Basileia I: diferenças entre revisões

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O '''Acordo de Capital de Basiléia''', oficialmente denominado '''''International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards''''', também designado por '''Acordo de Basiléia''' ou '''Basiléia I''', foi um acordo firmado em [[1988]], na cidade de [[Basiléia]] ([[Suíça]]), por iniciativa do [[Comitê da Basiléia]] e ratificado por mais de 100 países. Este acordo teve como objectivo criar exigências mínimas de [[capital (economia)|capital]], que devem ser respeitadas por [[banco]]s comerciais, como precaução contra o [[Análise de crédito|risco de crédito]].
O '''Acordo de Capital de Basiléia''', oficialmente denominado '''''International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards''''', também designado por '''Acordo de Basiléia''' ou '''Basiléia I''', foi um acordo firmado em [[1988]], na cidade de [[Basiléia]] ([[Suíça]]), por iniciativa do [[Comitê da Basiléia]] e ratificado por mais de 100 países. Este acordo teve como objectivo criar exigências mínimas de [[capital (economia)|capital]], que devem ser respeitadas por [[banco]]s comerciais, como precaução contra o [[Análise de crédito|risco de crédito]].


Até Basiléia I o requerimento de capital era baseados na fixação de índices máximos de [[alavancagem financeira|alavancagem]]. A partir de então o requerimento de capital passou a ser baseado em risco, estabelecendo que os requerimentos mínimos de capital devem ser alinhados as expectativas de perda econômica de cada instituição.
Até Basiléia I o requerimento de capital era baseado na fixação de índices máximos de [[alavancagem financeira|alavancagem]]. A partir de então o requerimento de capital passou a ser baseado em risco, estabelecendo que os requerimentos mínimos de capital devem ser alinhados às expectativas de perda econômica de cada instituição.


O acordo também prevê os mecanismos de mensuração de risco de crédito e estabelece as exigências de um padrão mínimo de capital. Desde então, as medidas preconizadas foram sendo progressivamente introduzidas por autoridades monetárias de diversos países.
O acordo também prevê os mecanismos de mensuração de risco de crédito e estabelece as exigências de um padrão mínimo de capital. Desde então, as medidas preconizadas foram sendo progressivamente introduzidas por autoridades monetárias de diversos países.


Basiléia I não consiguiu evitar inumeras falencias de instituições financeiras na década de 90. Em [[2004]], o Comitê da Basiléia lançou um novo documento em substituição ao acordo de 1988. O [[Basiléia II]], como ficou conhecido, fixa-se em três pilares e 25 princípios básicos sobre contabilidade e supervisão bancária.
Basiléia I não conseguiu evitar inúmeras [[falência]]s de instituições financeiras na década de 90. Em [[2004]], o Comitê da Basiléia lançou um novo documento em substituição ao acordo de 1988. O [[Basiléia II]], como ficou conhecido, fixa-se em três pilares e 25 princípios básicos sobre contabilidade e supervisão bancária.

=={{Ligações externas}}==
*[http://www.bis.org/publ/bcbsc111.pdf Basiléia I]


=={{Ver também}}==
=={{Ver também}}==
*[[Basiléia II]]
*[[Basiléia II]]

=={{Ligações externas}}==
*[http://www.bis.org/publ/bcbsc111.pdf Basiléia I]


[[Categoria:Bancos]]
[[Categoria:Bancos]]

Revisão das 15h50min de 12 de agosto de 2008

O Acordo de Capital de Basiléia, oficialmente denominado International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, também designado por Acordo de Basiléia ou Basiléia I, foi um acordo firmado em 1988, na cidade de Basiléia (Suíça), por iniciativa do Comitê da Basiléia e ratificado por mais de 100 países. Este acordo teve como objectivo criar exigências mínimas de capital, que devem ser respeitadas por bancos comerciais, como precaução contra o risco de crédito.

Até Basiléia I o requerimento de capital era baseado na fixação de índices máximos de alavancagem. A partir de então o requerimento de capital passou a ser baseado em risco, estabelecendo que os requerimentos mínimos de capital devem ser alinhados às expectativas de perda econômica de cada instituição.

O acordo também prevê os mecanismos de mensuração de risco de crédito e estabelece as exigências de um padrão mínimo de capital. Desde então, as medidas preconizadas foram sendo progressivamente introduzidas por autoridades monetárias de diversos países.

Basiléia I não conseguiu evitar inúmeras falências de instituições financeiras na década de 90. Em 2004, o Comitê da Basiléia lançou um novo documento em substituição ao acordo de 1988. O Basiléia II, como ficou conhecido, fixa-se em três pilares e 25 princípios básicos sobre contabilidade e supervisão bancária.

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