Bandeirante Esporte Clube

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Bandeirante
Nome Bandeirante Esporte Clube
Alcunhas BEC
Leão da Noroeste
Mascote Leão
Principal rival Araçatuba e Penapolense
Fundação 11 de março de 1923 (101 anos)
Estádio Pedro Marin Berbel
Capacidade 8.240 lugares
Localização Birigui, SP
Presidente Fabrício Oseko Albani[carece de fontes?]
Treinador(a) Thiago Oliveira
Patrocinador(a) A definir [carece de fontes?]
Material (d)esportivo Olé Esportes[carece de fontes?]
Competição Paulista - Série A3[1]
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Bandeirante Esporte Clube é um clube brasileiro de futebol da cidade de Birigui, interior do estado de São Paulo. Foi fundado em 11 de março de 1923 e suas cores são preto, branco e vermelho. Atualmente, o Bandeirante disputa a Série A3 do Campeonato Paulista.

É um dos clubes paulistas mais antigos e tradicionais do estado.[neutralidade disputada] Muitos jogadores famosos já jogaram pelo clube, como Polozzi (ex-Palmeiras e Seleção Brasileira), Paulinho McLaren (ex-Santos e que inclusive estreou como jogador profissional pelo Bandeirante), Palhinha (ex-São Paulo), Esquerdinha (ex-São Caetano e Botafogo), André Cunha (ex-Palmeiras), André Liranço (ex-Penapolense), Romeu Pelicciari (ex-Palmeiras) e Arinélson (ex-Santos).[carece de fontes?]

História[editar | editar código-fonte]

O Bandeirante Esporte Clube foi fundado em 11 de março de 1923.[carece de fontes?] Estreou em competições profissionais na Segunda Divisão (atual Série A2) do Campeonato Paulista de 1948.[carece de fontes?] Em 1963, foi campeão do Série A4 (quando ainda se chamava Terceira Divisão) em cima do Monte Alegre de São Caetano do Sul.[carece de fontes?]

Desde 1980 oscilava entre o segundo e o terceiro nível do Paulistão (atuais A-2 e A-3, respectivamente).[carece de fontes?]

Em 1983, o BEC jogou a fase decisiva da Segunda Divisão (atual A2) pela primeira vez na sua história contra o Noroeste de Bauru, o XV de Piracicaba e o Nacional Atlético Clube de São Paulo. A campanha foi muito irregular e o time acabou perdendo a primeira oportunidade de acesso quando foi derrotado pelo XV de Piracicaba por 3-2 numa batalha campal no Estádio Barão de Serra Negra em Piracicaba.

A chance derradeira de acesso foi quando o Bandeirante recebeu o Noroeste em Birigui, porém o BEC acabou sendo derrotado pelo time visitante por 1-0. Pra piorar, o árbitro Luiz Carlos Antunes anulou um gol legal do time biriguiense aos 43 do segundo tempo e com isso a torcida leonina invadiu o gramado não só para agredir o assistente que deu impedimento no único gol do BEC no jogo como acabou invadindo também o lugar da torcida do time bauruense.[carece de fontes?] Foi a maior tragédia da história do clube em toda a sua história.

Após dois anos de altos e baixos, o Leão da Noroeste finalmente voltou a fase decisiva do Paulistão da Segunda Divisão em 1986 quando enfrentou novamente o Noroeste, o Esporte Clube São Bernardo e o União Barbarense num quadrangular disputado na cidade de Campinas. Após perder na estreia para o time de Bauru, o Bandeirante conseguiu mais 2 vitórias e 1 empate até o duelo decisivo contra o EC São Bernardo do qual o BEC derrotou o time do ABC por 2-1 e conseguiu o tão sonhado acesso para a primeira divisão do estado de São Paulo. Com um acordo entre as diretivas dos quatro clubes e a FPF, a última rodada para saber quem seria o campeão foi disputada em Birigui (Bandeirante x União Barbarense) e Bauru (Noroeste x EC São Bernardo), o Bandeirante venceu o time de Santa Bárbara d'Oeste por 2-0 e ganhou o troféu de campeão da Segunda Divisão (atual A2) daquele ano.

Por ser campeão da divisão antes da elite estadual, participou pela primeira e única vez da Primeira Divisão (atual A-1) em 1987.[carece de fontes?] Mas não foi bem sucedido durante todo o campeonato e foi rebaixado como lanterna da competição. O maior feito do time no campeonato daquele ano foi vencer o São Paulo no Estádio do Morumbi por 2 a 0.[carece de fontes?]

