Lúcio Cornélio Cipião Asiático Asiageno: diferenças entre revisões

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É mencionado pela primeira vez em [[100 a.C.]], quando se alçou em armas com os demais membros do [[senado romano|Senado]] contra [[Saturnino]]. <ref>[[Cícero]], pro Rabir. Perd. 7</ref> Em [[90 a.C.]], durante a [[Guerra Social (91–88 a.C.)|Guerra Social]], serviu como legado no [[exército romano]] escapando com dificuldade de Esérnia disfarçado de escravo durante o cerco da cidade efetuado pelo general italiano ''Vettius Scato''.<ref>[[Apiano]], De bellis civilibus, livro i. 41</ref> Em [[88 a.C.]], à morte do grande [[Senado Romano|senador]] e ''[[Princeps senatus]]'', [[Marco Emílio Escauro]], sucedeu-o como [[áugure]]. Provavelmente desempenhou a [[pretor|pretura]] em [[86 a.C.]] e obteve a [[administração provincial romana|província]] [[propretor]]iana da [[Macedônia (província romana)|Macedônia]] ([[85 a.C.]]—[[84 a.C.]]) desde a qual combateu as tribos [[Ilíria|ilírias]] e [[Trácia|trácias]]. Saqueou o [[Delfos|Santuário de Delfos]].
É mencionado pela primeira vez em [[100 a.C.]], quando se alçou em armas com os demais membros do [[senado romano|Senado]] contra [[Saturnino]]. <ref>[[Cícero]], pro Rabir. Perd. 7</ref> Em [[90 a.C.]], durante a [[Guerra Social (91–88 a.C.)|Guerra Social]], serviu como legado no [[exército romano]] escapando com dificuldade de Esérnia disfarçado de escravo durante o cerco da cidade efetuado pelo general italiano ''Vettius Scato''.<ref>[[Apiano]], De bellis civilibus, livro i. 41</ref> Em [[88 a.C.]], à morte do grande [[Senado Romano|senador]] e ''[[Princeps senatus]]'', [[Marco Emílio Escauro]], sucedeu-o como [[áugure]]. Provavelmente desempenhou a [[pretor|pretura]] em [[86 a.C.]] e obteve a [[administração provincial romana|província]] [[propretor]]iana da [[Macedônia (província romana)|Macedônia]] ([[85 a.C.]]—[[84 a.C.]]) desde a qual combateu as tribos [[Ilíria|ilírias]] e [[Trácia|trácias]]. Saqueou o [[Delfos|Santuário de Delfos]].


Pertencente ao partido de Caio Mário durante a guerra civil, em [[83 a.C.]] foi designado [[cônsul romano|cônsul]] junto a [[Caio Norbano Balbo]]. Quando [[Lúcio Cornélio Sula]] regressou à [[Itália]], Asiageno foi enviado ao sul da península para o conter. Contudo, Asiageno foi derrotado, as suas tropas mudaram ao bando de Sula, e ele próprio foi capturado junto ao seu filho Lúcio, mas foi libertado por Sula pouco depois; contudo, em [[82 a.C.]] foi banido, após o que fugiu para [[Marselha|Massilia]], onde passou o resto de vida.
Pertencente ao partido de Caio Mário durante a guerra civil, em [[83 a.C.]] foi designado [[cônsul romano|cônsul]] junto a [[Caio Norbano Balbo]]. Quando [[Lúcio Cornélio Sula]] regressou à [[Itália]], Asiageno foi enviado a sul da península para o conter. Contudo, Asiageno foi derrotado, as suas tropas mudaram ao bando de Sula, e ele próprio foi capturado junto ao seu filho Lúcio, embora foi liberto por Sula pouco depois; contudo, em [[82 a.C.]] foi banido, após o qual fugiu para [[Marselha|Massilia]], onde passou o resto de vida.


Teve também uma filha que se casou com Públio Séstio.<ref>Apiano, De bellis civilibus livro i. 82, 85, 86; [[Plutarco]] Sula 28, Sertório 6, [[Tito Lívio]], Epítome 85; [[Floro]] iii 21; [[Orósio]], Histórias livro v. 21, [[Cícero]]; Philippicae livro xii. 11, livro xiii. 1; Cícero pro Sextus 3</ref> Cícero fala favoravelmente dos dotes de oratória de Asiageno.<ref>Cícero, Epistulae ad Brutum 47</ref>
Teve também uma filha que se casou com Públio Séstio.<ref>Apiano, De bellis civilibus livro i. 82, 85, 86; [[Plutarco]] Sula 28, Sertório 6, [[Tito Lívio]], Epítome 85; [[Floro]] iii 21; [[Orósio]], Histórias livro v. 21, [[Cícero]]; Philippicae livro xii. 11, livro xiii. 1; Cícero pro Sextus 3</ref> Cícero fala favoravelmente das dotes de oratória de Asiageno.<ref>Cícero, Epistulae ad Brutum 47</ref>


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Revisão das 22h03min de 14 de outubro de 2011

 Nota: Não confundir com Lúcio Cornélio Cipião Asiático.

Lúcio Cornélio Cipião Asiático Asiageno (em latim: Lucius Cornelius L. f. L. n. Scipio Asiaticus Asiagenus) foi um político e militar da República romana.

De linhagem nobre e irrepreensível, era bisneto do general que venceu Antíoco II na Batalha de Magnésia, Lúcio Cornélio Cipião Asiático.[1]

É mencionado pela primeira vez em 100 a.C., quando se alçou em armas com os demais membros do Senado contra Saturnino. [2] Em 90 a.C., durante a Guerra Social, serviu como legado no exército romano escapando com dificuldade de Esérnia disfarçado de escravo durante o cerco da cidade efetuado pelo general italiano Vettius Scato.[3] Em 88 a.C., à morte do grande senador e Princeps senatus, Marco Emílio Escauro, sucedeu-o como áugure. Provavelmente desempenhou a pretura em 86 a.C. e obteve a província propretoriana da Macedônia (85 a.C.84 a.C.) desde a qual combateu as tribos ilírias e trácias. Saqueou o Santuário de Delfos.

Pertencente ao partido de Caio Mário durante a guerra civil, em 83 a.C. foi designado cônsul junto a Caio Norbano Balbo. Quando Lúcio Cornélio Sula regressou à Itália, Asiageno foi enviado a sul da península para o conter. Contudo, Asiageno foi derrotado, as suas tropas mudaram ao bando de Sula, e ele próprio foi capturado junto ao seu filho Lúcio, embora foi liberto por Sula pouco depois; contudo, em 82 a.C. foi banido, após o qual fugiu para Massilia, onde passou o resto de vida.

Teve também uma filha que se casou com Públio Séstio.[4] Cícero fala favoravelmente das dotes de oratória de Asiageno.[5]

Referências

  1. (Lovano, 2002), pág. 112
  2. Cícero, pro Rabir. Perd. 7
  3. Apiano, De bellis civilibus, livro i. 41
  4. Apiano, De bellis civilibus livro i. 82, 85, 86; Plutarco Sula 28, Sertório 6, Tito Lívio, Epítome 85; Floro iii 21; Orósio, Histórias livro v. 21, Cícero; Philippicae livro xii. 11, livro xiii. 1; Cícero pro Sextus 3
  5. Cícero, Epistulae ad Brutum 47

Precedido por:
Lúcio Cornélio Cina e
Cneu Papírio Carbão
Cônsul da República Romana junto a
Caio Norbano Balbo
83 a.C.
Sucedido por:
Cneu Papírio Carbão e
Caio Mário, o Jovem