Cutia: diferenças entre revisões
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'''''Dasyprocta''''' |
O gênero '''''Dasyprocta''''' recebe vários nomes populares: '''cutia''', '''acuchi''', '''acouti''', '''aguti''' e '''acuti'''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 515</ref>. São [[mamífero]]s [[roedores]] de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 centímetros. Sete espécies de cutias habitam o território [[brasil]]eiro<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 515</ref>. |
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== Etimologia == |
== Etimologia == |
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"Cutia", "acuchi", "acouti", "aguti" e "acuti" são originários do termo [[Língua tupi|tupi]] para o animal: ''aku'ti''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 515</ref>. |
"Cutia", "acuchi", "acouti", "aguti" e "acuti" são originários do termo [[Língua tupi|tupi]] para o animal: ''aku'ti''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 515</ref>. |
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As cutias têm apenas vestígio de [[cauda]], extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e [[pé]]s compridos com cinco [[dedo]]s, sendo três desenvolvidos, com [[unha]]s cortantes equivalentes a pequenos [[casco (navio)|casco]]s e o quinto dedo muito reduzido. [[herbívoro|Herbívoras]], as cutias se alimentam de [[semente]]s e [[fruto]]s. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Sua coloração é variável entre as [[espécie]]s. |
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A sua pelagem apresenta um efeito especial, aparentando ser dourada. Cada pelo possui zonas de várias cores, desde branco a castanho escuro. Este efeito de zonagem, comum em muitos outros animais tais como o [[lobo-cinzento]], é causado por uma substância chamada [[eumelanina]], que, durante o crescimento do pelo, é produzida de forma intermitente, dando origem a esse efeito. Por esta razão, é usada a designação "aguti" para se referir genericamente a este efeito na pelagem dos animais. |
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==Espécies== |
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*''[[Dasyprocta aguti]]'' <small>Linnaeus, 1766</small> |
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*''[[Dasyprocta azarae]]'' <small>Lichtenstein, 1823</small> |
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*''[[Dasyprocta coibae]]'' <small>Thomas, 1902</small> |
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*''[[Dasyprocta cristata]]'' <small>(É. Geoffroy, 1803)</small> |
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*''[[Dasyprocta fuliginosa]]'' <small>Wagler, 1832</small> |
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*''[[Dasyprocta guamara]]'' <small>Ojasti, 1972</small> |
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*''[[Dasyprocta kalinowskii]]'' <small>Thomas, 1897</small> |
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*''[[Dasyprocta leporina]]'' <small>(Linnaeus, 1758)</small> |
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*''[[Dasyprocta mexicana]]'' <small>Saussure, 1860</small> |
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*''[[Dasyprocta prymnolopha]]'' <small>Wagler, 1831</small> |
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*''[[Dasyprocta punctata]]'' <small>Gray, 1842</small> |
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*''[[Dasyprocta ruatanica]]'' <small>Thomas, 1901</small> |
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* WOODS, C. A.; KILPATRICK, C. W. ''Infraorder Hystricognathi''. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.). '''Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference'''. 3. ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2005. v. 2, p. 1538-1600. |
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== Ligações externas == |
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[[Categoria:Mamíferos do Brasil]] |
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[[Categoria:Roedores]] |
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[[Categoria:Fauna do Ceará]] |
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A cutia tem população significante no Bioma Mata de Araucária - Pinheiros do Paraná - no sul do Brasil. Esse mamífero é um importante dispersor natural de sementes(Pinhão) das araucárias, realizando, por conseguinte, zoocoria (dispersão de semente por meio de animais). |
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[[bg:Агути]] |
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[[br:Agouti]] |
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[[ca:Agutí]] |
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[[cy:Agwti]] |
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[[de:Agutis]] |
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[[diq:Aguti]] |
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[[en:Common agouti]] |
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[[eo:Agutio]] |
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[[es:Dasyprocta]] |
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[[et:Aguuti]] |
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[[eu:Dasyprocta]] |
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[[fr:Dasyprocta]] |
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[[gn:Akuti]] |
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[[hr:Aguti]] |
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[[hu:Dasyprocta]] |
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[[io:Agutio]] |
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[[it:Aguti]] |
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[[ka:აგუტი]] |
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[[kk:Агути]] |
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[[ko:아구티]] |
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[[ky:Агути сымалдуулар]] |
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[[lt:Tikrieji agučiai]] |
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[[ml:അഗൂട്ടി]] |
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[[nl:Agoeti's]] |
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[[nv:Shádiʼááhdę́ę́ʼ łéʼétsoh bitseeʼ ádinígíí]] |
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[[pl:Dasyprocta]] |
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[[qu:Chiwayru]] |
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[[ru:Агути]] |
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[[sh:Aguti]] |
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[[sv:Agutier]] |
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[[tr:Aguti]] |
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[[uk:Агуті]] |
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[[vi:Dasyprocta]] |
Revisão das 21h30min de 5 de março de 2013
Cutia | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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O gênero Dasyprocta recebe vários nomes populares: cutia, acuchi, acouti, aguti e acuti[1]. São mamíferos roedores de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 centímetros. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro[2].
Etimologia
"Cutia", "acuchi", "acouti", "aguti" e "acuti" são originários do termo tupi para o animal: aku'ti[3].
Descrição
As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos e o quinto dedo muito reduzido. Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Sua coloração é variável entre as espécies.
A sua pelagem apresenta um efeito especial, aparentando ser dourada. Cada pelo possui zonas de várias cores, desde branco a castanho escuro. Este efeito de zonagem, comum em muitos outros animais tais como o lobo-cinzento, é causado por uma substância chamada eumelanina, que, durante o crescimento do pelo, é produzida de forma intermitente, dando origem a esse efeito. Por esta razão, é usada a designação "aguti" para se referir genericamente a este efeito na pelagem dos animais.
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 515
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 515
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 515
A cutia tem população significante no Bioma Mata de Araucária - Pinheiros do Paraná - no sul do Brasil. Esse mamífero é um importante dispersor natural de sementes(Pinhão) das araucárias, realizando, por conseguinte, zoocoria (dispersão de semente por meio de animais).