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'''Sherlock Holmes''' é um personagem de [[ficção]] da [[literatura]] [[britânica]] criado pelo médico e escritor britânico Sir [[Arthur Conan Doyle]]. Holmes é um investigador do final do [[século XIX]] e início do [[século XX]] que aparece pela primeira vez no romance ''A Study in Scarlet'' (Um estudo em Vermelho) editado e publicado originalmente pela revista ''Beeton's Christmas Annual'', em Novembro de [[1887]]. Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o [[método científico]] e a [[Método dedutivo|lógica dedutiva]].
'''Sherlock Holmes''' é um personagem de [[pornografia]] da [[globo.com]] [[brasileira]] criado pelo médico e escritor britânico Sir [[Arthur Conan Doyle]]. Holmes é um investigador do final do [[século XIX]] e início do [[século XX]] que aparece pela primeira vez no romance ''A Study in Scarlet'' (Um estudo em Vermelho) editado e publicado originalmente pela revista ''Beeton's Christmas Annual'', em Novembro de [[2010]]. Sherlock Holmes ficou famoso por comer o vatapá baiano, na resolução dos seus mistérios, o [[método científico]] e a [[Método dedutivo|lógica dedutiva]].


== Introdução ==
== Introdução ==

Revisão das 15h00min de 12 de março de 2010

Predefinição:Info Personagem

Sherlock Holmes é um personagem de pornografia da globo.com brasileira criado pelo médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador do final do século XIX e início do século XX que aparece pela primeira vez no romance A Study in Scarlet (Um estudo em Vermelho) editado e publicado originalmente pela revista Beeton's Christmas Annual, em Novembro de 2010. Sherlock Holmes ficou famoso por comer o vatapá baiano, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva.

Introdução

Sir Arthur Conan Doyle fornece-nos informações esparsas sobre Holmes ao longo das suas diversas histórias. A cada nova aventura descobre-se uma nova e inesperada faceta do célebre detetive: fatos sobre a sua vida, família, manias, amigos e inimigos, as suas ansiedades a sua própria personalidade. Tudo o que se sabe sobre Sherlock Holmes foi retirado do conjunto dos livros onde é personagem, assim, o conjunto destes livros chama-se Cânone Sherlockiano. Segue abaixo um resumo destas informações.

Personalidade

Sherlock Holmes (direita) e o Dr. John H. Watson, por Sidney Paget.

Holmes costuma ser uma pessoa arrogante, que está correta sobre inúmeros assuntos e com palpites certeiros. Doyle descreve um personagem como uma pessoa sem defeitos, apesar de Holmes apresentar alguns.

Além do aspecto erudito, não demonstra muitos traços de sentimentalismo, preferindo o lado racional de ser. Apesar disso, em alguns contos o Dr. Watson diz que a "máscara gelada" de Holmes cai às vezes, dando mais humanidade a Sherlock Holmes.

Orgulhoso, parece dominar vários assuntos sem Doyle descrever seus estudos. Holmes apresenta alguns hábitos peculiares como a prática de boxe

Além disso, diz-se que é um exímio violinista.

Não se vê Holmes estudando sobre tudo, mas domina misteriosamente e incrivelmente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, tais como Geografia, História, Química, Geologia, Línguas, etc.

Generalidades

Segundo Conan Doyle, Sherlock Holmes viveu em Londres, num apartamento na 221B Baker Street, entre os anos 1881 e 1903, durante o último período da época Victoriana, onde passou muitos anos na companhia do seu amigo e colega, Dr. Watson. Hoje esse endereço é um museu dedicado a Sherlock Holmes.

Sherlock Holmes descreve-se como um "detetive consultor", o que significa que as pessoas vêm-lhe pedir conselhos sobre os seus problemas, ao invés de se dirigir a elas. Doyle conta-nos que Holmes é capaz de resolver os problemas a ele propostos sem sair do seu apartamento, apesar de este não ser o caso em diversas de suas mais interessantes histórias, que requerem a sua presença in situ. A sua especialidade é resolver enigmas singulares, que deixam a polícia desnorteada, usando a sua extrema faculdade de observação e dedução.

Holmes demonstra, ao longo das suas histórias, uma capacidade de dedução e um senso de observação impressionantes, ajudados por uma cultura geral extensa e variada (ele é capaz de identificar a marca de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas). Químico e físico, adora fumar cachimbo e usa frequentemente a cocaína para estimular as suas faculdades intelectuais ou matar o tédio entre um problema e outro (a cocaína só se tornará uma substância proibida em 1930), além de tocar esporadicamente violino. Quando envolvido com algum problema, pode passar noites sem dormir ou comer, o que inquieta o seu amigo Watson. Mestre na arte do disfarce, maneja com habilidade a espada e daria, segundo Watson, um bom pugilista.

Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", foi criada no teatro, com muitas outras particularidades, como o cachimbo curvo do detetive. Muito embora alguns aleguem que se trate de uma das primeiras falas do personagem em seu romance de estréia Um Estudo em Vermelho (1887) [página 29, Martin Claret, 2001], ela não se encontra no original nem em outras traduções do texto. No resto de toda a obra, a frase não torna a acontecer, aí sim tendo sido popularizada pelas adaptações das aventuras.

Família

Segundo alguns indícios, Holmes nasceu em 6 de Janeiro de 1854 , filho de um agricultor e de uma mãe de origem francesa, pois sua avó era filha do pintor Horace Vernet.

