Ópera Alemã de Berlim: diferenças entre revisões
m r2.7.1) (Robô: A adicionar: nl:Deutsche Oper Berlin |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
[[Imagem:Deutsche oper berlin.jpg|thumb|300px|''Deutsche Oper'', 2004.]] |
[[Imagem:Deutsche oper berlin.jpg|thumb|300px|''Deutsche Oper'', 2004.]] |
||
⚫ | |||
==História== |
|||
⚫ | |||
A história da companhia remota ao tempo em que era conhecida como ''Deutsches Opernhaus'', inaugurada em 7 de novembro de 1912 com uma performance de [[Fidelio]], ópera de [[Ludwig van Beethoven]], conduzida por Ignatz Waghalter. |
|||
Após a incorporação de Charlottenburg, num ato político alemão, o nome da residência da companhia foi mudado para ''"Städtische Oper"'' (Casa de Ópera Municipal) em 1925. Após a tomada de poder dos Nazistas em 1933, a ópera passou a ser controlada pelo Ministério Público do Entretenimento e Propaganda. O ministro [[Joseph Goebbels]] mudou o nome da companhia para Deustsches Opernhaus, competindo com a [[Ópera Estatal de Berlim]] em Mitte, sob o controle do seu rival, o Primeiro Ministro [[Hermann Göring]]. Em 1935, a construção foi remodulada por Paul Baumgarten e os lugares foram reduzidos: de 2300 para 2098. Carl Ebert, o empresário da companhia antes da Segunda Guerra Mundial, decidiu emigrar da Alemanha e foi ser o co-fundador do Festival de Ópera Glyndebourne, na Inglaterra. A casa de ópera foi destruída por um ataque aéreo em 23 de novembro de 1943. Ebert retornou para a companhia no antigo cargo, ao fim da guerra. |
|||
{{esboço-ópera}} |
|||
Após a guerra, a companhia que estava sediada no Oeste de Berlim, usou o Teatro des Westens como residência até a reconstrução do antigo prédio. O design Fritz Bornemann completou o serviço em 24 de seembro de 1961. A produção de reabertura foi [[Don Giovanni]] de [[Ludwig van Beethoven]]. O novo prédio foi inaugurado com o atual nome. |
|||
Antigos diretores musicais (Generalmusikdirectoren) incluem [[Bruno Walter]], Kurt Adler, [[Ferenc Fricsay]], [[Lorin Maazel]], [[Gerd Albrecht]], [[Jesús López Cobos]], [[Christian Thielemann]]. Em outubro de 2005 o [[maestro]] italiano Renato Palumbo foi apontado como novo diretor musical, na temporada 2006/2007.<ref>{{cite news | url=http://www.playbillarts.com/news/article/3038.html | title=Deutsche Oper Berlin Names Music Director | work=Playbill Arts| author=Ben Mattison|date=7 October 2005|accessdate=2 September 2007}}</ref>. Em outubro de 2007, a Ópera anunciou Donald Runnicles como novo diretor musical, efetivo em agosto de 2009, com um contrato inicial de cinco anos<ref>{{cite news | author=Matthew Westphal | title=In Sudden Appointment, Donald Runnicles Named Next Music Director of Deutsche Oper Berlin | url=http://www.playbillarts.com/news/article/7298.html |work=Playbill Arts|date=31 October 2007|accessdate=1 November 2007}}</ref> . Palumbo e a companhia aceitaram terminar o contrato em novembro de 2007<ref>Rosemarie Frühauf, [http://www.epochtimes.de/738514_abschied-in-berlin-von-deutsche-oper-intendantin-kirsten-harms.html "Abschied in Berlin von Deutsche Oper-Intendantin Kirsten Harms",] ''[[The Epoch Times]]'', 11 July 2011. Retrieved 24 December 2011.</ref><ref>{{cite journal | url=http://operanews.com/operanews/templates/content.aspx?id=3239 | last=Goldmann | first=A.J. | title=Die Frau ohne Schatten (Berlin, Deutsche Oper Berlin) |journal=[[Opera News]]| volume=74 | issue=6 | pages= | date=December 2009|accessdate=3 April 2011}}</ref>. |
|||
Em abril de 2001 o maestro italiano [[Giuseppe Sinopoli]] morreu no podium, enquanto conduzia a ópera [[Aida]] de [[Giuseppe Verdi]], aos 54 anos. |
|||
==Diretores Musicais== |
|||
* Ignatz Waghalter (1912–1923) |
|||
* [[Bruno Walter]] (1925–1929) |
|||
* Kurt Adler, maestro residente (1932–1933) |
|||
* Artur Rother (1935–1943, 1953–1958) |
|||
* Karl Dammer (1937–1943) |
|||
* [[Ferenc Fricsay]] (1949–1952) |
|||
* Richard Kraus (1954–1961) |
|||
* Heinrich Hollreiser, maestro chefe (1961–1964) |
|||
* [[Lorin Maazel]] (1965–1971) |
|||
* [[Gerd Albrecht]], maestro residente (1972–74) |
|||
* [[Jesús López Cobos]] (1981–1990) |
|||
* [[Giuseppe Sinopoli]] (1990) |
|||
* Rafael Frühbeck de Burgos (1992–1997) |
|||
* [[Christian Thielemann]] (1997–2004) |
|||
* Renato Palumbo (2006–2008) |
|||
* Donald Runnicles (2009–present) |
|||
{{Referências}} |
|||
[[Categoria:Casas de ópera|Berlim]] |
[[Categoria:Casas de ópera|Berlim]] |
Revisão das 19h39min de 1 de janeiro de 2012
A Ópera Alemã de Berlim (em alemão: Deutsche Oper Belin) é uma companhia de ópera localizada em Charlottenburg, um distrito de Berlim, Alemanha. A residência também é a casa do Balé Estatal de Berlim.