No Paulistão de 1988, a Federação Paulista mudou tantas vezes as leis de rebaixamento, o que fez Bandeirante e a Ponte Preta tentarem na justiça o direito de disputar novamente a Primeira Divisão.[carece de fontes?] A maioria dos clubes da Primeira boicotaram os dois clubes que acabaram sendo rebaixados para a Segundona e a Federação Paulista de Futebol anulou os rebaixamentos na primeira divisão até 1991.[carece de fontes?]

No ano de 1995, o Bandeirante acabou sendo vice-campeão da Série A3 e conseguiu o acesso para a Série A2 junto com o Noroeste que acabou sendo o campeão daquele torneio. Porém acabou rebaixado novamente para a A3 logo no seu retorno à segunda divisão do Paulistão.

Em 2001, devido a implementação da Liga Rio-São Paulo, conseguiu subir novamente da Série A3 para a Série A2 do Paulistão. Já no segundo semestre do mesmo ano, sagrou-se campeão da Copa Coca-Cola (atual Copa Paulista) em cima do União Barbarense.[carece de fontes?] O torneio dava direito a uma vaga na Copa do Brasil para a equipe campeã, mas em uma destas inexplicáveis viradas de mesa, o direito de disputar o certame nacional foi passado ao Clube Atlético Bragantino.[carece de fontes?]

Em 2004, 2005 e 2007, o time ficou muito próximo de subir à Série A-1 do Paulistão[carece de fontes?] e no ano de 2008, a equipe foi rebaixada para a Série A-3.[carece de fontes?]

Em 2010, o BEC sentiu o gosto amargo de ser rebaixado para a Segunda Divisão (antiga Série B-1).[carece de fontes?] e ficou por lá disputando o Campeonato Paulista - Série A4 com certa regularidade, chegando a passar da primeira fase algumas vezes.[carece de fontes?]

Após ficar de fora das competições oficiais em 2017, o Bandeirante retorna com a promessa de um grande ano em 2018,[parcial?] já que o clube conseguiu quitar todas as dívidas que possuía e ainda investiu pesado na reforma do Estádio Pedro Marin Berbel para oferecer melhor estrutura para atletas e torcedores.[carece de fontes?] Acabou sendo eliminado na segunda fase num grupo com Comercial Futebol Clube, Paulista e Itapirense.[carece de fontes?]

Após um ano de 2019 para esquecer com uma campanha pífia na Bezinha,[parcial?] o Leão da Noroeste trocou a sua junta diretiva para a temporada 2020.[carece de fontes?] Num campeonato que foi adiado para os últimos quatro meses do ano por causa da pandemia, o Bandeirante sobrou na primeira fase (com direito a goleada histórica de 7 a 0 no clássico rival contra a Associação Esportiva Araçatuba em território rival).[parcial?][carece de fontes?]

Nos mata-matas eliminou XV de Jaú, Osvaldo Cruz (nesse confronto, o jogo da volta teve uma virada sensacional[opinião] do BEC com meio time em quarentena por causa do COVID-19) e Grêmio Prudente até finalmente conquistar um acesso depois de 10 anos fora do Campeonato Paulista de Futebol - Série A3 em cima desse último adversário.[carece de fontes?] Na decisão, o BEC chegou a tocar na taça, mas perdeu a final para o São José Esporte Clube.[carece de fontes?]

Já de volta ao terceiro nível estadual depois de uma década,[carece de fontes?] o Bandeirante fez uma campanha muito irregular[opinião] no Campeonato Paulista de Futebol - Série A3 e terminou na 11ª colocação da primeira fase.[carece de fontes?] Não disputou a Copa Paulista de Futebol alegando dificuldades financeiras e reestruturação.[carece de fontes?].

Em 2022 e 2023 (ano de seu centenário), o clube biriguiense acertou com Paulinho McLaren para ser seu treinador e acabou terminando na 9a colocação do Paulistão Série A3 em ambos os anos, chegando muito perto da classificação.

Estádios[editar | editar código-fonte]

Estádio Municipal Pedro Marin Berbel (Pedrão)

O time manda os seus jogos no Estádio Municipal Pedro Marin Berbel, ou "Pedrão", com capacidade para 18.000 pessoas.[carece de fontes?] A partida de inauguração do "Pedrão" ou "La Pedronera" (apelido dado ao time nos anos de 2007 a 2009, o qual todos os jogos eram lotados[carece de fontes?]) ocorreu em 11 de fevereiro de 1983 entre Bandeirante 1 x 2 Botafogo de Ribeirão Preto.[carece de fontes?] Antes, a equipe mandava seus jogos no acanhado Estádio Roberto Clark onde, posteriormente, através de um leilão judicial, o estádio foi demolido, dando lugar a um grande hipermercado.[carece de fontes?]

