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Barrymore entregou algumas das mais aclamadas performances da história do Teatro e do Cinema e foi amplamente visto como o maior intérprete da tela durante uma carreira cinematográfica de vinte e cinco anos como astro de mais de 60 filmes.
Barrymore entregou algumas das mais aclamadas performances da história do Teatro e do Cinema e foi amplamente visto como o maior intérprete da tela durante uma carreira cinematográfica de vinte e cinco anos como astro de mais de 60 filmes.


Barrymore especializou-se na comédia ligeira até ser convencido por seu amigo, o escritor teatral [[Edward Sheldon]], a tentar dramas sérios. Depois disso, Barrymore causou sensação em "''Justice''" (1916), de [[John Galsworthy]], co-estrelada por [[Cathleen Nesbitt]]. Seria Cathleen Nesbitt quem o apresentaria a [[Blanche Oelrichs]]. A este triunfo seguiram-se diversos sucessos em palcos da [[Broadway]]: "''[[Peter Ibbetson]]''" (1917) (em papel que seu pai Maurice desejava interpretar), "''Redenção''" (1918) de [[Leon Tolstoi]] e "''The Jest''" (1919), co-estrelada por seu irmão [[Lionel Barrymore]], alcançando o que parece ter sido seu zenite na carreira teatral com "''[[Ricardo III (peça)|Ricardo III]]''", em 1920. Barrymore sofre um aparente fracasso em sua carreira teatral com a peça "''Clair de Lune''" (1921), escrita por sua mulher [[Michael Strange]], mas depois apresenta seu maior sucesso no teatro com "''[[Hamlet]]''" (1922), que interpreta da Broadway durante 101 apresentações, seguindo a seguir para [[Londres]], em 1925.
Barrymore especializou-se na comédia ligeira até ser convencido por seu amigo, o escritor teatral [[Edward Sheldon]], a tentar dramas sérios. Depois disso, Barrymore causou sensação em "''Justice''" (1916), de [[John Galsworthy]], co-estrelada por [[Cathleen Nesbitt]]. Seria Cathleen Nesbitt quem o apresentaria a [[Blanche Oelrichs]]. A este triunfo seguiram-se diversos sucessos em palcos da [[Broadway]]: "''[[Peter Ibbetson]]''" (1917) (em papel que seu pai Maurice desejava interpretar), "''Redenção''" (1918) de [[Leon Tolstoi]] e "''The Jest''" (1919), co-estrelada por seu irmão [[Lionel Barrymore]], alcançando o que parece ter sido seu zenite na carreira teatral com "''[[Ricardo III (peça)|Ricardo III]]''", em 1920. Barrymore sofre um aparente fracasso em sua carreira teatral com a peça "''Clair de Lune''" (1921), escrita por sua mulher [[Michael Strange]], mas depois apresenta seu maior sucesso no teatro com "''[[Hamlet]]''" (1922), que interpreta na Broadway durante 101 apresentações, seguindo a seguir para [[Londres]], em 1925.
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Revisão das 19h25min de 26 de outubro de 2010

John Barrymore

John Sidney Blyth Barrymore (Filadélfia, 14 de fevereiro de 1882Los Angeles, 29 de maio de 1942) foi um ator americano. Inicialmente ganhou fama como ator teatral em comédias ligeiras, depois em paéis dramáticos, acabando por tornar-se grande intérprete de personagens shakesperianos (Ricardo III, 1920 e Hamlet, 1922). Seu sucesso continuou no cinema, em filmes de gêneros variados tanto na era do cinema mudo como na do falado. A vida pessoal de Barrymore foi alvo de muitos textos, antes e mesmo depois de seu falecimento em 1942.

Foi muito popular na década de 1920, chamado de "O Grande Perfil". Hoje é lembrado por seus papéis em filmes como Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1920), Don Juan (1926), Grande Hotel (1932) e Jantar às Oito (1933).

Membro de uma dinastia de múltiplas gerações no teatro, é irmão dos também atores Lionel Barrymore e Ethel Barrymore e avô da atriz Drew Barrymore.

Primeiros anos

Barrymore nasceu na na casa de sua avó materna na Filadélfia [1]. Seus pais foram Maurice Barrymore e Georgie Drew Barrymore. Sua avó materna foi Louisa Lane Drew (aka Mrs Drew), uma atriz e gerente teatral proeminente e respeitada do século XIX, que incutiu nele e em seus irmãos os principios da atuação e da vida teatral.

