António Ferreira: diferenças entre revisões
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'''Antonio Ferreira''' ([[Lisboa]], [[1528]] - [[1569]]), escritor e humanista português, um dos mais importantes do [[Renascimento]], conheido como "o [[Horácio]] portugués". |
'''Antonio Ferreira''' ([[Lisboa]], [[1528]] - [[1569]]), escritor e humanista português, um dos mais importantes do [[Renascimento]], conheido como "o [[Horácio]] portugués". |
Revisão das 14h50min de 27 de agosto de 2008
Antonio Ferreira (Lisboa, 1528 - 1569), escritor e humanista português, um dos mais importantes do Renascimento, conheido como "o Horácio portugués".
Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde tevo por mestres Diogo de Teive, que ensinava Humanidades e com quem versou as Literaturas greco-romanas, e Jorge Buchanan. Atuaou como desembargadora. Como discípulo mais destacado do poeta Sá de Miranda, destacou-se na elegia, na epístola, nas odes e no teatro. Seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou seus poemas sob o título de Poemas lusitanos em Lisboa (1598) e suas comédias apareceram em 1621 junto com as de Francisco Sá de Miranda.
Sua obra mais conhecida é uma tragédia, A Castro o Tragédia de Inês de Castro, de inspiração clássica e em cinco atos, na qual aparece um coro grego, está escrita em verso polimétrico. O tema, os amores do príncipe dom Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV, será no futuro um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia, bela e comovedora, não foi impressa até 1587.
É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa. Depois de Luís de Camões, foi ele quem mais enriqueceu a língua portuguesa.
Em 1569, sucumbiu ao contágio destruidor da peste negra.