Estádio Roberto Clark

Antigo estádio em terreno doado pela família Clark ao Leão da Noroeste, até 2016 era patrimônio único do clube onde funcionava a escolinha do Bandeirante.[carece de fontes?] Devido a dívidas o estádio foi a leilão judicial, sendo arrematado pelo Grupo Muffato pela bagatela de 9,2 milhões de reais quando as dívidas do clube era de aproximadamente 2,2 milhões de reais.[carece de fontes?]

Isso possibilitou o clube se reestruturar, quitando todas as suas dívidas e ainda adquirindo um ônibus, além de uma pequena propriedade rural de quase 4 alqueires onde futuramente será construído o centro de treinamentos do BEC.[carece de fontes?] Ainda assim, o clube estruturou o Estádio Municipal Pedro Marin Berbel (pois o mesmo se encontra sob sua concessão) com novos alojamentos, moderna academia profissional de futebol, novos e modernos vestiários, nova iluminação em LED, novo refeitório, além de várias outras melhorias tanto na estrutura física como também a criação da TV & RÁDIO BEC no antigo camarote das autoridades.[carece de fontes?]

Mascote[editar | editar código-fonte]

No passado, a equipe do Bandeirante Esporte Clube fez uma excursão, jogando contra equipes de cidades existentes ao longo da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, não perdendo e nem empatando uma só partida. A partir daí, ficou conhecido como "Leão da Noroeste".[carece de fontes?]

Assim como sua cidade, o Leão da Noroeste era muito citado no Rockgol de Domingo, com direito a leãozinho de pelúcia vestido de uniforme bandeirantino no cenário.[carece de fontes?]

Elenco atual[editar | editar código-fonte]

Este é o elenco para a disputa do Campeonato Paulista de 2022 – Série A3.[2]


Goleiros
Jogador
Brasil Willian
Brasil Gabriel Barbato
Brasil Alemão
Brasil Luiz Fernando
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Léo Cruz Z
Brasil Igor Ribeiro Z
Brasil Léo Zarelli Z
Brasil Alex Barros Z
Brasil Geovani Souza Z
Brasil Gabriel Júnior Z
Brasil Gabriel Bahia Z
Brasil Alex L
Brasil Ruan L
Brasil Gabriel Rapchan L
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Igor Ribeiro V
Brasil Djair M
Brasil Léo Gonçalves M
Brasil Rafael Gralak M
Brasil Patrick Allan M
Atacantes
Jogador
Brasil Luquinhas
Brasil Otávio
Brasil Tatá Barboza
Brasil Welbinho
Brasil Matheus Lú
Brasil Marquinhos do Sul
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Paulinho McLaren T

Títulos[editar | editar código-fonte]

Estaduais
Competição Títulos Temporadas
São Paulo Copa Paulista 1 2001
São Paulo Campeonato Paulista - Série A2 1 1986
São Paulo Campeonato Paulista - Série A4 1 1963

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Participações[editar | editar código-fonte]

Participações em 2024
Competição Temporadas Melhor campanha Anos A Aumento R Baixa
São Paulo Campeonato Paulista 2 20º colocado (1987) 1987-1988 1
Série A2 20 Campeão (1986) 1948, 1950, 1952, 1982-1986, 1989-1991, 1993, 1996 e 2002-2008 1 ?
Série A3 21 Vice-campeão (1995) 1964-1967, 1973-1976, 1980-1981, 1992, 1994-1995, 1997-2001 e 2009-2010 e 2021-2022 ? ?
Série A4 10 Campeão (1963) 1963, 1977, 2011, 2013-2016 e 2018-2020 ? ?
Segunda Divisão 2 Sem dados 1978-1979 ?
Copa Paulista 6 Campeão (2001) 1999, 2001-2002, 2004 e 2006-2007

Últimas dez temporadas[editar | editar código-fonte]

Últimas dez temporadas do Bandeirante Esporte Clube
Brasil Nacionais Internacionais São Paulo Estaduais
Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Continentais / Mundial Campeonato Paulista Copa Paulista
Ano Div. Pos. Pts J V E D GP GC Fase Máxima Competição Fase Máxima Div. Pos. Fase Máxima
2011 D Não classificado A4 19º
2012 Licenciado
2013 D Não classificado A4 33º
2014 D Não classificado A4 18º
2015 D Não classificado A4 27º
2016 D Não classificado A4 15º
2017 Licenciado
2018 D Não classificado A4 14º
2019 D Não classificado A4 30º
2020 D Não classificado A4
2021 D Não classificado A3 11°
2022 D Não classificado A3
Legenda:
     Campeão
     Vice-campeão
     Eliminado nas semifinais
     Campeão e promovido à divisão superior
     Vice-campeão e/ou promovido à divisão superior
     Rebaixado à divisão inferior
     Classificado à fase de grupos da Copa Libertadores
     Classificado à fase preliminar da Copa Libertadores
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Campeão do Campeonato do Interior

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]