História
A história da companhia remota ao tempo em que era conhecida como Deutsches Opernhaus, inaugurada em 7 de novembro de 1912 com uma performance de Fidelio, ópera de Ludwig van Beethoven, conduzida por Ignatz Waghalter.
Após a incorporação de Charlottenburg, num ato político alemão, o nome da residência da companhia foi mudado para "Städtische Oper" (Casa de Ópera Municipal) em 1925. Após a tomada de poder dos Nazistas em 1933, a ópera passou a ser controlada pelo Ministério Público do Entretenimento e Propaganda. O ministro Joseph Goebbels mudou o nome da companhia para Deustsches Opernhaus, competindo com a Ópera Estatal de Berlim em Mitte, sob o controle do seu rival, o Primeiro Ministro Hermann Göring. Em 1935, a construção foi remodulada por Paul Baumgarten e os lugares foram reduzidos: de 2300 para 2098. Carl Ebert, o empresário da companhia antes da Segunda Guerra Mundial, decidiu emigrar da Alemanha e foi ser o co-fundador do Festival de Ópera Glyndebourne, na Inglaterra. A casa de ópera foi destruída por um ataque aéreo em 23 de novembro de 1943. Ebert retornou para a companhia no antigo cargo, ao fim da guerra.
Após a guerra, a companhia que estava sediada no Oeste de Berlim, usou o Teatro des Westens como residência até a reconstrução do antigo prédio. O design Fritz Bornemann completou o serviço em 24 de seembro de 1961. A produção de reabertura foi Don Giovanni de Ludwig van Beethoven. O novo prédio foi inaugurado com o atual nome.
Antigos diretores musicais (Generalmusikdirectoren) incluem Bruno Walter, Kurt Adler, Ferenc Fricsay, Lorin Maazel, Gerd Albrecht, Jesús López Cobos, Christian Thielemann. Em outubro de 2005 o maestro italiano Renato Palumbo foi apontado como novo diretor musical, na temporada 2006/2007.[1]. Em outubro de 2007, a Ópera anunciou Donald Runnicles como novo diretor musical, efetivo em agosto de 2009, com um contrato inicial de cinco anos[2] . Palumbo e a companhia aceitaram terminar o contrato em novembro de 2007[3][4].
Em abril de 2001 o maestro italiano Giuseppe Sinopoli morreu no podium, enquanto conduzia a ópera Aida de Giuseppe Verdi, aos 54 anos.
Diretores Musicais
- Ignatz Waghalter (1912–1923)
- Bruno Walter (1925–1929)
- Kurt Adler, maestro residente (1932–1933)
- Artur Rother (1935–1943, 1953–1958)
- Karl Dammer (1937–1943)
- Ferenc Fricsay (1949–1952)
- Richard Kraus (1954–1961)
- Heinrich Hollreiser, maestro chefe (1961–1964)
- Lorin Maazel (1965–1971)
- Gerd Albrecht, maestro residente (1972–74)
- Jesús López Cobos (1981–1990)
- Giuseppe Sinopoli (1990)
- Rafael Frühbeck de Burgos (1992–1997)
- Christian Thielemann (1997–2004)
- Renato Palumbo (2006–2008)
- Donald Runnicles (2009–present)
Referências
- ↑ Ben Mattison (7 October 2005). «Deutsche Oper Berlin Names Music Director». Playbill Arts. Consultado em 2 September 2007 Verifique data em:
|acessodata=, |data=
(ajuda) - ↑ Matthew Westphal (31 October 2007). «In Sudden Appointment, Donald Runnicles Named Next Music Director of Deutsche Oper Berlin». Playbill Arts. Consultado em 1 November 2007 Verifique data em:
|acessodata=, |data=
(ajuda) - ↑ Rosemarie Frühauf, "Abschied in Berlin von Deutsche Oper-Intendantin Kirsten Harms", The Epoch Times, 11 July 2011. Retrieved 24 December 2011.
- ↑ Goldmann, A.J. (December 2009). «Die Frau ohne Schatten (Berlin, Deutsche Oper Berlin)». Opera News. 74 (6). Consultado em 3 April 2011 Verifique data em:
|acessodata=, |data=
(ajuda)