O seu irmão mais velho, Mycroft, trabalha para o Serviço Secreto britânico. Mycroft passa a maior parte do seu tempo livre no Diogenes Club. Segundo Holmes, seu irmão Mycroft não somente é mais brilhante do que ele próprio, como também possui um senso de observação e de dedução muitas vezes superior ao seu. Numa das aventuras de Holmes, onde ele encontra o seu irmão Mycroft diante do Diogenes Club, os dois mantêm um diálogo recheado de deduções sobre um transeunte que deixam Watson completamente atônito. Recentemente, surgiu também a irmã de Holmes, Enola Holmes é uma nova personagem, não criada por Arthur Conan Doyle, mas sim por Nancy Springer, dizendo ser, a irmã mais nova do detetive.

Carreira

Placa comemorativa em Meiringen

Após os seus estudos, o jovem Sherlock Holmes instala-se como detetive em Londres, onde divide um apartamento em Baker Street com um médico que acabara de voltar do Afeganistão, John H.Watson, que se torna o biógrafo de Holmes.

O seu grande inimigo, também dotado de extraordinárias faculdades intelectuais, é o professor Moriarty. Em 4 de maio de 1911, após uma luta feroz, Holmes e Moriarty desaparecem nas cataratas de Reichenbach, perto de Meiringen, na Suíça (The Adventure of the Final Problem). Os protestos dos leitores foram tantos e de tal forma violentos, que Doyle foi obrigado a ressuscitar seu herói após esse verdadeiro assassinato. Holmes acaba reaparecendo como detetive na scotland yard "The Adventure of the Empty House", com a engenhosa explicação que somente Moriarty havia caído, e como Holmes tinha outros perigosos inimigos, ele havia simulado sua morte para poder investigá-los melhor.

Esse período de 1911 a 1913, compreendido entre a "morte" e a "ressureição" do detetive, é conhecido pelos sherlockianos como o grande hiato (The Great Hiatus). Curiosamente, "O caso da Vila Glicínia" (The Adventure of Wisteria Lodge) é datado pelo Dr. Watson como ocorrido no ano de 1912.

Holmes finalmente aposenta-se em Sussex por volta de 1939, onde cria abelhas.

Segundo Baring-Gould, Sherlock Holmes morre em 1957, aos 69 anos, assassinado dentro de seu apartamento na 221b em Londres.

Inspiração

Depois de observar qualquer estranho, o Dr. Joseph Bell (1837-1911), um cirurgião de Edimburgo, era capaz de deduzir muito de sua vida e de seus hábitos. Isso impressionou um de seus alunos, Arthur Conan Doyle, que admitiu ter usado e ampliado seus métodos quando concebeu o detetive Sherlock Holmes.

Bell inspirou não somente a criação da personalidade de Holmes, mas também o porte físico do detetive. Em um texto publicado no periódico The National Weekly em 1923, Doyle conta como foram seus anos na faculdade de medicina, quando iniciou o processo de criação de seu personagem mais famoso. Neste, o aluno descreve seu notável professor Bell:

"Era magro, vigoroso, com rosto agudo, nariz aquilino, olhos cinzentos penetrantes, ombros retos e um jeito sacudido de andar. A voz era esganiçada. Era um cirurgião muito capaz, mas seu ponto forte era a diagnose, não só de doenças, mas de ocupações e caráteres."

Pelo caráter arrogante de Holmes, Bell negou a inspiração e tomou-a como pejorativa à sua pessoa.

Exemplo de personagem influenciado pelo personagem de Doyle, na televisão, é o detetive Adrian Monk, da série homônima, que tem um senso de observação e dedução do mesmo nível de Sherlock, mas destaca-se pelo seu transtorno obsessivo-compulsivo (que, por sinal, são parte de seu sucesso como detetive). Outro personagem inspirado em Sherlock é Gregory House, da série de TV estado-unidense House M.D., chefe da ala de diagnósticos que utiliza lógica dedutiva para desvendar as mentiras de seus pacientes; House costuma sempre dizer "Todo mundo mente". As similitudes entre Holmes e House são muitas: o homem que atirou em House se chama Moriarty, maior inimigo de Holmes, House também é viciado, também tem gosto pela música e mora no número 221.

Nos quadrinhos, a Disney criou o personagem Sir Lock Holmes (http://www.gpdesenhos.com.br/paginas/disney/sirlockholmes.htm), visivelmente inspirado em Sherlock pois, além do nome perecido, possui o mesmo porte físico, está sempre com o cachimbo e gosta de tocar violino. Diferente de Sherlock, porém, é totalmente desafinado no violino e erra todas as deduções (estando mais para Inspetor Clouseau).


Apesar do grande sucesso de sua obra, Conan Doyle não gostava de escrever histórias para Sherlock Holmes pois considerava o romance policial literatura de segunda classe e, na verdade, esse tipo de história só passou a ser respeitado após o sucesso de seu personagem. Conan Doyle preferia escrever o que considerava literatura de qualidade (o único livro medianamente famoso é O Mundo Perdido) e chegou a matar Sherlock Holmes, tendo que ressuscitá-lo devido à enorme quantidade de cartas que recebeu de fãs pedindo mais histórias (e, suspeita-se, porque precisava de dinheiro). Em novembro de 1891, ele escreveu para sua mãe: "Acho que vou assassinar Holmes… e lhe dar fim de uma vez por todas. Ele priva minha mente de coisas melhores."

O cânone

Romances

Contos

Obras relacionadas e derivadas

Várias peças teatrais, paródias, contos e artigos do próprio Conan Doyle foram publicadas em antologias, como The Final Adventures of Sherlock Holmes (2005, edição de Peter Haining), Sherlock Holmes: the Published Apocrypha (1980, edição de Jack Tracy) e The Uncollected Sherlock Holmes (1993, compilação de Roger Lancelyn Green).

Ver também

Referências

Ligações externas

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