Edifício Andraus: diferenças entre revisões
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Remoção de bobagem sem fontes. "Foi palco de uma das maiores tragédias da história de São Paulo" é tentativa de dar mais notoriedade ao que aconteceu. Vamos nos ater ao fatos. |
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== Incêndio == |
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Revisão das 06h06min de 9 de junho de 2013
Arquiteto |
Majer Botkowski (d) |
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Período de construção |
1957 - 1962 |
Pedra fundamental |
1957 |
Abertura |
1962 |
Status |
Completo |
Uso |
Escritórios. |
Altura |
Telhado : 115 m |
---|---|
Área |
980 m2 |
Pisos |
32 |
Elevador |
3 |
Localização | |
---|---|
Localização | |
Coordenadas |
O edifício Andraus é um conhecido edifício no Centro da cidade de São Paulo que está localizado no distrito da República, na esquina da avenida São João com a rua Pedro Américo. Possui 115 metros de altura e 32 andares, tendo sua construção finalizada no ano de 1962. Originalmente, o edifício chamar-se-ia "Edifício 50", por ser o quinquagésimo a ser erguido pela construtora Organização Construtora e Incoporadora Andraus (Ocian), mas esta acabou optando por mudar o nome, em homenagem a seu fundador.[1]
Houve um incêndio em 24 de fevereiro de 1972, com 16 mortos e 330 feridos.[carece de fontes]
Incêndio
A possível causa do incêndio em 1972 teria sido uma sobrecarga no sistema elétrico. O fogo iniciou-se no segundo pavimento e consumiu o prédio, que reunia escritórios empresariais, entre eles os das multinacionais Henkel e Siemens. Hoje recuperado, abriga repartições públicas e é ainda conhecido como "Prédio da Pirani", por à época da tragédia abrigar em seus primeiros andares, térreo e subsolos uma popular loja hoje não mais em atividade.
O fato de o edifício ser lembrado pela catástrofe ali ocorrida não diminui a importância arquitetônica dele, que é um dos mais conhecidos arranhacéus de São Paulo, de grande imponência e forma geométrica inconfundível.
Vítimas
Entre as vítimas fatais, dois executivos da Henkel: Paul Jürgen Pondorf, presidente da empresa, e Ottmar Flick. Também foi destruído seu escritório central. A maioria dos sobreviventes da tragédia, impossibilitados de utilizar as escadas de emergência, optaram por subir ao último pavimento do edifício, onde ficaram até que os bombeiros controlassem o fogo. Foram posteriormente resgatados de helicóptero pelo piloto Olendino de Souza.
Consequências
Transmitido pela televisão ao vivo, as cenas de pessoas jogando-se do alto da construção chocaram o mundo, suscitando as primeiras discussões sobre segurança em edifícios no Brasil — algo negligenciado até então —, o que foi reforçado com uma tragédia ainda maior, também em São Paulo: o incêndio do Edifício Joelma, alugado pela instituição financeira Crefisul, ocorrido em 1974.
Referências
Ligações externas