bueno Miragaia''' ([[São José dos Campos]], [[21 de abril]] de [[1911]] — [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[23 de maio]] de [[1932]]) foi um dos quatro estudantes [[São Paulo|paulistas]] mortos no conflito de 23 de maio de 1932 ([[Revolução de 32]]), o qual resultou, no dia [[9 de julho]], no levante dos paulistas contra o governo provisório de [[Getúlio Vargas]]. Era um dos "M" do movimento [[MMDC]].


Miragaia estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e trabalhou como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital pauulista. Faleceu em conseqüência de ferimentos recebidos no conflito com a guarda de Getúlio Vargas e membros do clube [[3 de outubro]] na [[Praça da República]] em São Paulo.
Miragaia estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e trabalhou como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital paulista. Faleceu em conseqüência de ferimentos recebidos no conflito com a guarda de Getúlio Vargas e membros do clube [[3 de outubro]] na [[Praça da República]] em São Paulo.


Foi sepultado em São José dos Campos, mas em [[1955]], seus restos mortais foram transferidos para o mausoléu do Soldado Constitucionalista, no [[Parque do Ibirapuera]], construído em homenagem aos soldados constitucionalistas. Seu túmulo, na sua cidade natal, ainda é preservado ostentando o desenho da [[bandeira]] de São Paulo.
Foi sepultado em São José dos Campos, mas em [[1955]], seus restos mortais foram transferidos para o mausoléu do Soldado Constitucionalista, no [[Parque do Ibirapuera]], construído em homenagem aos soldados constitucionalistas. Seu túmulo, na sua cidade natal, ainda é preservado ostentando o desenho da [[bandeira]] de São Paulo.

Revisão das 00h07min de 10 de julho de 2008

Cartão-postal em homenagem ao MMDC

Euclides Bueno Miragaia (São José dos Campos, 21 de abril de 1911São Paulo, 23 de maio de 1932) foi um dos quatro estudantes paulistas mortos no conflito de 23 de maio de 1932 (Revolução de 32), o qual resultou, no dia 9 de julho, no levante dos paulistas contra o governo provisório de Getúlio Vargas. Era um dos "M" do movimento MMDC.

Miragaia estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e trabalhou como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital paulista. Faleceu em conseqüência de ferimentos recebidos no conflito com a guarda de Getúlio Vargas e membros do clube 3 de outubro na Praça da República em São Paulo.

Foi sepultado em São José dos Campos, mas em 1955, seus restos mortais foram transferidos para o mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Parque do Ibirapuera, construído em homenagem aos soldados constitucionalistas. Seu túmulo, na sua cidade natal, ainda é preservado ostentando o desenho da bandeira de São Paulo.

A Avenida 23 de Maio, na cidade de São Paulo, leva esse nome para marcar o dia da morte dos rapazes do MMDC. Assim como, em Birigüi, a avenida Euclides Miragaia recebeu esse nome em homenagem ao mártir, ela que com mais de cinco quilômetros de extensão, foi durante muitos anos a única via de entrada e saída da cidade.

A família de Euclides Miragaia

Após a tragédia que marcou suas vidas, José Miragaia e Emília Bueno Miragaia, os pais de Euclides, mudaram-se para Birigüi onde um dos irmãos de Euclides, Joaquim Miragaia chegou a jogar no conhecido time Bandeirante de Birigüi, time em que posteriormente tornou-se diretor. Sua prima Vicentina Miragaia Mendes (a Jaú) foi jogadora da seleção feminina de basquetebol de 1951.

Ver também