Barrymore lembrava-se com prazer do verão de 1896, época de sua juventude, passado na propriedade de seu pai, em Long Island. Ele e seu irmão Lionel viveram uma existência semelhante à de Robinson Crusoe, assistidos por um criado negro chamado Edward. John foi expulso da Escola Preparatória de Georgetown, em 1898, após ter sido visto entrando em um bordel [2].

Barrymore estudou para ser artista e trabalhou em jornais de Nova York antes de decidir-se a entrar para o ramo de atividade da família, como ator. Ele faz sua estréia teatral em 1903; aparece nos palcos londrinos dois anos depois.

Ainda adolescente, cortejou a corista Evelyn Nesbit de 1901 a 1902. Por anos correram rumores que Nesbit havia engravidado e que Barrymore havia providenciado um aborto, disfarçado como uma operação de apendicite. Muitos anos depois, outro amante de Nesbit, o famoso arquiteto Stanford White, foi morto pelo marido desta, o milionário de Pittsburgh Harry K. Thaw. Barrymore foi chamado como testemunha de defesa no julgamento de Thaw, na esperança de provar que Evelyn Nesbit possuía um histórico de "imoralidade". Tanto Nesbit quanto Barrymore negaram o episódio do aborto sob juramento.[3]

Barrymore estava hospedado no Hotel St. Francis, em San Francisco quando ocorreu o famoso Terremoto de 1906. Ele estrelava uma produção de "O Ditador" e tinha agendado uma turnê para a Austrália com a peça. Com o fracasso de seus planos, recolheu-se, passando os próximos dias a beber na casa de um amigo na Van Ness Avenue. Durante essa temporada de bebedeiras, ele arquitetou um plano para explorar o terremoto em seu próprio benefício. Ele decide apresentar-se como reporter "no local da tragédia", maquiando todos os eventos que ele virtualmente alegava ter presenciado. Vinte anos depois, Barrymore finalmente confessou o embuste, porém o ator era tão famoso a essa altura que o mundo simplesmente sorriu indulgentemente a essa confissão [4] .

Barrymore foi também grande amigo e companheiro de bebedeiras da lenda do baseball Mike Donlin. Donlin apareceu em dois dos filmes mudos de Barrymore, "Raffles The Amateur Cracksman" (1917) e "The Sea Beast" (1926).

Início da carreira teatral e cinematográfica

Barrymore entregou algumas das mais aclamadas performances da história do Teatro e do Cinema e foi amplamente visto como o maior intérprete da tela durante uma carreira cinematográfica de vinte e cinco anos como astro de mais de 60 filmes.

Barrymore especializou-se na comédia ligeira até ser convencido por seu amigo, o escritor teatral Edward Sheldon, a tentar dramas sérios. Depois disso, Barrymore causou sensação em "Justice" (1916), de John Galsworthy, co-estrelada por Cathleen Nesbitt. Seria Cathleen Nesbitt quem o apresentaria a Blanche Oelrichs. A este triunfo seguiram-se diversos sucessos em palcos da Broadway: "Peter Ibbetson" (1917) (em papel que seu pai Maurice desejava interpretar), "Redenção" (1918) de Leon Tolstoi e "The Jest" (1919), co-estrelada por seu irmão Lionel Barrymore, alcançando o que parece ter sido seu zenite na carreira teatral com "Ricardo III", em 1920. Barrymore sofre um aparente fracasso em sua carreira teatral com a peça "Clair de Lune" (1921), escrita por sua mulher Michael Strange, mas depois apresenta seu maior sucesso no teatro com "Hamlet" (1922), que interpreta na Broadway durante 101 apresentações, seguindo a seguir para Londres, em 1925.

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Referências e notas

  1. Kobler, John. Damned in Paradise: The Life of John Barrymore, New York: Atheneum, 1977, p. 25
  2. Kobler, John. Damned in Paradise: The Life of John Barrymore, New York: Atheneum, 1977, p. 41
  3. Kobler, John. Damned in Paradise: The Life of John Barrymore, New York: Atheneum, 1977, p. 88
  4. Gordon Thomas e Max Morgan Witts: The San Francisco Earthquake, Stein and Day, New York and Souvenir Press, London, 1971; reimpressão Dell, 1972, SBN 440-07631, p. 212