Código de barras: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 16: Linha 16:


== História ==
== História ==
Às 8:01 da manhã de [[7 de outubro]] de [[1974]], um cliente do supermercado Marsh's em Troy, no estado [[Estados Unidos da América|norte-americano]] de [[Ohio]], fez a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote com 10 chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda a retalho, acelerando as caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do stock. Aquele pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Insititute's National Museum of American History (em inglês).
Às 8:01 da manhã de [[7 de outubro]] de [[1974]], um cliente do supermercado Marsh's em Troy, no estado [[Estados Unidos da América|norte-americano]] de [[Ohio]], fez a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote com 10 chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda a varejo, acelerando as caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do estoque. Aquele pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Insititute's National Museum of American History (em inglês).
Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento. O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), agora Drexel University (Universidade Drexel). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela [[IBM]], em [[1973]], e usa leitores criados pela [[NCR]].
Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento. O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), agora Drexel University (Universidade Drexel). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela [[IBM]], em [[1973]], e usa leitores criados pela [[NCR]].



Revisão das 13h05min de 7 de outubro de 2009

 Nota: Se procura o programa de televisão, veja Código de Barras (programa de televisão).
Wikipedia códificado em 128-B
Scanner de mão para leitura

Código de barras é uma representação gráfica de dados que podem ser numéricos ou alfanuméricos dependendo do tipo de código de barras utilizado. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um equipamento chamado scanner que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura a luz é absorvida, e, onde a barra for clara (espaços) a luz é refletida novamente para o scanner reconhecendo os dados que ali estão representados. Os dados capturados nesta leitura são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.

Exemplo

O código EAN/UPC é um sistema internacional que auxilia na identificação inequívoca de um item a ser vendido, movimentado e armazenado, sendo o EAN-13 o mais conhecido e utilizado mundialmente. A estrutura numérica do código (que geralmente fica abaixo das barras) representa as seguintes informações (tomando como exemplo o código 7898357417892):

  • os 3 primeiros dígitos representam a o prefixo da organização responsável por controlar e licenciar a numeração no país; 789 representam o Brasil;
  • os próximos dígitos, que podem variar de 4 a 7, representam a identificação da indústria dona da marca do produto; no exemplo é 835741 (6 dígitos);
  • os dígitos 789 representam a identificação do produto determinado pela indústria;
  • o último dígito 2 é chamado de dígito verificador, auxilia na segurança da leitura.

No total o código EAN-13 deve ter 13 dígitos. Vale ressaltar que os números da empresa variam de empresa para empresa, os números que identificam o item variam de item para item e o dígito verificador deve ser recalculado a cada variação na numeração. Existem outros tipos de códigos padrões para diversas aplicações.

História

Às 8:01 da manhã de 7 de outubro de 1974, um cliente do supermercado Marsh's em Troy, no estado norte-americano de Ohio, fez a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote com 10 chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda a varejo, acelerando as caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do estoque. Aquele pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Insititute's National Museum of American History (em inglês). Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento. O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), agora Drexel University (Universidade Drexel). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, e usa leitores criados pela NCR.

Em Portugal, o código de barras surgiu pela primeira vez em 1985. O código de país de origem para Portugal é "560" (lê-se no início do código). Já no Brasil, o código de barras teve início operacional implantado na década de 90.

Numéricos e Alfa-numéricos

Os códigos de barras dividem-se em dois grupos: os códigos de barras numéricos e os alfanuméricos (sendo os alfanuméricos capazes de representar números, letras e caracteres de função especial ao mesmo tempo). Os códigos de barras são diferenciados entre si pelas regras de simbologia. Cada simbologia trata como os dados serão codificados.

Código 39

Código 39 é uma simbologia de código de barras que codifica letras maiúsculas, dígitos, e alguns símbolos especiais como $. O maior problema do código 39 é sua baixa densidade de dados, ele requer mais espaços que outros códigos como o 128.

A tabela a seguir contém a conversão para código 39.

Legenda
Formato 1 Formato 2 Descrição
W B Preto largo
N b Preto fino
w W Branco largo
n w Branco fino
Detalhes
Caractere Formato 1 Formato 2
* NwNnWnWnN bWbwBwBwb
- NwNnNnWnW bWbwbwBwB
$ NwNwNwNnN bWbWbWbwb
% NnNwNwNwN bwbWbWbWb
(espaço) NwWnNnWnN bWBwbwBwb
. WwNnNnWnN BWbwbwBwb
/ NwNwNnNwN bWbWbwbWb
+ NwNnNwNwN bWbwbWbWb
0 NnNwWnWnN bwbWBwBwb
1 WnNwNnNnW BwbWbwbwB
2 NnWwNnNnW bwBWbwbwB
3 WnWwNnNnN BwBWbwbwb
4 NnNwWnNnW bwbWBwbwB
5 WnNwWnNnN BwbWBwbwb
6 NnWwWnNnN bwBWBwbwb
7 NnNwNnWnW bwbWbwBwB
8 WnNwNnWnN BwbWbwBwb
9 NnWwNnWnN bwBWbwBwb
A WnNnNwNnW BwbwbWbwB
B NnWnNwNnW bwBwbWbwB
C WnWnNwNnN BwBwbWbwb
D NnNnWwNnW bwbwBWbwB
E WnNnWwNnN BwbwBWbwb
F NnWnWwNnN bwBwBWbwb
G NnNnNwWnW bwbwbWBwB
H WnNnNwWnN BwbwbWBwb
I NnWnNwWnN bwBwbWBwb
J NnNnWwWnN bwbwBWBwb
K WnNnNnNwW BwbwbwbWB
L NnWnNnNwW bwBwbwbWB
M WnWnNnNwN BwBwbwbWb
N NnNnWnNwW bwbwBwbWB
O WnNnWnNwN BwbwBwbWb
P NnWnWnNwN bwBwBwbWb
Q NnNnNnWwW bwbwbwBWB
R WnNnNnWwN BwbwbwBWb
S NnWnNnWwN bwBwbwBWb
T NnNnWnWwN bwbwBwBWb
U WwNnNnNnW BWbwbwbwB
V NwWnNnNnW bWBwbwbwB
W WwWnNnNnN BWBwbwbwb
X NwNnWnNnW bWbwBwbwB
Y WwNnWnNnN BWbwBwbwb
Z NwWnWnNnN bWBwBwbwb

  • MOURA, Benjamim do Carmo - Logística: conceitos e tendências. Vila Nova de Famalicão: Edições Centro Atlântico, 2006. ISBN 978-989-615-019-8

Ver também

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Código de barras
Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico.