Central Nuclear de Fukushima I: diferenças entre revisões
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Revisão das 14h09min de 28 de março de 2011
Central Nuclear de Fukushima I ou Central Nuclear de Fucoxima I[1] é uma central nuclear localizada na cidade de Okuma, no distrito de Futaba e Prefeitura de Fukushima ou Fucoxima, na ilha de Honshu, Japão. Foi a primeira central nuclear construída e administrada pela The Tokyo Electric Power Company (TEPCO), e é formada por seis reatores de água fervente. Esses reatores de água leve têm uma capacidade combinada de 4,7 GW, fazendo de Fukushima I uma das 25 maiores centrais nucleares do mundo.[2][3][4]
A Central Nuclear de Fukushima II, situada 11,5 km ao sul, também é a administrada pela TEPCO.
Sismo de Sendai de 2011
Um dos efeitos do Sismo de Sendai de 2011, ocorrido em 11 de março de 2011, foi a explosão ocorrida no dia 12 de março na Central Nuclear de Fukushima I.[5] O tsunami atingiu-a e provocou uma avaria no sistema de refrigeração. O corte de electricidade impediu a recuperação desse sistema, permitindo que os bastões do combustível continuassem a aquecer, aumentando a pressão e originando a explosão.
No dia anterior fora declarado estado de emergência na central nuclear e, apesar da informação de que não existiam fugas radioactivas, evacuaram-se cerca de 3000 residentes num raio de 3 km do reator.[6] Horas depois o raio de evacuação tinha sido elevado para 10 km, afectando já 45 000 pessoas[7]. O reactor é refrigerado através da circulação de água através do seu combustível nuclear, tendo sido detectada uma alta pressão de vapor no reactor, o dobro do que é permitido. A empresa Tokyo Electric Power avaliou a possibilidade de libertar parte deste vapor para reduzir a pressão no mesmo, vapor esse que contém material radioactivo. Os níveis de radiação na sala de controlo da central eram cerca de 1000 vezes maiores que os níveis normais.[8] e na entrada da central foram medidos níveis 8 vezes superiores aos normais.[9][10] existindo a possibilidade de uma fusão nuclear.[11]
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, falou ao país após o sismo, lamentando o sucedido e oferecendo as suas condolências às famílias das vítimas. Indicou igualmente que já estaria em marcha a construção de um quartel-general para as operações de emergência e assegurou que não foi detectada nenhuma fuga radioactiva nas centrais nucleares do país.[12]
Em 15 de março o acidente foi classificado como nível 6[13] (máximo: 7).
Referências
- ↑ dn.pt. «Japão faz soar alarme nuclear no mundo». Consultado em 17 de março de 2011
- ↑ «Nuclear Reactor Maps: Fukushima-Daiichi». Council for Security Cooperation in the Asia Pacific. Consultado em 12 de março de 2011
- ↑ "Reactors in operation". IAEA.
- ↑ "Nuclear Power in Japan". World Nuclear Association
- ↑ publico.pt. «Central nuclear no Japão sofre explosão o». Consultado em 12 de março de 2011
- ↑ Reuters América Latina. «Emergencia en planta nuclear de Japón, sin pérdida». Consultado em 11 de março de 2011
- ↑ El Mundo. «Personal de la Agencia Japonesa de Seguridad Industrial y Nuclear han informado que los niveles de radiactividad son mil veces superiores a los normales». Consultado em 11 de março de 2011
- ↑ Kyodo News English. «Radiation 1000 times higher than normal detected at nuke plant». Consultado em 11 de março de 2011
- ↑ «Official: 2 Japanese plants struggling to cool radioactive material». Consultado em 12 de março de 2011
- ↑ «News blog on earth quake events, CNN». Consultado em 12 de março de 2011
- ↑ «Graves problemas en dos centrales nucleares de Fukushima fuerzan una evacuación masiva». Consultado em 12 de março de 2011
- ↑ publico.pt. «Tsunami atinge Japão após sismo de magnitude 8.9». Consultado em 11 de março de 2011
- ↑ elmundo.es (15 de março de 2011). «Así son los niveles de alerta nuclear». 15-3-2011. Consultado em 15 de março de 2011