Through the Looking-Glass: diferenças entre revisões

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'''''Through the Looking-Glass and What Alice Found There''''' (publicado no [[Brasil]] como '''''Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá''''', e em [[Portugal]] como '''''Alice do Outro Lado do Espelho''''') é um [[livro]] de [[1871]], a continuação do célebre ''[[Alice's Adventures in Wonderland]]'' (''Alice no País das Maravilhas''), de 1865. O autor é Charles Lutwidge Dogson, conhecido como [[Lewis Carroll]] (1832-1898).
'''''Through the Looking-Glass and What Alice Found There''''' (publicado em [[Portugal]] como '''''Alice do Outro Lado do Espelho''''' e no [[Brasil]] como '''''Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá''''' e ainda '''''Alice No País Dos Espelhos''''') é um [[livro]] de [[1871]], a continuação do célebre ''[[Alice's Adventures in Wonderland]]'' (''Alice no País das Maravilhas''), de 1865. O autor é Charles Lutwidge Dogson, conhecido como [[Lewis Carroll]] (1832-1898).


Em ''Alice no País das Maravilhas'', a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um [[xadrez|jogo de xadrez]] - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.
Em ''Alice no País das Maravilhas'', a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um [[xadrez|jogo de xadrez]] - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.

Revisão das 04h05min de 2 de junho de 2013

 Nota: Para outros significados de Through the Looking Glass, veja Through the Looking Glass (desambiguação).
Through the Looking-Glass
Alice Através do Espelho - E o Que Ela Encontrou Lá
Through the Looking-Glass
Jabberwocky, um personagem de Alice do outro lado do espelho.
Autor(es) Lewis Carroll
Idioma inglês
País Reino Unido
Gênero infantojuvenil
Ilustrador John Tenniel
Editora Macmillan
Formato capa dura
Lançamento 1871
Páginas 224

Through the Looking-Glass and What Alice Found There (publicado em Portugal como Alice do Outro Lado do Espelho e no Brasil como Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá e ainda Alice No País Dos Espelhos) é um livro de 1871, a continuação do célebre Alice's Adventures in Wonderland (Alice no País das Maravilhas), de 1865. O autor é Charles Lutwidge Dogson, conhecido como Lewis Carroll (1832-1898).

Em Alice no País das Maravilhas, a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um jogo de xadrez - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.

Carroll, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso e feérico que ridicularizava a compostura exigida às histórias edificantes e moralistas que eram lidas para os pequenos súditos da Inglaterra vitoriana. Um claro exemplo é o momento em que a sentenciosa Rainha Vermelha diz: "Fale só quando falarem com você". Alice observa que, se essa regra fosse seguida por todos igualmente, a conversa deixaria de existir.[1] Porém, tanto Alice no País das Maravilhas quanto Alice Através do Espelho mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras-primas da literatura fantástica de todos os tempos, para leitores de todas as idades.

No Brasil, uma das traduções mais conhecidas - com uma linguagem dirigida ao público infantil, foi feita por Monteiro Lobato; outra, mais erudita e fiel ao original, é de Augusto de Campos.

Referências

  1. «No subterrâneo da fantasia». Veja. 21 de abril de 2010. Consultado em 7 de maio de 2010 

Ligações externas

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