Martinho Afonso Pires de Miranda: diferenças entre revisões
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O rei [[D. João I de Portugal|D. João I]] fez-lhe doação de vários bens que tinham sido de seu irmão D. [[Afonso Pires da Charneca (filho)|Afonso Pires]], que pode ter vindo anteriormente de seu [[Afonso Pires da Charneca|pai]], entre eles precisamente a [[Charneca (Lisboa)|Charneca de Lisboa]], do qual tomou o nome e que fazia parte o senhorio dos [[Lagares d´El-Rei]]. |
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Assim como recebeu o [[padroado]] da lisboeta [[Igreja da São Cristóvão (Lisboa)]], onde fundou uma capela que depois foi conhecida por "sacristia velha", destinando-a para seu jazigo e de seus descendentes, agregando-lhe o vínculo da [[Patameira]] que também instituiu<ref>*"A Casa dos Mirandas na Rua das Flores", de Marquês de Rio Maior, separata da Revista Municipal, Lisboa, 1950.</ref>. |
Assim como recebeu o [[padroado]] da lisboeta [[Igreja da São Cristóvão (Lisboa)]], na freguesia de [[São Cristóvão e São Lourenço]], onde fundou uma capela que depois foi conhecida por "sacristia velha", destinando-a para seu jazigo e de seus descendentes, agregando-lhe o vínculo da [[Patameira]] que também instituiu<ref>*"A Casa dos Mirandas na Rua das Flores", de Marquês de Rio Maior, separata da Revista Municipal, Lisboa, 1950.</ref>. |
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Revisão das 01h23min de 21 de julho de 2011
Dom Martinho Afonso Pires de Charneca ou Martinho Afonso Pires de Miranda (1360 — Lisboa, 28 de Março de 1416) foi um arcebispo português, Bispo de Coimbra e arcebispo de Braga. Também teria sido bispo do Porto, segundo alguns genealogistas.
Doutor pela Universidade de Bolonha, foi um dos principais conselheiros de Dom João I de Portugal, acompanhando tão de perto que lhe chegaram a chamar "sombra del rei" e esteve ao seu lado na Batalha de Aljubarrota[1]. Igualmente terá sido seu embaixador em França.
Igualmente terá sido aio ou mordomo-mor de D. Duarte.
Apesar de eclesiástico, Dom Martinho deixou descendência, segundo alguns investigadores antes de o ser[2], nomeadamente dando origem aos Miranda onde tinha uma quinta e, consequentemente, aos Miranda Henriques.
O rei D. João I fez-lhe doação de vários bens que tinham sido de seu irmão D. Afonso Pires, que pode ter vindo anteriormente de seu pai, entre eles precisamente a Charneca de Lisboa, do qual tomou o nome e que fazia parte o senhorio dos Lagares d´El-Rei. Assim como recebeu o padroado da lisboeta Igreja da São Cristóvão (Lisboa), na freguesia de São Cristóvão e São Lourenço, onde fundou uma capela que depois foi conhecida por "sacristia velha", destinando-a para seu jazigo e de seus descendentes, agregando-lhe o vínculo da Patameira que também instituiu[3].
Referências
- ↑ *"A Casa dos Mirandas na Rua das Flores", de Marquês de Rio Maior, separata da Revista Municipal, Lisboa, 1950.
- ↑ *"A Casa dos Mirandas na Rua das Flores", de Marquês de Rio Maior, separata da Revista Municipal, Lisboa, 1950.
- ↑ *"A Casa dos Mirandas na Rua das Flores", de Marquês de Rio Maior, separata da Revista Municipal, Lisboa, 1950.
Fontes
- http://roglo.eu/roglo?lang=pt;i=3410913
- http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=9123
- http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=17172&fview=e
Precedido por João (III) Cabeça-de-Vaca |
Bispo de Coimbra 1386 — 1398 |
Sucedido por João Afonso Esteves de Azambuja |
Precedido por João (V) Garcia |
Arcebispo de Braga 1398 — 1416 |
Sucedido por Fernando da Guerra |